Álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack, diz estudo


Um estudo britânico que analisou os danos causados aos usuários de drogas e para as pessoas que os cercam concluiu que o álcool é mais prejudicial do que a heroína ou o crack.
O estudo divulgado na revista científica "Lancet" classifica os danos causados por cada substância em uma escala de 16 pontos.
Os pesquisadores concluíram que a heroína e a anfetamina conhecida como "crystal meth" são mais danosas aos usuários, mas, quando computados também os danos às pessoas em redor do usuário, no topo das substâncias mais nocivas estão, na ordem, o álcool, a heroína e o crack.
O cigarro e a cocaína são considerados igualmente nocivos também quando se leva em conta as pessoas do círculo social dos usuários, segundo os pesquisadores. Drogas como LSD e ecstasy foram classificadas entre as menos danosas.
Apolítica
Um dos autores do estudo é David Nutt, que ocupou o cargo de principal conselheiro do governo britânico para a questão das drogas.

Após deixar o posto, no ano passado, ele formou o Comitê Científico Independente sobre Drogas, instituição que se propõe a investigar o tema de forma apolítica.
O professor Nutt afirma que "considerados os danos totais, o álcool, o crack e a heroína são claramente mais prejudiciais que todas as outras (substâncias)".
"Nossas conclusões confirmam outros trabalhos que afirmam que a classificação atual das drogas tem pouca relação com as evidências de danos", diz o estudo.
"Elas também consideram como uma estratégia de saúde pública válida e necessária o combate agressivo aos males do álcool."[Fonte: G1]

Escolas poderão ter de adotar estratégias de combate ao bullying


A Câmara dos Deputados analisa o projeto de lei 1785/11, do Senado, que obriga os estabelecimentos de ensino, públicos ou privados, a promover o ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e combate ao bullying ¿ ou seja, às práticas recorrentes de intimidação e agressão entre integrantes da comunidade escolar. As informações são daAgência Câmara de Notícias.
A proposta, numerada como PLS 228/10 no Senado, acrescenta dispositivo à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - Lei 9.394/96).
De acordo com o autor do projeto, senador Gim Argello (PTB-DF), o tema, por ser recente, ainda não está previsto na legislação. Ele lembra que o bullying se manifesta de formas diversas, que incluem insultos, intimidações, apelidos pejorativos, humilhações, amedrontamentos, isolamentos, assédio moral e violência física, "causando enorme sofrimento às vítimas".
Segundo o senador, as medidas a serem adotadas contra a prática deverão ser definidas de acordo com a realidade vivida em cada escola.
A proposta, que tramita em regime de prioridade, será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.[Fonte: Terra]

Unesco lançará documento para combater homofobia nas escolas


Em 2012, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) vai lançar um documento com orientações a governos de todo o mundo para o enfrentamento da homofobia em ambiente escolar. O bullying contra estudantes LGBTs (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros e transexuais) foi tema de uma reunião promovida pela entidade esta semana no Rio de Janeiro, com a presença de especialistas de 25 países.
Os participantes conheceram experiências de combate ao problema desenvolvidas por diferentes países e houve o consenso de que a homofobia prejudica o desempenho de alunos homossexuais e muitas vezes leva a uma trajetória escolar interrompida, já que o jovem acaba desistindo de estudar por causa das agressões sofridas. Entre as principais recomendações que vão constar no documento estão a formulação de políticas específicas para atender esse público, o treinamento de professores para lidar com a questão e a produção de materiais de combate ao preconceito contra homossexuais nas escolas.
Nesta semana, durante evento em Nova York, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, disse que o bullying contra crianças e jovens homossexuais é um problema que ocorre em escolas de todas as partes do mundo. "Ele afeta os jovens durante todo o caminho para a vida adulta, causando enorme e desnecessário sofrimento. Crianças intimidadas podem entrar em depressão e abandonar a escola. Algumas são até mesmo levadas ao suicídio. Isso é um ultraje moral, uma grave violação dos direitos humanos, além de ser uma crise de saúde pública", defendeu.
Segundo dados divulgados pela Unesco, nos Estados Unidos, mais de 90% dos estudantes LGBTs dizem ter sido vítimas de assédio homofóbico. Na Nova Zelândia, 98% dos homossexuais contam que já foram abusados verbal ou fisicamente na escola. Pesquisa realizada em 2009 pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA-USP) apontou que no Brasil 87% da comunidade escolar - sejam alunos, pais, professores ou servidores - têm algum grau de preconceito contra homossexuais.
O Ministério da Educação (MEC) estava preparando um kit contra a homofobia que seria distribuído em escolas de ensino médio. O material continha vídeos e cartilhas elaboradas por entidades que defendem os direitos da população LGBT. A produção do material, entretanto, foi suspensa pelo governo após reclamações de parlamentares da bancada religiosa sobre o seu conteúdo, que também desagradou à presidenta Dilma Rousseff.[Fonte: Terra]

