Curso de Prevenção do Uso de Drogas - Clique Aqui

Pré-Inscrições: 22 de junho a 06 de julho

O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência da República, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), promovem o Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas (Edição 2009).

Este é um curso totalmente gratuito e tem como objetivo principal capacitar os educadores para o desenvolvimento de programas de prevenção do uso de drogas e de comportamentos de risco no contexto escolar.

O Governo Federal busca, dessa forma, favorecer o desenvolvimento dos nossos jovens, reduzir os riscos e os danos associados ao uso de drogas nesta faixa etária e reconhecer a escola como um importante agente de prevenção.

EEB Germano Timm - Atividade de Prevenção Sobre Tabagismo










EEB Germano Timm - Atividade de Prevenção Sobre a Dengue

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro

Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do país para fazer 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com o estudo, 77% dessa população (66,7 milhões) teve relações sexuais nos 12 meses que antecederam a pesquisa.

“Uma coisa nova, que surge, é a Internet como espaço de encontro, o que vai exigir do governo novas estratégias, novas abordagens para lidar com essa realidade”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na apresentação do estudo, que contou com a participação do secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, e da diretora do Departamento de DST/Aids do Ministério, Mariângela Simão. “Em sites de relacionamento, orkut, blogs e outros espaços na rede mundial de computadores o Ministério vai ter de entrar e levar informações, discutir, entrar em debates. Qual é a informação central? Não pode haver relacionamento sem uso de preservativo. O preservativo é a maneira mais segura de se prevenir a infecção com o vírus HIV”.

Temporão salientou que, a cada ano, há 33 mil novos casos de HIV no Brasil. “Um estudo recente mostra que, a cada dois casos diagnosticados que iniciaram o tratamento, existem cinco outros que não foram ainda diagnosticados”, observou, alertando sobre as mudanças de comportamento visualizadas a partir da pesquisa.

As principais diferenças de comportamento estão entre homens e mulheres. Entre eles, 13,2% tiveram mais de cinco parceiros casuais no ano anterior à pesquisa; entre elas, esse índice é três vezes menor (4,1%). 10% deles tiveram, pelo menos, um parceiro do mesmo sexo na vida, enquanto só 5,2% delas já fizeram sexo com outras mulheres. A vida sexual deles também começa mais cedo – 36,9% deles tiveram relações sexuais antes dos 15 anos; entre elas esse índice cai para menos da metade, 17%. A pesquisa traz ainda recortes por escolaridade e região. Nesses dois casos, não há diferenças estatísticas relevantes.

“Temos de redobrar a disseminação de informação, a educação, a disponibilização gratuita de preservativos. O Ministério está comprando um bilhão de camisinhas, neste momento, para ampliar o acesso”, pontuou o ministro, sobre a prevenção ao HIV. “A pesquisa já levanta o alerta de que principalmente os mais jovens estão usando, e as pessoas de mais idade estão usando menos. Evidentemente, toda essa informação apurada a partir da pesquisa é um material fundamental para o Ministério poder rever suas políticas e suas estratégias no enfrentamento da doença”.

Temporão defendeu, ainda, que não se banalize a doença. “Isso é um risco sempre presente. À medida em que você avança e conquista um patamar diferenciado no tratamento, com o uso do coquetel – o que melhora profundamente não só a sobrevida como a qualidade de vida –, há sempre um risco de banalização, de se pensar que essa doença é tratável e que basta tomar o remédio e está tudo bem”, disse o ministro. “Isso não é verdade. Nós sabemos que é muito melhor viver sem a doença do que com a doença”.

Indicadores de comportamento sexual da população
sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, por sexo (em%)

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

SEXO PROTEGIDO – A pesquisa constatou ainda que quase metade da população (45,7%) faz uso consistente do preservativo com seus parceiros casuais (usou em todas as relações eventuais nos últimos 12 meses). As principais diferenças estão entre homens e mulheres e por faixa etária. Homens usam mais preservativos que as mulheres em todas as situações. Os jovens são os que mais fazem sexo protegido em relação aos mais velhos (veja texto anexo). A análise dos dados com recorte de região e de escolaridade não mostra diferenças significativas.

Uso do preservativo na população sexualmente ativa entre
15 e 64 anos, por sexo (em%)

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008.

