Estudo aponta papel da escola para evitar obesidade infantil


Pesquisadores da Universidade de Indiana acompanharam por 18 meses alunos de escolas americanas que participam de um programa para evitar a obesidade infantil e concluíram que o consumo de refrigerantes, a frequência das refeições e quantidade de tempo em frente da TV ou de computadores influenciam no peso dos alunos. De acordo com o estudo, a escola tem um papel decisivo para evitar a obesidade entre crianças e adolescentes.
"As escolas e as famílias podem ser capazes de conseguir concentrar-se nesses fatores de risco modificáveis, diminuindo o fardo da obesidade infantil", disse Dong-Chul Seo, professor adjunto na Escola de Saúde Pública UI-Bloomington. Segundo ele, uma das principais iniciativas para ajudar a garantir um peso saudável é a prática de esportes dentro das escolas, evitando que as crianças fiquem por muito tempo sentadas em frente ao computador ou à TV.
O programa implementado pelas escolas dos estados de Illinois, Indiana e Kentucky tem como finalidade estimular a educação física, controlar a alimentação oferecida - sem ingestão de refrigerantes e alimentos gordurosos - com novos programas nutricionais, além de envolver os funcionários e a comunidade escolar na redução dos fatores de risco para a obesidade. De acordo com os pesquisadores que acompanharam o programa, foi possível observar resultados concretos em 18 meses.
"Incentivar os alunos a manter um padrão regular de alimentação, com ao menos três refeições diárias, parece ser uma boa estratégia para ajudar os alunos a alcançar o peso saudável", disse Seo, que apoia a decisão polêmica, tomada em Nova York, de proibir o consumo de refrigerante nas escolas. Segundo ele, os resultados comprovam o impacto dos refrigerantes para o aumento do peso em crianças. [Fonte: Terra]

CONVITE


PAIR – Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento a Violência Sexual Infanto-Juvenil 

No Ano de 2011 através da Secretaria de Assistência Social - Gerencia de Unidade de Proteção Social Especial, Joinville teve um projeto aprovado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, sendo que o referido projeto tratava da Implantação do PAIR - Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento a Violência Sexual Infanto-Juvenil no Município de Joinville.
        
Com a finalidade de apresentar a proposta de trabalho do PAIR e promover a mobilização das forças locais para esse processo, acontecerá uma reunião de articulação politica e institucional com o governo, sociedade civil, e com representantes das instituições que trabalham na promoção, defesa e garantia de direitos de crianças e adolescentes.

LOCAL: Anfiteatro do Colégio Elias Moreira
ENEDEREÇO: Rua Coronel Francisco Gomes, 1.290
DATA: 05\11\2012
HORÁRIO: 13:30 as 18:00 horas

PÚBLICO ALVO: Profissionais das Secretarias de Saúde, Educação, Cultura, Esporte, membros da Rede de Garantia de Direitos da criança e do adolescente e rede socioassistencial do Município de Joinville.

APRESENTAÇÃO: FADEMS – Fundação de Apoio ao Desenvolvimento da Educação de Mato Grosso do Sul – Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

ORGANIZAÇÃO: Secretaria de Assistência Social – Gerencia de Unidade de Proteção Social Especial – CREAS - PAEFI

INSCRIÇÕES : Preencher ficha em anexo e enviar para o seguinte e-mail -  pairjoinville@gmail.com.br

INFORMAÇÕES: Através do telefone 3422-6925 ou e-mails paefi.bucarein@hotmail.com / pairjoinville@gmail.com.br


FICHA DE INSCRIÇÃO
Nome: 
Cargo/Função: 
Instituição que Representa: 
Fone: (47) 
E-mail: 


IMPLANTAÇÃO DO PAIR – PROGRAMA DE AÇÕES INTEGRADAS E REFERENCIAIS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL INFANTO-JUVENIL NO MUNICÍPIO DE JOINVILLE/SC

