'Zangief Kid' reacende tema do bullying; saiba se seu filho é vítima



Um garoto de 15 anos virou sensação na internet depois que um vídeo em que aparece revidando uma agressão em uma escola na Austrália foi publicado na rede. Entrevistado por uma rede de TV, Casey Heynes disse que era vítima de provocações na escola há pelo menos três anos e que chegou a pensar em se matar. O pai do garoto afirmou que só tomou conhecimento do drama vivido pelo filho após o sucesso do vídeo. Afinal, como os pais podem identificar se seus filhos estão sofrendo bullying e como lidar com esse problema?

Segundo a psicóloga Maria Tereza Maldonado, autora do livro Bullying e Cyberbullying: o que fazemos com o que fazem conosco, o bullying se caracteriza por ações repetitivas de agressão física e verbal com a clara intenção de prejudicar a vítima. De acordo com ela, os pais têm um papel fundamental para evitar que os filhos sejam vítimas ou autores das agressões.

Para saber se o filho sofre com o bullying na escola, a psicóloga aponta que é preciso estar atento para alguns sinais. "Muitas vezes, a criança fica mais ansiosa, tensa, tem pesadelos à noite e não manifesta vontade de ir à escola. A vítima também fica mais fechada, não quer falar sobre a escola, por medo ou vergonha de assumir que sofre agressão".

De acordo com a especialista, o mais importante é que os pais conversem com os filhos sobre o tema.

"Como esse assunto ganha cada vez mais repercussão, é interessante que seja debatido dentro de casa. Os pais devem perguntar se os filhos já foram vítimas de algum tipo de humilhação, se já presenciaram algum caso envolvendo colegas", afirma.

Segundo Maldonado, os pais precisam acompanhar a rotina dos filhos. "Mesmo que a criança nunca tenha convivido com o bulliyng, é preciso preparar o terreno para, caso ela venha a ser vítima, estar disposta para enfrentar".

A especialista sugere ainda que os pais escutem a criança e, quando estiverem diante de uma situação de agressão sofrida, não critiquem. "Os pais não podem desmerecer a criança, dizer 'você é um fraco mesmo', humilhar como se a criança tivesse culpa pela agressão. É preciso encorajar, deixar o filho seguro de si", afirma.

Ela também defende que, em caso de agressão, os pais devem procurar a escola, falar com os professores e buscar compreender a situação para evitar que aconteça novamente. "A escola tem responsabilidade sobre o trabalho de prevenção ao bullying. Junto com os pais, ela precisa deixar bem claro que o relacionamento entre as pessoas deve ser baseado no respeito".

Violência

Questionada sobre a atitude do garoto australiano que, cansado das agressões, acabou reagindo com mais violência, a psicóloga afirma que cada criança reage de uma forma ao bullying. "Algumas se isolam, não falam sobre o assunto e não querem mais conviver na escola. Outras reagem com mais violência, o que também é ruim. Outras pedem ajuda, e isso é o mais importante".

De acordo com a especialista, os pais não podem estimular o comportamento violento. "Eles devem reagir com firmeza, mostrando que a atitude é errada e criando uma segurança na criança para que ela tenha condições de inibir a ação do agressor", afirma. "Ela precisa desenvolver recursos para se fortalecer, não se sentir humilhada, excluída. Assim vai conseguir lidar com essa situação."

Sobre o perfil mais comum dos agressores, a psicóloga aponta que são pessoas inseguras e com dificuldades de relacionamento, ou que desenvolvem uma capacidade de liderança utilizada de modo negativo. "Os pais devem deixar muito claro para seus filhos que respeito aos outros é fundamental. Brincadeira é quando todos se divertem, quando alguém está sofrendo deixa de ser brincadeira e passa a ser agressão", aponta a piscóloga.

Segundo o pesquisador do Núcleo Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (USP) Renato Antônio Alves, para evitar o bullying é preciso impor limites. "Não só os pais, mas também a escola deve deixar claro que essa prática não é aceitável. É preciso estar atento ao comportamento das crianças para prevenir que isso aconteça, porque o trauma para as vítimas é muito grande", afirma.

O professor aponta ainda a importância da formação de valores. "Se as crianças não aprendem os valores, como o respeito, é porque a escola e a família estão falhando na educação". [Fonte: Terra]

Atividades de combate ao Bullying: Escola Municipal Saul Sant'Anna de Oliveira Dias - Joinville - 2010

EDITAL: DST, Aids, Hepatites Virais, UNODC


Departamento seleciona 38 propostas de eventos para 2011.
Instituições listadas têm até o dia 18 de março para apresentar os dados necessários:

O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais e o Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) divulgam hoje (11) o resultado de seleção de projetos de eventos para o enfrentamento das epidemias de DST, aids e hepatites virais no Brasil. Foram contempladas pela seleção pública 18 propostas nacionais e 20 regionais.

Confira a lista de aprovados.

O Departamento recebeu 145 propostas, que foram analisadas pelo Comitê Seletivo. Entretanto, nem todos os projetos poderão ser apoiados, em virtude de limitações financeiras dessa linha de ação. “Bons projetos foram apresentados. Porém, o Departamento não tem como apoiar todos. A partir de reformulações e readequações, bem como a adimplência junto a estados e municípios, outras instituições (além das beneficiadas) podem ser apoiadas”, afirma o diretor-adjunto do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais, Eduardo Barbosa.

As instituições selecionadas têm o prazo de cinco dias úteis para apresentação dos dados bancários para o projeto (conta específica para o projeto). Informações sobre o processo de seleção, dúvidas ou recursos serão atendidos pelo e-mail scdh@aids.gov.br até a próxima sexta-feira, 18 de março de 2011.

O edital de seleção está disponível no site:
 

Novas diretrizes para o NEPRE

Colegas da Educação e Prevenção,

Boa Tarde para dar continuidade aos trabalhos de Educação e Prevenção na Escola com vistas a uma Educação em e para os Direitos Humanos no Ensino Fundamental comunicamos:

-as questões sociais ligadas ao NEPRE, na estrutura vigente, passarão a pertencer a Coordenação dos Temas Transversais e Multidisciplinares organizada na Gerência do Ensino Fundamental;
-esta coordenação objetiva-se a efetivar na prática pedagógica ações educativas de construção de conhecimentos para a promoção da saúde e da cultura da paz e a prevenção abordando os seguintes temas sociais: saúde, sexualidade e gênero, vida familiar e social, direitos das crianças e adolescentes, meio ambiente, trabalho e consumo, educação fiscal, diversidade cultural, trabalho, ciência e tecnologia, direitos dos idosos, educação para o trânsito, conforme previstos no Artigo 16 da RESOLUÇÃO Nº 7/2010 e violências e uso e abuso de substâncias psicoativas (drogas lícitas e ilícitas);
-igualmente comunicamos que o NEPRE se integrará a referida Coordenação, mas tratando especificamente do Ensino Fundamental.

Att.

Julia Siqueira da Rocha
Gerente do Ensino Fundamental
Rosimari Koch Martins
Coordenação dos Temas Transversais e Multidisciplinares

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