Maconha aumenta risco de depressão, diz pesquisa


Probabilidade de desenvolver a doença é agravada com o consumo da droga por jovens vulneráveis a quadros depressivos.
Quem fuma maconha corre o risco de desenvolver distúrbios graves, como esquizofrenia e psicose. Uma nova pesquisa feita na Holanda adiciona mais um problema causado pela droga. De acordo com um estudo feito no Instituto de Ciência Comportamental da Universidade Radboud de Nijmegen, na Holanda, a droga aumenta o risco de desenvolver sintomas depressivos em jovens geneticamente vulneráveis. A pesquisa foi publicada na versão online do Addiction Biology, periódico científico da Sociedade Britânica para o Estudo da Dependência.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Testing bidirectional effects between cannabis use and depressive symptoms: moderation by the serotonin transporter gene
Onde foi divulgada: revista Addiction Biology Online
Quem fez: Roy Otten
Instituição: Instituto de Ciência Comportamental da Universidade Radboud de Nijmegen, na Holanda
Dados de amostragem: 310 adolescentes, por 4 anos
Resultado: O estudo mostrou que o consumo de maconha aumentou os sintomas depressivos nos adolescentes geneticamente vulneráveis.
A maioria da população é vulnerável. Segundo o estudo, duas em cada três pessoas apresentam uma variação no gene transportador de serotonina, um neurotransmissor também conhecido como 5-HT. Tal variante pode ser responsável por tornar uma pessoa mais sensível a desenvolver depressão.
A pesquisa recolheu, durante quatro anos, informações de 310 adolescentes. A cada ano, os jovens responderam questões sobre assuntos como comportamento e sintomas de depressão. A variação do gene da serotonina foi determinante para os resultados: o consumo de maconha aumentou os sintomas depressivos nos adolescentes que apresentavam tal variante.
"Esse efeito da droga é forte, mesmo se levarmos em conta uma série de outras variantes que causam a depressão, como uso de álcool, personalidade e situação socioeconômica. Algumas pessoas podem pensar que jovens com disposição a depressão comecem a consumir maconha como uma forma de automedicação e que a presença de sintomas depressivos seja o fator que leve ao consumo da droga. Entretanto, nesse estudo a longo prazo, mostramos que não é o caso”, diz Roy Otten, principal autor da pesquisa.
Em estudo feito pelo IBGE em 2009, 8,7% dos estudantes entre 13 e 15 anos disseram já haver experimentado alguma droga ilícita. Na Holanda, onde foi feita essa pesquisa, o uso de maconha entre jovens é expressivo: 12% dos adolescentes de 16 anos disseram ter usado maconha ao longo do mês anterior. Além de um pior desempenho escolar, o uso da droga pode aumentar o risco de desenvolver esquizofrenia e psicose.
Para os pesquisadores, conhecer os efeitos negativos do consumo de maconha é importante, pois, para um grande número de pessoas, entre outros prejuízos, seu uso pode aumentar o risco de depressão a longo prazo. [Fonte: UNIAD]

Álcool pode prejudicar memória de adolescentes


As mulheres sofrem mais com o efeito do álcool do que os homens. Segundo uma pesquisa publicada no Alcoholism: Clinical and Experimental Research, isso acontece porque o metabolismo do álcool nas mulheres não é igual ao dos homens. As mulheres se embriagam com uma quantidade mais baixa de álcool do que os homens porque elas têm mais tecido gorduroso no corpo do que o sexo masculino. As variações na absorção de álcool no decorrer do ciclo menstrual também são as responsáveis  pela baixa tolerância da bebida nas mulheres. Por causa dessa baixa tolerância à bebida, os cérebros das jovens se tornam mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool.
Aquelas que bebem demais em curto espaço de tempo podem ter problemas ao dirigir e em praticar esportes com movimentos complexos. O estudo concluiu que as adolescentes que bebiam muito tinham menos atividade no cérebro comparado com as que não bebiam. Essa diferença pode prejudicar também a concentração, principalmente na hora de fazer cálculos. Por Carolina Abranches. [Fonte: UNIAD]

Álcool é mais nocivo que LSD e maconha, diz estudo


A cocaína ficou em segundo lugar no ranking de drogas perigosas:
O álcool é mais perigoso do que drogas como maconha, LSD e ecstasy, de acordo com um estudo publicado na última edição da revista médica especializada The Lancet.
Médicos da Universidade de Bristol e do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Gretanha desenvolveram um novo sistema de classificação que, segundo eles, reflete melhor os riscos representados por cada droga.
O método usado atualmente na Grã-Bretanha "não funciona" e deveria ser mudado, de acordo com os especialistas.
A equipe avaliou o risco de 20 drogas em nove categorias, que foram então combinadas para produzir uma avaliação geral de risco.
Para melhor comparar os riscos, foram incluídas cinco drogas legais, entre elas, o tabaco e o álcool.
    As mais perigosas1. Heroína2. Cocaína3. Barbitúricos4. Metadona 'de rua'5. Álcool6. Quetamina7. Benzodiazepinas (calmantes)8. Anfetaminas9. Tabaco10. Buprenorfina (derivado do ópio)
O álcool ficou em quinto lugar no novo ranking. A droga mais perigosa, segundo os especialistas, é a heroína, seguida da cocaína e de barbitúricos.
Erva
O ecstasy ficou em 18º lugar, enquanto a maconha foi considerada a 11ª droga mais perigosa – atrás do tabaco, que ficou em nono.
Os pesquisadores dizem que o atual sistema, que separa as drogas em três classes – A, B e C –, é muito arbitrário e não dá informações específicas ou os riscos relativos de cada droga.
O novo ranking deve ser recomendado pelos especialisas ao governo britânico no segundo semestre.
Uma comissão também deve realizar uma ampla revisão da política sobre drogas do governo nos próximos três anos.
A principal diferença no novo ranking é que ele avalia o risco que que as drogas representam para o indivíduo, para a sociedade e se provocam dependência.
Para os cientistas, o fato de 500 mil pessoas na Grã-Bretanha tomarem ecstasy todo o fim de semana prova a necessidade de uma reforma na legislação sobre drogas no país.
"O sistema atual não funciona. Vamos tratas as pessoas como adultos. Temos que ter um debate muito mais pensado sobre como lidar com drogas perigosas", afirmou o professor David Nutt, da Universidade de Bristol.
O especialista ressaltou ainda que pelo menos uma pessoa por semana morre na Grã-Bretanha por consumo excessivo de álcool, enquanto menos de dez mortes por ano são registradas por consumo de ecstasy. [Fonte: UNIAD]