Uso do preservativo na população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, segundo faixa etária, em 2008 (em%)

Fonte: Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos, 2008

INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO – A população brasileira possui um elevado índice de conhecimento sobre as formas de infecção e de prevenção da aids – mais de 95% da população sabe que o uso do preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV. O conhecimento é maior entre pessoas de maior escolaridade. Mas mesmo entre aqueles com primário incompleto, o preservativo é bastante conhecido. Além disso, 90% dos brasileiros afirmaram saber que a aids ainda não tem cura. Não há diferenças relevantes sobre o conhecimento entre as regiões nem entre os sexos.

Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre as formas de transmissão do HIV, por escolaridade. Brasil, 2008

Fonte: Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos, 2008

Esse é um dos índices mais elevados do mundo. Pesquisa realizada em 64 países indicou que 40% dos homens e 38% das mulheres de 15 a 24 anos tinham conhecimento exato sobre como evitar a transmissão do HIV. Além disso, dados do relatório da Assembléia Geral das Nações Unidas em HIV/Aids (UNGASS) de 2008 apontam que, no mundo, há diferenças importantes entre os sexos: pouco mais de 70% dos homens jovens sabem que usar preservativo é uma estratégia de prevenção eficaz contra a transmissão do HIV. Entre as mulheres, são apenas 55%.


MAIS EXPOSTOS – A comparação dos resultados da PCAP 2008 com os da mesma pesquisa realizada em 2004 acenderam o alerta para o Ministério da Saúde. O brasileiro tem feito mais sexo casual. Em 2004, 4% das pessoas haviam tido mais de cinco parceiros casuais no ano anterior. Em 2008, esse índice foi mais que o dobro, passando para 9,3%. Ao lado disso, o conhecimento sobre os riscos de se infectar com o HIV e sobre as formas de prevenção continuam altos. Mesmo assim, a pesquisa identificou uma tendência queda no uso do preservativo. Passou de 51,6% em todas as parcerias eventuais, em 2004, para 46,5% em 2008.

Indicadores de comportamento sexual da
população sexualmente ativa, em 2004 e 2008 (em %)

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 54 anos de idade, 2004; Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008


Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 54 anos sexualmente ativos, segundo o uso de preservativo, em 2004 e 2008

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 54 anos de idade, 2004; Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

PARCERIAS FIXAS E CASUAIS – Pela primeira vez, a PCAP analisou a ocorrência das relações casuais no mesmo período das relações fixas. De acordo com a pesquisa, 16% dos brasileiros traem – dos 43,9 milhões que viviam com companheiros (as), 7,1 milhões tiveram parceiros (as) eventuais, no mesmo período. São os homens os que mais traem: 21% (4,7 milhões). Já para as mulheres, esse índice é de 11% (1,8 milhão).

A pesquisa analisou também o uso do preservativo nas parcerias casuais fora da relação estável. O uso nessa situação é baixo. 63% não adotaram preservativo em todas as vezes que fizeram sexo com parceiro eventual. Entre os homens, o índice é de 57% e entre as mulheres 75%.

Parcerias casuais de quem vive com companheiros no último ano (em %)

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

O QUE PROMOVE O USO DO PRESERVATIVO – O Departamento de DST e Aids – responsável pelo estudo – criou um modelo estatístico para analisar as informações da pesquisa e identificou quais são os principais fatores que impactam a adoção do preservativo. Gênero, acesso gratuito à camisinha e quantidade de parcerias casuais são as características mais importantes:

– Homens têm 40% mais chance de usar camisinha que as mulheres;
– Quanto mais jovem, maior a probabilidade de uso de preservativo (a cada ano, diminui 1% a chance de o indivíduo usar preservativo);
– Quem teve mais de cinco parceiros casuais nos últimos 12 meses tem quase duas vezes mais chance de usar que os que não tiveram;
– Quem já pegou preservativo de graça tem duas vezes mais chance de usar que aqueles que nunca pegaram.

A divisão por sexo mostra que alguns fatores têm impacto diferenciado sobre homens e mulheres. Entre eles, os “solteiros” têm quase quatro vezes mais chance de usar a camisinha que os com relações estáveis; os que já pegaram preservativo de graça têm 80% mais chance de usar que os que nunca pegaram. Entre as mulheres, as “solteiras” têm mais que o dobro de chance de usar que as “casadas”. As que já pegaram preservativo de graça têm mais que o dobro de chance de fazer sexo seguro que as que nunca pegaram.