Brasileiros têm 4º maior consumo de álcool das Américas, diz OMS


Os dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que os brasileiros consomem 18,5 litros de álcool puro por ano. No continente americano, o valor é menor apenas que os do Equador (29,9 litros), do México (27,2 litros) e da Nicarágua (20,5 litros) (veja quadro abaixo). Os dados dizem respeito a pessoas acima de 15 anos que bebem (não à média da população).
País americanoConsumo per
capita (em litros)
Equador29,9
México27,2
Nicarágua20,5
Brasil18,5
Uruguai17,9
Guatemala17,7
Belize17,2
Barbados16,9
Estados Unidos14,4
Dominica13,3
Paraguai12,8
As informações foram divulgadas em um relatório global sobre saúde e consumo de álcool da OMS, com dados referentes até o ano de 2005. Entre os homens, o consumo anual é de 24,4 litros. Já as brasileiras tomam 10,6 litros por ano.
No Brasil, 54% das pessoas que bebem escolhem cerveja. Destilados são a opção de 40%. Vinho responde por 5% e outros tipos de bebida somam 1%.
Uma conta simples é capaz de mostrar como não é difícil chegar ao valor apontado pela OMS: as principais cervejas brasileiras têm um teor alcoolico de até 5%. A latinha comum, distribuída em bares e mercados do país, tem 350 mililitros - ou 17,5 mililitros de álcool puro. Usando esses valores como exemplo, um brasileiro precisaria tomar menos de 3 latinhas por dia para ultrapassar 18,5 litros por ano.
Segundo a OMS, o consumo global de álcool mata 2,5 milhões por ano, por causa das doenças relacionadas ao abuso da bebida. O valor é equivalente a 4% de todas as mortes no mundo, tornando o álcool mais letal que a Aids, a violência urbana e a tuberculose.[Fonte: G1]

OMS diz que álcool mata mais que aids, violência e tuberculose


Quase 4% de todas as mortes no mundo são atribuídas ao álcool, alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS) em relatório divulgado nesta sexta-feira. A entidade da Organização das Nações Unidas (ONU) lembrou que o álcool é associado com muitas questões sociais sérias, como violência, negligência infantil e abusos, além de faltas ao trabalho. A porcentagem de mortes por álcool é maior do que as de mortes causadas por aids, violência e tuberculose, diz a OMS.
O relatório afirma que o uso abusivo do álcool provoca 2,5 milhões de mortes todos os anos. No grupo com idades entre 25 e 39 anos, 320 mil pessoas morrem por problemas relacionados ao álcool, resultando em 9% das mortes nessa faixa etária. A OMS informou ainda que o álcool prejudica a vida não somente de quem o consome em excesso, mas também dos que se relacionam com essas pessoas. "Uma pessoa intoxicada pode prejudicar outras ou colocá-las em risco de acidentes de trânsito ou por comportamento violento, ou afetar negativamente colegas de trabalho, parentes e desconhecidos", afirma o texto.
A bebida em excesso é um importante fator para problemas psiquiátricos, em males como a epilepsia, e de doenças cardiovasculares, cirrose e vários tipos de câncer. "Ferimentos fatais atribuíveis ao consumo de álcool tendem a ocorrer em faixas etárias relativamente mais jovens", afirma.
O relatório global 2011 sobre álcool e saúde da OMS busca fornecer informações para os Estados vinculados à entidade e apoiar os esforços para se reduzir os danos do álcool, dando atenção para as consequências sociais e de saúde do consumo abusivo da bebida. A OMS lembra que o grau de risco para o consumo de álcool varia conforme a idade, o sexo e outras características biológicas do consumidor. É preciso observar, segundo a entidade, a quantidade de álcool consumido, mas também o padrão de consumo da pessoa em questão.
A OMS recomenda que os governos regulem o mercado de venda de bebidas, em particular para pessoas mais jovens. Também sugere regulações e restrições à disponibilidade do álcool, políticas apropriadas para se evitar que motoristas dirijam bêbados e a redução da demanda, com impostos mais altos. Afirma ainda que é preciso que os governos forneçam tratamento para pessoas com problemas com o álcool e implementem programas e intervenções breves diante do uso perigoso e prejudicial da bebida. A íntegra do relatório está disponível no site da OMS, em inglês http://www.who.int
[Fonte: G1]

