Simpósio Sobre Segurança Alimentar e Nutricional: Caminhos para a Alimentação Saudável


Dia 16 de Outubro, das 08:00 às 18:00, no Auditório Deputada Antonieta de Barros (Assembleia Legislativa - Rua Doutor Jorge Luz Fontes - Centro) Florianópolis/SC.
Objetivo: Promover o debate por meio da articulação de políticas públicas, estimulando o consumo seguro através da produção sustentável e do abastecimento ampliado, e da regulamentação da publicidade de alimentos sem perder de vista a segurança alimentar e nutricional, a alimentação saudável e adequada e a promoção da saúde.
Meta: Esperamos que deste evento surjam avanços importantes na realização do Direito Humano à Alimentação Adequada e que seja uma grande oportunidade de troca de informações e conhecimentos entre as esferas de governo, sociedade civil e comunidade científica, para a melhoria da nutrição e da saúde das populações.
Vagas limitadas.  Evento gratuito.
Informações e inscrições no site da Escola do Legislativo (http://www.alesc.sc.gov.br/escola)
Utilize o e-mail informes.escola@alesc.sc.gov.br para obter ajuda na inscrição.


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Discussão sobre racismo na obra de Lobato não avança e volta ao STF


A reunião no Ministério da Educação (MEC) que voltou a discutir, nesta terça-feira, o racismo na obra Caçadas de Pedrinho, do escritor Monteiro Lobato, terminou sem acordo. O principal ponto discutido foi o parecer do Conselho Nacional de Educação (CNE) que liberou a adoção do livro no Programa Nacional Biblioteca na Escola, acompanhado de nota técnica. Para o MEC, a nota "é instrumento suficiente para contextualizar a obra", enquanto o Instituto de Advocacia Racial (Iara) considera a medida insuficiente. As informações da reunião serão encaminhadas ao ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, que deverá decidir sobre o tema.
O encontro contou com representantes dos movimentos de combate ao racismo, os secretários Cesar Callegari, da Secretaria de Educação Básica (SEB), e Cláudia Dutra, da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão. "O MEC defende a plena liberdade de ideias e o acesso dos estudantes a produções culturais e científicas com a mediação de um professor", reiterou Callegari, em nota divulgada pelo órgão. Na nota, o MEC "reafirma sua posição absolutamente contrária a qualquer tipo de censura a obra de Monteiro".
O advogado Humberto Adami, do Iara - que entrou com o mandado de segurança contra o parecer do CNE, junto ao pesquisador de gestão educacional Antônio Gomes da Costa Neto - afirma que, apesar da falta de acordo, o instituto apresentou novas propostas, como um encarte explicativo para acompanhar as obras, além de insistir na capacitação de professores para trabalhar o tema do racismo. "A conciliação não andou porque o MEC não apresentou nada novo. Apenas encaminhar o parecer não é suficiente", declara Adami, que disse considerar a discussão positiva, uma vez que ela "esclarece que o que o Iara pede não é censura, mas esclarecimento".
De acordo com Cláudia, o ministério vem trabalhado na formação de professores para a educação étnico-racial. "Entre 2006 e 2012, foram formados mais de 139 mil professores e a demanda da área para os próximos dois anos é de 56 mil profissionais e o MEC assumiu o compromisso da expansão dos programas de formação", disse na nota.
Publicado em 1933, Caçadas de Pedrinho relata uma aventura da turma do Sítio do Picapau Amarelo à procura de uma onça-pintada. Entre os trechos que justificariam a conclusão de racismo estão alguns em que Tia Nastácia é chamada de negra. Outra parte diz: "Tia Nastácia, esquecida dos seus numerosos reumatismos, trepou que nem uma macaca de carvão". Outro exemplo mencionado é: "Não é à toa que os macacos se parecem tanto com os homens. Só dizem bobagens". Outro é: "Não vai escapar ninguém - nem Tia Nastácia, que tem carne preta". Com informações da Agência Brasil - Fonte: Terra.

MEC anuncia parceria para combater violência nas escolas


Para enfrentar a violência nas escolas brasileiras, o Ministério da Educação (MEC) assinou nesta quinta-feira uma parceria com o Conselho Federal de Psicologia. A parceria prevê um estudo sobre violência nas escolas, elaboração de materiais didáticos e formação de professores para o combate à violência no ambiente escolar.
De acordo com o ministro Aloizio Mercadante, oito universidades também vão colaborar com o projeto. Entre os temas que serão trabalhados dentro das escolas estão enfrentamento às drogas, gravidez precoce, homofobia, racismo, discriminação, bullying e bullying eletrônico (feito por meio das redes sociais).
''Temos estimado em torno de 8 mil jovens, meninos e meninas, que voltam para casa com todo tipo de constrangimento e que muitas vezes são vítimas de bullying na escola. Precisamos tratar esses temas com responsabilidade e cuidado, mas enfrentá-los no sentido de respeito à diversidade, ao outro, a valores como os direitos humanos. Os professores e alunos também precisam aprender a solução dos conflitos por meio de diálogo'', disse o ministro.
Segundo Mercadante, o trabalho de campo será feito em todo o país. ''Vamos trabalhar em todas as regiões do país, nos vários níveis do processo educacional - com pais, alunos e professores - e elaborar materiais pedagógicos, programas de prevenção e subsídios para aprimorar a prática pedagógica e criar uma escola mais atrativa, feliz, respeitosa e pacífica'', disse.
O projeto, de acordo com o ministro, terá início em breve. ''Em duas semanas estaremos iniciando o processo de trabalho, mas eu diria que o desenvolvimento pleno desse trabalho é para 2013''.
A expectativa do ministro é que, com esse projeto, os ''professores tenham mais subsídios e melhores condições para lidar com esses desafios''. Os novos materiais didáticos, voltados para o combate da violência nas escolas, estará disponível logo após a pesquisa de campo ser finalizada. Também será desenvolvido um trabalho de formação de professores para trabalhar com esses temas nas escolas.
Para Toni Reis, presidente da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e conselheiro do Conselho Nacional LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros), a parceria é positiva.
''Vejo com bons olhos a ampliação dessa parceria. É fundamental não só para a questão da homofobia como também para a que envolve drogas, bullying etc. É fundamental que a escola seja um lugar seguro para que as pessoas possam estudar, não sejam discriminadas e não sofram a violência que muitas vezes faz parte do cotidiano escolar'', falou.
Segundo Reis, a escola é um dos ambientes mais importante para que esse trabalho seja desenvolvido. ''A escola é um momento em que as pessoas convivem e as pessoas têm que aprender a respeitar o outro e esse outro pode ser evangélico, católico, ateu, de uma religião africana, judeu ou indígena, mas as pessoas têm que aprender a respeitar o ser humano como um todo'', disse.
Durante a 2ª Mostra Nacional de Práticas de Psicologia, que ocorre até o dia 22 no Anhembi, em São Paulo, o presidente do conselho, Humberto Verona, anunciou também uma parceria entre o órgão e a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República para ajudar na criação de comitês de combate à homofobia em todos os Estados brasileiros. [Fonte: Terra]

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