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

METODOLOGIA

A Pesquisa sobre Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e Aids na População Brasileira de 15 a 64 anos foi realizada por técnicos do Ibope em todas as regiões do país em novembro de 2008, com 8 mil entrevistados. A amostragem foi estratificada por macrorregião geográfica (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e situação urbano/rural. As características sociodemográficas apresentadas na pesquisa se assemelham às do Censo do IBGE: quase 49% eram homens; 53,3% tinham entre 25 e 49 anos; 42,6% tinham o nível de escolaridade fundamental completo; 46,3% declarou sua cor ou raça como parda e 38,9% como branca; em torno de 57% vivia com companheiro; 48,5% pertenciam à classe econômica C; quase 7% residiam na região Norte, 26,7% no Nordeste, 44,4% no Sudeste, 15,2% no Sul e 7% na região Centro-Oeste; grau de urbanização foi de quase 83%. A análise dos dados foi feita pela equipe técnica do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, com o apoio do Centro de Informação Científica e Tecnológica (LIS/CICT) da Fundação Oswaldo Cruz. (Fonte: www.aids.gov.br)

O Crack na Escola

Um dos poucos estudos sobre a presença do crack em Santa Catarina revelou que, entre as capitais do Sul do país, Florianópolis é a que registra o maior índice de consumo pesado da droga por estudantes da rede pública de ensino. O uso da pedra na Capital catarinense aparece em quantidade superior ao de outras drogas como a maconha, a campeã em consumo por estudantes entrevistados em Porto Alegre e Curitiba.

Os dados constam em uma pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) realizada em 2004 entre estudantes de escolas municipais e estaduais das 27 capitais brasileiras. O Cebrid funciona junto à Universidade Federal de São Paulo (Unifespe).

Financiado pela Secretaria Nacional Antidrogas, o estudo ouviu 1.316 estudantes em Florianópolis. Consultados sobre as drogas proibidas, 1,1% revelou que faz uso pesado – uso diário nos últimos 30 dias – do crack. A maconha apareceu em segundo lugar com 0,4% da preferência.

Em Curitiba e Porto Alegre, a maconha ainda é a droga mais utilizada de forma pesada. O crack apareceu na Capital paranaense como a segundo droga mais consumida e na Capital gaúcha como a terceira.

Levantamento foi entregue às secretarias de Saúde e de Educação:

A pesquisa reforça a preocupação sobre a presença do crack na Capital catarinense. Mostra também que o problema do vício destruidor não é de hoje e se prolifera há pelo menos cinco anos.

O médico especialista em dependência química e da coordenadoria de Prevenção ao Uso de Drogas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Tadeu Lemos, coordenou a pesquisa na época. Ele assegura que os dados foram entregues às secretarias da Saúde e da Educação, mas não tem conhecimento do que foi feito para conter o crack na cidade.

– Desde aquela época o uso do crack chamava a nossa atenção como algo anunciado. O que foi feito na comunidade escolar até hoje? Precisou-se tornar uma epidemia – critica o médico, que integra o Departamento de Farmacologia da UFSC.

O secretário de Educação da Capital, Rodolfo Pinto da Luz, disse não ter conhecimento detalhado sobre a pesquisa, mas acredita que os alunos com problemas com a droga não sejam da rede municipal porque a faixa etária vai até os 14 anos.

– O trabalho para evitar o uso das drogas deve começar em casa, afinal um professor nem sempre consegue dar conta de 20, 30 alunos – observa o secretário, citando os programas Cultura de Pais, Escola Aberta, Bombeiro Mirim e o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) como alguns dos que estão em atividade na rede municipal de ensino e que abordam a questão da prevenção às drogas junto aos estudantes.

O secretário de Estado da Educação, Paulo Bauer, disse, através da assessoria de imprensa, que desde a data da pesquisa trabalha o assunto drogas em sala de aula com temas transversais, que também englobam violência, inclusão e exclusão. Bauer citou ainda a atuação do Proerd e do Núcleo de Prevenção e Educação (Nepre) como projetos da secretaria de combate ao consumo de drogas entre os estudantes.

Onde encontrar apoio:

AJUDA A VÍTIMAS E FAMILIARES

Viva Voz:

Serviço nacional de orientações e informações sobre a prevenção do uso indevido de drogas.