A violência contra crianças e adolescentes é um fenômeno antigo, entretanto, o conhecimento aprofundado do tema e seu enfrentamento são aspectos recentes, e exigem, por parte dos profissionais que atuam na área, um processo constante de aperfeiçoamento, para garantir uma intervenção técnica e humanizada, de proteção e respeito às especificidades da criança e do adolescente. Diante da complexidade que envolve as situações de violência sexual infanto-juvenil, o Plano Nacional para o seu Enfrentamento (2002), estabelece diretrizes para o desenvolvimento das ações e aponta a necessidade da articulação destas para garantir resultados efetivos.
Nesse contexto, o PAIR – Programa de Ações Integradas e Referenciadas de Enfrentamento à Violência Sexual Infanto Juvenil, de iniciativa da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, visa capacitar e assessorar os profissionais dos diferentes órgãos e secretarias, que atuam na proteção, defesa e no atendimento de crianças e adolescentes, integrando as ações desenvolvidas nessa área. Diz respeito a uma metodologia de articulação de políticas de intervenção de rede, assentada na Doutrina de Proteção Integral da Criança e do Adolescente, tendo como base os eixos do Plano Nacional de Enfrentamento a Violência. Este Programa foi implantado nos territórios brasileiros inicialmente em 2003 em 06 Municípios e devido aos bons resultados ano a ano o Governo Brasileiro tem buscado a sua expansão. Ressaltamos que implantando o PAIR em Joinville o Município será o primeiro a desenvolver o Programa no Estado de Santa Catarina.
A Secretaria de Assistência Social através do Serviço de Enfrentamento a Violência elaborou um projeto para a implantação desse Programa, considerando a grande demanda para atendimento nessa área, 423 famílias sendo que 80% das situações se referem à ocorrência de violência sexual infanto-juvenil; e a necessidade de integrar as ações desenvolvidas -  os dados do primeiro semestre/2011 apontaram que 12% das situações de violência sexual infanto-juvenil contemplaram a articulação prevista, contrapondo os demais 88%, onde constatou-se a desarticulação da rede (apesar da já existência de um Protocolo de Atendimento a Vítimas de Violência Sexual no município).
A implantação do PAIR compreende várias etapas, iniciando com a articulação da rede e levantamento de dados através de um diagnóstico da situação atual, realização de um seminário, capacitação dos operadores e agentes que compõem a rede de atendimento, defesa e responsabilização, bem como o desenvolvimento de metodologias de intervenção interdisciplinar e intersetorial, assessoria técnica e monitoramento das ações.
Objetiva atingir diretamente aproximadamente 250 profissionais e com isso ofertar atendimento qualificado e técnico, e indiretamente, as crianças e adolescentes com direitos violados por ocorrência de violência sexual bem como suas famílias, que serão os maiores beneficiários com a execução do projeto, além das demais crianças, adolescentes e famílias que participarão das ações de mobilização, protagonismo e prevenção.
Com a implantação do Programa pretende-se aprimorar os eixos que permeiam a rede de atendimento municipal como as ações de prevenção, o fortalecimento da materialização do protocolo de atendimento as vítimas de violência sexual, qualidade e especialidade necessárias às intervenções multifacetadas que requerem o fenômeno da violência sexual. Com vistas a multiplicar as informações pretende-se buscar a criação de comissões específicas para divulgar e desenvolver planos operativos locais ampliando a representatividade dos atores, ações integradas e referenciadas podendo ser viabilizado por meio dos Centros de Referência de Assistência Social – CRAS e Centros de Referência Especializado de Assistência Social CREAS existentes, articulando com a rede socioassistencial governamental, não governamental, Universidades locais e as demais políticas públicas possibilitando ações permanentes na execução da política de atendimento.

Letícia Nagel e Fabiane Sander Rokenbach
Gerência de Unidade de Proteção Social Especial

Professora cria remédio contra bullying em escola da periferia de São Paulo


São Paulo – Quando adolescente, a professora Deyse da Silva Sobrino media 1,72 metro e pesava 45 quilos. A garota alta e magra sofria quando era chamada pelos colegas de “pau de catar balão” e “vareta de bilhar”. Na época, o termo bullying ainda não existia, mas a prática de criar apelidos maldosos e agredir de forma física ou verbal já fazia parte do cotidiano das escolas.

Atualmente, Deyse tem 60 anos e três formações: biologia, pedagogia e direito. Ela dá aulas há 42 anos e tenta passar aos seus alunos ensinamentos que vão além da informática que ministra na Escola Municipal de Ensino Fundamental José Bonifácio, localizada na zona leste, periferia da capital paulista. “Isso [o bullying] nunca me afetou. Eu estava bem comigo mesma. É isso que tento passar ao aluno, que se sinta bem com ele mesmo”.

Andresson Silva, 13 anos, estudante do 8º ano, seguiu o conselho da professora Deyse. O menino tem um grau de deficiência visual e, por usar óculos, recebia apelidos maldosos dos outros meninos. “Era muito ruim. Todo dia chegavam com uma brincadeira de maldade. Eles me pegavam, jogavam no chão, empurravam, me batiam, xingavam. Pegavam meus óculos e jogavam no chão. Eu não suportava a pressão”. Ele conta que tem poucos amigos e sofreu bullying desde os 5 anos de idade. Por medo, Andresson evitava o assunto com os pais, mas encontrou apoio na professora que já viveu o mesmo problema.

“O aluno vêm me contar seus segredos e não conto a ninguém. Se ele confiou em mim, por que vou contar para os outros? Esse relacionamento de professor e aluno é a base. Se não tiver isso, não há diálogo, não existe amizade”, disse a professora.

