Ministério cancela distribuição de kits sobre educação sexual nas escolas


As histórias em quadrinhos foram elaboradas no governo Lula para auxiliar professores em salas de aula

 
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, cancelou a distribuição de kits que abordam sobre temas relacionados à educação sexual em escolas do País. Treze secretarias estaduais do Norte e Nordeste, contudo, chegaram a receber o kit que ainda não havia sido distribuído nas escolas.  O ministério informou que o material será recolhido, pois não passou por avaliação do atual conselho editorial da pasta e de uma comissão do MEC. As informações são do Jornal Folha de S. Paulo.
As histórias em quadrinhos foram elaboradas no governo Lula para auxiliar professores em salas de aula. Produzido em 2010 pelos ministérios da Saúde e da Educação, com o apoio da Unesco e de desenhistas renomados como Eddy Barrows (Lanterna Verde e Superman), o material trata de assuntos como adolescência, direitos sexuais, aids e homossexualidade. [Fonte: Terra]

Programa Saúde na Escola 2013 - Clique na Imagem!


A prevenção da obesidade e o cuidado com a saúde ocular são os focos da Semana de Mobilização Saúde na Escola 2013. O slogan deste ano da campanha é “A Saúde e a Educação Juntas no Mesmo Ritmo”. A estratégia faz parte do Programa Saúde na Escola (PSE).

ABGLT denuncia apostila de escola do CE por conteúdo homofóbico



O material foi distibuído a alunos do terceiro ano do ensino médio
Foto: Reprodução



Uma apostila de física distribuída a alunos do terceiro ano do ensino médio do colégio Farias Brito, de Fortaleza (CE), levou a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT)  a encaminhar uma denúncia ao Ministério Público do Ceará e ao Ministério da Educação (MEC) por homofobia. Em uma ilustração sobre o princípio da repulsão, a apostila apresenta dois meninos com setas em sentidos opostos e duas meninas na mesma situação, indicando que apenas menino e menina podem estar próximos.
A entidade disse que recebeu a reclamação sobre o material por um aluno da escola. Ele teria percebido o cunho homofóbico da ilustração durante uma aula de física sobre prótons e elétrons no dia 14 de fevereiro. "O menino disse que a ilustração foi motivo de piada na sala de aula entre os professores e estudantes. Ele nos encaminhou um e-mail dizendo que tinha lavado a alma com a denúncia", afirmou Toni Reis, presidente da ABGLT.
Queremos que essa cartilha seja revista, que coloque exemplos que não incentivem o preconceito e a discriminação dentro da escola - Toni ReisPresidente da ABGLT

Segundo Reis, a entidade espera que o MP tome providências para que o material seja retirado de circulação. "Falamos com o MEC também. Queremos que essa cartilha seja revista, que coloque exemplos que não incentivem o preconceito e a discriminação dentro da escola", disse.
O diretor-superintendente da Organização Farias Brito, Tales Cavalcante, negou que o material tenha caráter homofóbico. "A ilustração apresenta crianças com mais ou menos dois anos. Nesta idade não tem o menor sentido admitir que elas vão cogitar pensar em homossexualismo. É apenas um recurso didático que o professor utilizou para explicar as cargas diferentes se atraindo", justificou. Ele ainda afirmou que a escola não identificou o aluno que fez a denúncia e chegou a cogitar que tenha sido uma ação de colégios concorrêntes.
"Quando há alguma reclamação, os alunos procuram os professores, coordenadores. Mas não houve nada nesse sentido, o que significa que pode ser mais uma vez um concorrente pelo ato de o Farias Brito ser uma das melhores escolas do Brasil", disse ao citar o elevado número de alunos aprovados no vestibular do Instituto da Aeronáutica (ITA), o mais difícil do Brasil. [Fonte: Terra]

Bullying não deve ser tipificado como crime, defendem organizações


A proposta do novo Código Penal de tipificar como crime a prática de bullying recebeu críticas de organizações da área da criança e do adolescente. "Isso é criminalizar a adolescência", disse a assessora de Políticas Públicas da Fundação Abrinq, Katerina Volcov. As organizações defendem que a proposta seja retirada do texto do novo Código Penal. "A gente acredita que o bullying tem que ser tratado de forma pedagógica, dentro do espaço escolar", completou Volcov.
De acordo com a Pesquisa Nacional da Saúde do Escolar (Pense), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 21% dos casos de bullying ocorrem nas salas de aula, mesmo com os professores presentes. Classificado como "intimidação vexatória" pela proposta do novo Código Penal, o bullying - ato de agredir fisicamente ou verbalmente algum menor de idade, de forma intencional e continuada - poderá ser considerado infração se for praticado por adolescentes.
O autor da prática, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, receberá medidas socioeducativas, como prestação de serviços, acompanhamento e internação e poderá resultar em até quatro anos de prisão quando o autor for maior de idade.
Além da proposta do novo Código Penal, as organizações analisaram 375 projetos em tramitação na Câmara e no Senado que tratam de temas envolvendo o público infantojuvenil. Entre os temas considerados prioritários estão a restrição de propaganda para crianças, o debate sobre a internação compulsória de crianças e adolescentes usuários de drogas a redução da maioridade penal.
A adolescente Isabella Coelho Araújo, integrante do projeto Onda: Adolescentes em Movimento pelos Direitos disse ser contra a redução e defendeu a melhoria nas medidas socioeducativas. "O caminho é a gente investir em medidas para recuperar esses jovens."
As organizações não governamentais defendem ainda a aprovação do Plano Nacional de Educação. Atualmente o projeto encontra-se no Senado. Após a aprovação na Casa, será encaminhado novamente à Câmara. A expectativa é que seja aprovado ainda em 2013. O plano, encaminhado ao Congresso em dezembro de 2010, contém as metas para os próximos dez anos na educação.
"O objetivo é construir uma agenda de prioridades para os temas relacionados a crianças e adolescentes que estão no Congresso", disse a assessora política do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Cléo Manhas. As organizações consideram necessário mobilizar a sociedade e o Parlamento para questões considerados sensíveis. "Queremos realizar audiências públicas para debater este e outros temas, vamos fazer também uma carta pública e um abaixo-assinado virtual para pedir a retirada do bulliyng do Código Penal. Estamos sendo proativos", acrescentou Manhas.[Fonte: Terra]

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