Entre em contato pelo número 0800-5100015

Grupos de Mútua Ajuda:

Nar-Anon/Narateen

Grupos de familiares de dependentes químicos (Nar-Anon) e adolescentes que tiveram a vida afetada pela dependência química de um membro da família. A sigla Nar-Anon refere-se a Narcóticos Anônimos. Há grupos em diferentes municípios de Santa Catarina. Informações podem ser obtidas pelo site www.naranon.org.br

Amor Exigente

Associação para informações e orientação que encaminha familiares a grupos de mútua ajuda. Informações pelo site www.amorexigente.org.br

DENÚNCIA

Em caso de denúncia, 181. Informações de interesse da segurança pública, como atuação de quadrilhas e gangues, abusos contra crianças, mulheres e idosos, autoria de crimes, pontos de tráfico de drogas e outros

MAIS INFORMAÇÕES

Saiba Mais: Estatísticas

O site:www.cracknempensar.com.br indica locais e telefones para interessados em obter ajuda ou fazer denúncias.

Saiba mais sobre o crack e seus efeitos no organismo

Indicações Bibliográficas

Orientação Para os Pais

(Fonte: Jornal DC)


Utilidade Pública: Conferência Municipal

UNIAD: Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Uniad
beber_ou_dirigir_resPesquisa flagrou 16% dos condutores acima do limite permitido.
Falta de fiscalização é o principal motivo para violação da lei seca.
Marcelo Mora Do G1, em São Paulo
Policiais fazem blitz na Zona Norte de SP durante o carnaval (Foto: Arquivo/Werther Santana/AE )
Houve uma redução de 32,5% no índice de motoristas que dirigem alcoolizados em São Paulo depois que a lei seca entrou em vigor, em 20 de junho de 2008, mas continua muito alto em comparação a outros países, como os Estados Unidos, que adotaram a medida para reduzir a violência no trânsito. E a redução no índice só não foi maior devido à falta de fiscalização nas ruas da capital.
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Acesse as apresentações do
SEMINARIO
Noite inesquecível
Folha de São Paulo - Drauzio Varella
O problema com o uso de qualquer droga psicoativa é o fenômeno da tolerância
Penso duas vezes antes de receitar um remédio para dormir. Não que tenha sido contaminado pela filosofia dos que se consideram naturalistas modernos, portanto, inimigos de soluções químicas. Nem que tenha preconceito contra os insones ou julgue esses medicamentos ineficientes, perigosos e cheios de efeitos colaterais, pelo contrário, a indústria farmacêutica desenvolveu drogas seguras capazes de induzir sono reparador com o mínimo de ressaca no dia seguinte.
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JF determina que Prefeitura de São Paulo amplie rede extra-hospitalar
Procuradoria da República no Estado de São Paulo - Ministério Público Federal - Assessoria de Comunicação
MPF entrou com embargo, pedindo o esclarecimento de um ponto da decisão
O Juiz Federal José Carlos Motta, da 19ª Vara Federal Cível de São Paulo, concordou com os argumentos do Ministério Público Federal e determinou que o município de São Paulo implante 57 Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e 37 Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT). A decisão é do último dia 7 de maio. O MPF pediu ontem esclarecimentos sobre um ponto da decisão.
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Rivotril: a tarja preta mais vendida no País
rivotrilÚltimo Segundo- Lecticia Maggi
Na lista dos remédios mais vendidos no País nos últimos 12 meses, o ansiolítico Rivotril está em segundo lugar, de acordo com o Instituto IMS Health, que audita a indústria farmacêutica. O remédio perde apenas para o anticoncepcional Microvlar. Considerando apenas os medicamentos de tarja preta, ele é o primeiro da lista.
Arquivo pessoal - Luana (de preto) toma Rivotril há 6 anos
A alta no consumo de um remédio, que só pode ser vendido com retenção da receita, é assunto polêmico entre a classe médica. Especialistas ouvidos pela reportagem do Último Segundo apontam pelo menos três fatores para explicar este consumo exagerado: uma preocupação maior com a saúde mental, a falta de consciência de alguns pacientes que ignoram a recomendação médica e o despreparo de parte dos profissionais de saúde. Leia mais...

Temporão anuncia investimento de R$ 117,3 milhões em plano de emergência contra as drogas
Do UOL Notícias - em São Paulo
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, anunciou nesta quinta-feira (4) em Brasília o lançamento de um plano emergencial para o atendimento de usuários de álcool e drogas em 107 cidades brasileiras, incluindo todas as capitais e sete municípios de fronteira. No total, o projeto prevê o investimento de R$ 117,3 milhões.
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Projeto Vila Maria do Departamento de Psiquiatria da UNIFESP contrata psiquiatra
A carga horária de 20 (vinte) horas semanais, de preferência, ao longo da semana. Leia mais...