Mas a grande mudança para Andresson e os outros alunos, que têm entre 5 e 17 anos, veio em 2010, quando Deyse decidiu tomar uma atitude contra o bullying em toda a escola. Ela distribuiu um questionário anônimo para uma parte dos estudantes (309 alunos) contendo perguntas como: você já sofreu bullying? Já praticou? Já viu alguém praticando?

O resultado surpreendeu a professora, que leciona na José Bonifácio há 15 anos: 70% dos alunos já presenciaram a prática, 44,5% já foram vítimas, 38,5% admitiram ter praticado bullying alguma vez na vida e 9,7% praticam constantemente. Os ambientes escolares onde o bullying esteve mais presente foram o pátio e a sala de aula.

Para reverter essa situação, a professora criou um medicamento fictício com a ajuda dos alunos, chamado Sitocol. Sob o slogan “Tomou o Sitocol hoje?”, o remédio tem uma bula, escrita de forma coletiva entre os alunos. “Ele age no organismo produzindo consciência, modificando a maneira de agir das pessoas, o sentimento. Se usado em excesso, o Sitocol vai fazer rir muito e ter muita felicidade”, destacou a professora.

Com a campanha, a redução da prática do bullying na escola foi considerável. Em média, 700 alunos têm recebido, por ano, as orientações da professora Deyse, distribuídas por 21 turmas. Ela planeja reaplicar o questionário entre os alunos no próximo ano, mas relata que a melhora na atitude deles pode ser vista pelos corredores da instituição. “Antes, quando a gente subia a escadaria eu via os alunos grandes pegando os pequenos pelos braços e arrastando pelo corredor, com ar de poderosos. O outro esperneava de vergonha. E eu mandava soltar. Mas isso era frequente”.

A professora presenciava também outras situações humilhantes vividas por vítimas de bullying. Certa vez, um aluno jogou o conteúdo da mochila de um colega no pátio da escola. Os alunos que passavam naquele momento ajudavam a chutar os pertences, que se espalharam pelo chão. Deyse ajudou a vítima a recolher todo o material. “Eu não me conformava com essas coisas. Resolvi fazer esse trabalho tendo em vista essas ocorrências, que me deixavam desesperada”.

A aluna Pamela da Silva Bonfim, 11 anos, do 6º ano, que antes ouvia xingamentos e até apanhava, conta que agora vive de outra forma. “Antes, eu ia para a minha cama, começava a chorar. Agora esses apelidos não influenciam em nada. Eles me chamavam de baixinha e tenho esse apelido até hoje, mas não me importo”.

Ao ser apelidada de sem dente, a estudante Ana Paula Prazeres de Ornelas, 11 anos, do 6º ano, mostrou confiança ao enfrentar situação parecida. “Desde o ano passado, começaram a me chamar de sem dente. Eu falo para as pessoas que me xingam que isso não me incomoda, que não vou ficar sofrendo por causa delas. Eles dizem que fazem isso por diversão, mas não acho que seja divertido fazer as outras pessoas sofrerem”. [Fonte: Yahoo]

Alunos chegam alcoolizados e levam suspensão de escola


Onze estudantes com idades entre 10 e 12 anos foram suspensos até a próxima segunda-feira depois que foram flagrados alcoolizados na Escola Estadual Dr. Paulo Borges, que fica em Patos de Minas, a 400 km de Belo Horizonte. A bebida estava em duas garrafas do tipo squeeze usadas normalmente para armazenar água - uma delas decorada com personagem de história em quadrinhos. O caso ocorreu na última quarta-feira.
De acordo com a vice-diretora do turno da noite, Susie Carvalho, os alunos da 6ª série foram abordados ainda na portaria por funcionários e professores. "Eles já estavam embriagados, cambaleantes, com os olhos vermelhos, com os sintomas típicos. Não podemos afirmar quanto cada um bebeu, até pela pouca idade e pouca resistência, mas já estavam embriagados", explicou.
A vice-diretora revelou que a escola foi alertada por pais de outros alunos que teriam visto o grupo bebendo perto da instituição. "Alguns pais os viram e alertaram funcionários e professores, que abordaram os alunos e constataram o estado de embriaguez", afirmou. "Em seguida chamamos os pais de todos para acompanhar".
Um homem de 18 anos que teria vendido a cachaça aos estudantes em uma mercearia foi preso e encaminhado à delegacia. Ele alegou à Polícia Militar que os alunos teriam dito que a bebida era para a mãe de um deles.
Os estudantes foram suspensos por três dias, contados a partir de quinta-feira. O Conselho Tutelar e o Juizado de Menores foram acionados. Depois que retornarem à aula, os 11 estudantes serão acompanhados por psicólogos e outros profissionais da escola. Segundo a vice-diretora, nenhum deles havia tido qualquer problema anterior. [Fonte: Terra]

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