Lei contra violência nas escolas pode ter nome de professor assassinado

Os participantes de audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado desejam que a lei a ser criada para combater a violência contra os professores tenha o nome de Carlos Mota, professor que foi assassinado em junho de 2008 no Distrito Federal, em represália à sua atuação contra as drogas na escola pública que dirigia. Dos quatro acusados pelo crime, três eram alunos da escola.
O debate da comissão contou com a participação de membros da família do professor, inclusive a viúva, a também professora Rita de Cássia Pereira, e de seu pai, Marcelo Pereira. A audiência, dirigida pelo presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), teve por finalidade debater o projeto (PLS 191/09), uma sugestão de professores do Rio Grande do Sul que ganhou formato de proposta legislativa por iniciativa do próprio Paim.
O texto qualifica a violência contra o professor como sendo qualquer ação ou omissão praticada direta ou indiretamente por aluno, seus pais ou responsáveis, ou ainda terceiros, em razão do exercício da profissão da vítima. A matéria já ganhou parecer favorável na Comissão de Educação, Cultura e Esporte.
Na CDH, entretanto, o voto do relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), é contrário. O argumento é de a criação de novas medidas repressivas, além das que já existem na legislação, podem dificultar ainda mais o bom funcionamento das escolas.
Ao fim da audiência, ficou definido que será tentado um acordo com o relator para a elaboração de um substitutivo do projeto, que receberá decisão terminativa Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). [Fonte: Terra]

Núcleo tenta prevenir conflitos entre professor e aluno - Entrevista para o jornal AN

A Gerência Regional de Educação em Joinville tem até um programa específico para tratar dos problemas que envolvem a relação professor-aluno: é o Núcleo de Educação e Prevenção (Nepre), que atua em várias áreas, entre elas a capacitação de professores que sofrem com agressões de alunos, sejam elas físicas ou verbais. O coordenador pedagógico do programa, Jorge Schemes, diz que não é possível mensurar o número de ocorrências como estas nas escolas, já que nem todos os professores se manifestam.


“Posso dizer que é cada vez mais comum. Nós trabalhamos para incentivar o professor a denunciar, se for preciso, até a registrar boletim de ocorrência”, disse Schemes. O coordenador deu dois exemplos recentes, que chamaram a atenção. O primeiro deles foi em uma turma do segundo grau. “A professora de química ia dar a primeira aula naquela turma. Quando foi sentar, tinha 20 tachinhas na cadeira, embaixo de um pano. Ela registrou um BO e os adolescentes hoje respondem por ato infracional”, relatou.O outro exemplo é de uma situação de constrangimento cada vez mais comum. “Os alunos tiraram uma foto do professor com o celular, sem que ele soubesse. Dias depois, viu que foi criada uma página no orkut com o nome ‘Eu odeio o professor’. Ele tirou cópias de todas as páginas e conseguiu ser indenizado por danos morais”, disse ainda Schemes.O que o Nepre faz é oferecer capacitação para orientar os professores como agir em situações de conflito como estas. “Temos de tomar cuidado também para não abusar da autoridade. Para evitar conflitos, damos dicas de casos de disciplina e indisciplina e como lidar em cada momento.”, afirma. [Fonte: AN]


Oratória na Escolas: Qual o Meu Jeito de Mudar o Mundo?

CONVITE: Pré-Conferência Municipal da Criança e do Adolescente de Joinville



Convite:
 
Pré-Conferência Municipal da Criança e do Adolescente de Joinville
 
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente tem o prazer de convidá-lo para a Pré-Conferência Municipal da Criança e do Adolescente.Este evento irá discutir alguns temas como: Diversidade, Empregabilidade, Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE, Protagonismo, Controle Social, É sério, vamos brincar de cidadão? Prevenção ao Uso de Drogas. Na oportunidade serão escolhidos os adolescentes delegados para participarem da IX Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que tem como tema central: Mobilizando, Implementando e Monitorando a Política e o Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no Município.
 
Data: 19/10/2011 - quarta-feira
Local: Câmara de Vereadores de Joinville
Rua : Avenida Hermann August Lepper, 1110 - Saguaçú
Horário: 8 às 12 horas
 
Aguardamos a sua presença!
 
 
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA
Rua Afonso Penna, 840 - Bucarein
CEP 89202-400 Joinville-SC
Fones: (47) 3432-8544/9639-6754.
robson.duvoisin@joinville.sc.gov.br

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