"Dói internar um filho. Às vezes não há outro jeito"
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O poeta Ferreira Gullar, pai de dois esquizofrênicos, levanta uma das maiores controvérsias da psiquiatria: o que fazer com doentes mentais em estado grave?
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Confira a seguir um trecho dessa reportagem que pode ser lida na íntegra na edição da revista Época de 30/maio/2009
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Mais no Site UNIAD: Vídeos Ensino Publicações Agenda

Evento: Diversidade Joinville


PROGRAMAÇÃO CULTURAL

Junho (sextas e sábados), 19h:
Ciclo de Cinema “Diversidade - Expressões do Livre Afeto”
Sala de Cinema - Cidadela Cultural

05/06 Stonewall (EUA)


06/06 Tempestade de Verão (Alemanha)


12/06 Todas as Cores do Amor (Irlanda)


13/06 Damas de Ferro (Tailândia)


19/06 Bubble (Israel)


20/06 Minha Mãe Gosta de Mulher (Espanha)


26/06 Xuxu (França)


27/06 Rainha (Espanha)

18/6 (quinta), 20h:
Exposição “Direitos Seus + Direitos Meus = Direitos Humanos”
Estação da Memória

21/6 (domingo), 20h:
Espetáculo de teatro “Borboletas de Sol de Asas Magoadas"
de Evelyn Ligocki (São Paulo, SP)
Galpão de Teatro da AJOTE - Cidadela Cultural

22/6 (segunda), 19h:
Exposição “Combate à Homofobia - Uma Luta Universal”
Foyer do Teatro Juarez Machado

22/6 (segunda), 20h:
Palestra “Homossexualidade e Religiões”
Padre Alfredo Souza Dorea (Salvador, BA)
Teatro Juarez Machado

23/6 (terça), 19h:
Lançamento do livro “Soldados Não Choram”
de Fernando Alcântara de Figueiredo e Roldão Arruda
Foyer do Teatro Juarez Machado

23/6 (terça), 20h:
Debate “Homossexualidade e Comportamento”
Teatro Juarez Machado
Debatedores:
Fernando Alcântara de Figueiredo, ex-sargento do exército (Brasília, DF)
Leo Kret, vereadora transexual (Salvador, BA)
Roldão Arruda, jornalista de “O Estado de São Paulo” e escritor (São Paulo, SP)
Mediação:
Charles Narloch, diretor executivo da Fundação Cultural de Joinville

24/6 (quarta), 20h:
Mesa-Redonda “Movimento LGBT, Cultura e Diversidade”
Convidados:
Celso Monfort, presidente do Grupo Vida (Joinville, SC)
Marcelo Mendes, presidente da Associação Arco-Íris (Joinville, SC)
Silvestre Ferreira, presidente da Fundação Cultural de Joinville
Debatedores:
Juliana Cavilha, doutoranda em antropologia social / UFSC (Florianópolis, SC)
Rosa Oliveira, doutora em direitos humanos / UFSC (Florianópolis, SC)
Fernando José Taques, doutorando em sociologia política / UFSC (Florianópolis, SC)

25/6 (quinta), 20h:
Abertura do “Festival Mix Brasil de Cinema e Vídeo”
“De Repente, Califórnia”, de Jonah Markowitz, (EUA, 2007)
Teatro Juarez Machado

26/6 (sexta), a partir das 18h:
Festival “Mix Brasil”
Sessões de curtas e longa
Teatro Juarez Machado

27/6 (sábado), 10h:
Mobilização pública
Praça Nereu Ramos

27/6 (sábado), 14h:
Reunião de lideranças do movimento LGBT
Teatro Juarez Machado

27/6 (sábado), a partir das 15h:
Festival “Mix Brasil”
Sessões de curtas e longa
Teatro Juarez Machado

28/6 (domingo), 15h:
Parada da Diversidade LGBT
Centreventos Cau Hansen ao Mercado Público, pela Beira-Rio
Maiores detalhes da programação serão publicados em breve.

Outras informações:
contato@diversidadejoinville.com.br

CRACK NEM PENSAR - CAMPANHA DO GRUPO RBS: Para Saber Mais Clique Aqui



Documentos:
1. Crack: Uma Droga Fatal
2. Como Manter o Lar Livre da Droga

Filho do crack



Ele ainda não tem consciência, mas pode ter o destino atrelado para sempre ao crack. O bebê de um ano e cinco meses é sorridente e cativante. Ao lado da mãe de 18 anos em um sofá puído no cubículo onde vive a família, no Bairro Fidélis, abre os braços até para quem acabou de conhecer. A tia, de 12 anos, o acolhe.

É raro ganhar o colo da mãe, mesmo nas noites em que custa dormir ou quando as crises de tosse o atacam. Ela costuma passar a noite fora de casa, drogada. O pai está preso há sete meses por envolvimento com o tráfico. Gabriel nunca o conheceu.

Não fosse pelos cuidados da avó e da bisavó, o menino seria mais uma vítima inocente da pedra que consome 5 mil pessoas em Blumenau entre 20 mil dependentes químicos.

A mãe é viciada desde os 15 anos. Nem mesmo a notícia da gravidez fez com que abandonasse o crack.

– Às vezes penso em parar por causa dele, mas não consigo – conta.

A jovem foi orientada a entregar o bebê à doação, mas a avó não permitiu. O menino carrega heranças do hábito da mãe. A má alimentação da mãe, decorrente da droga, também trouxe consequências à saúde do filho.

Ele nasceu com peso abaixo do normal, frágil e com um problema pulmonar controlado por sessões constantes de nebulização. Correu o risco de morrer ainda no ventre ou de nascer prematuro. Demorou um ano e dois meses para dar os primeiros passos e ainda usa os móveis para se equilibrar. Sofre com insônia, com irritação.

– Ele é nervosinho, chora com facilidade. Dá pena – diz a bisavó.

Mãe entrou na prostituição para sustentar o vício

A mãe passa noites fora de casa, fumando a pedra. Entrou na prostituição para sustentar o vício pelo crack. Não pensa em buscar condições dignas de sustentar o filho. Foi internada duas vezes. Na mais recente, esqueceu os documentos.

Especialistas apontam que a ausência materna na criação do filho e as atitudes que demonstra na presença do menino podem deixar marcas irreversíveis na vida dele. Há possibilidade de o menino se tornar um adulto depressivo, com dificuldades para aprender e se concentrar nos estudos.

Ele também pode desenvolver problemas para controlar a temperatura do corpo e o nível de açúcar no sangue. Os efeitos do crack em filhos de mães viciadas ainda são obscuros. Há poucas pesquisas sobre o assunto.

– Muitas crianças filhas de mães viciadas desenvolvem autismo. A única certeza é que o vínculo entre mãe e filho é rompido em função da droga – alerta a médica Cristiane Cadore de Farias Hagemann, especialista em Medicina Fetal.

A mãe não se importa em falar sobre o uso de drogas na frente do bebê nem da irmã mais nova. Ignora o fato de que o convívio com o vício pode formar usuários potenciais de drogas, ou seja, a dependência pode ser transmitida para o filho.

A família do menino é um fragmento da realidade do crack em Blumenau. Como a maioria dos usuários da pedra, antes a mãe foi usuária de outras drogas: passou de maconha e lança-perfume para ecstasy e cocaína. Largou os estudos na 6ª série e engravidou aos 17 anos de um homem 25 anos mais velho.

– O convívio com a droga no ambiente familiar frequentemente estimula a criança a seguir o exemplo. Além disso, a criança pode estar exposta a situações de violência que podem comprometê-la para sempre – explica o psiquiatra especialista em dependência química, Juliano Fonseca Tonello.

Onde encontrar apoio

AJUDA A VÍTIMAS E FAMILIARES

Viva Voz

Serviço nacional de orientações e informações sobre a prevenção do uso indevido de drogas. Entre em contato pelo número 0800-5100015

Grupos de Mútua Ajuda

Nar-Anon/Narateen

Grupos de familiares de dependentes químicos (Nar-Anon) e adolescentes que tiveram a vida afetada pela dependência química de um membro da família. A sigla Nar-Anon refere-se a Narcóticos Anônimos. Há grupos em diferentes municípios de Santa Catarina. Informações podem ser obtidas pelo site www.naranon.org.br

Amor Exigente

Associação para informações e orientação que encaminha familiares a grupos de mútua ajuda. Possui centros em cidades catarinenses. Informações pelo site www.amorexigente.org.br

DENÚNCIA

Em caso de denúncia, 181. Informações de interesse da segurança pública, como atuação de quadrilhas e gangues, abusos contra crianças, mulheres e idosos, autoria de crimes, pontos de tráfico de drogas e outros podem ser denunciados

MAIS INFORMAÇÕES

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