Bullying homofóbico colabora com evasão escolar, diz Unesco

Pela primeira vez no Brasil, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), lançou na terça-feira uma consulta internacional para lidar com o bullying contra estudantes LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) nas escolas e universidades. De acordo com o diretor de Educação pela Paz e pelo Desenvolvimento Sustentável do órgão, Mark Richmond, é preciso combater esse tipo de violência, que contribui para o aumento da evasão escolar.
"Devemos trabalhar o bullying homofóbico nas escolas porque jovens em todo o mundo são afetados por essa violência, e isso infringe os direitos desses jovens a uma educação de qualidade. O bullying homofóbico influencia no desempenho dos alunos, bem como, aumenta a taxa de evasão escolar", afirmou durante evento que acontece durante esta semana no Rio de Janeiro.
O encontro tem a intenção de explorar a melhor maneira de apoiar alunos e professores LGBT, prevenir e combater ao bullying e a discriminação homofóbica e transfóbica nas escolas, e assegurar ambientes seguros de aprendizagem para estudantes LGBT. Essa iniciativada Unesco avalia programas e políticas existentes em todo o mundo a fim de compartilhar as melhores práticas e construir estratégias para enfrentamento a homofobia nas escolas.
Pesquisas recentes, como o estudo Discriminação em razão da Orientação Sexual e da Identidade de Gênero na Europa, do Conselho da Europa, identificaram que como resultado do estigma e da discriminação na escola, jovens submetidos ao assédio homofóbico são mais propensos a abandonar os estudos. Também são mais predispostos a contemplar a automutilação, cometer suicídio e se engajar em atividades ou comportamentos que apresentam risco à saúde.
O diretor do Programa Conjunto das Nações Unidas para o HIV e Aids (UNAIDS) no Brasil, Pedro Chequer, ressalta a necessidade de implantação dessa política nas escolas do Brasil, "a consulta sobre homofobia nas escolas, que se inicia hoje no Rio, representa o importante passo para a definição de conceitos, agenda e combate à homolesbotransfobia no ambiente escolar, feliz escolha ter sido o Rio de Janeiro o local desse encontro tendo em vista o papel que o Governo do Estado do Rio de Janeiro cumpre na implementação de ações contra a homofobia".
Para a chefe de gabinete da Secretaria de Direitos Humanos, Ivanilda Dida Figueiredo, que no evento representou a ministra Maria do Rosário, "os governos e a sociedade devem enfrentar a homofobia em todas as esferas, especialmente nas escolas, através de ações conjuntas e focadas".
A consulta acontece até o dia 9 de dezembro. No dia 8, alguns espaços previamente selecionados serão visitados pelo grupo. Entre eles, pela Secretaria de Estado de Educação, o Colégio Estadual Julia Kubistchek, pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, o Centro de Referência da Cidadania LGBT da Capital e Disque Cidadania LGBT, e pela sociedade civil, o Grupo Arco-Íris de Cidadania LGBT.
Participam da consulta especialistas de 25 países: Austrália, Bélgica, Lituânia, Camarões, China, Colômbia, Dinamarca, El Salvador, Macedônia, Inglaterra, País de Gales, Escócia, Irlanda, Israel, Jamaica, México, Namíbia, Holanda, Peru, Samoa, África do Sul, Suécia, Turquia, EUA e Brasil.[Fonte: Terra]

SP: professora pede que aluna converse com pedófilo


A professora de uma escola de ensino fundamental de São Carlos, no interior de São Paulo, teria pedido a uma aluna que, como tarefa, conversasse com um pedófilo pela internet. Segundo a conselheira tutelar Rose Helena Aparecida Polese, a "missão" dada à menina de 12 anos, fazia parte de um trabalho da disciplina de português.
"Um bilhete foi deixado no caderno da menina com as orientações para que ela entrasse na internet com um nome fictício, mas com a idade verdadeira, e puxasse conversa com um possível pedófilo", disse a conselheira. No bilhete a professora pede ainda que a menina imprima a conversa e a anexe ao trabalho de português. No bilhete a professora recomenda aos pais que vigiem a conversa, pois o intuito do trabalho era apenas mostrar o risco da internet.
Além do bilhete no caderno, a mãe contou aos conselheiros que a menina recebeu a orientação para tentar marcar um encontro com o possível pedófilo em frente à catedral da cidade, onde a professora estaria filmando o fato. A menina chegou em casa chorando e contou sobre a tarefa para a mãe, que procurou o conselho para pedir a transferência da menina para outra escola.[Fonte: Terra]

NOTA DO EDITOR:

No mínimo essa professora está muito mal orientada, pois não é desta maneira que se trabalha a prevenção da pedofilia com os alunos. 


Maconha aumenta risco de depressão, diz pesquisa


Probabilidade de desenvolver a doença é agravada com o consumo da droga por jovens vulneráveis a quadros depressivos.
Quem fuma maconha corre o risco de desenvolver distúrbios graves, como esquizofrenia e psicose. Uma nova pesquisa feita na Holanda adiciona mais um problema causado pela droga. De acordo com um estudo feito no Instituto de Ciência Comportamental da Universidade Radboud de Nijmegen, na Holanda, a droga aumenta o risco de desenvolver sintomas depressivos em jovens geneticamente vulneráveis. A pesquisa foi publicada na versão online do Addiction Biology, periódico científico da Sociedade Britânica para o Estudo da Dependência.
CONHEÇA A PESQUISA
Título original: Testing bidirectional effects between cannabis use and depressive symptoms: moderation by the serotonin transporter gene
Onde foi divulgada: revista Addiction Biology Online
Quem fez: Roy Otten
Instituição: Instituto de Ciência Comportamental da Universidade Radboud de Nijmegen, na Holanda
Dados de amostragem: 310 adolescentes, por 4 anos
Resultado: O estudo mostrou que o consumo de maconha aumentou os sintomas depressivos nos adolescentes geneticamente vulneráveis.
A maioria da população é vulnerável. Segundo o estudo, duas em cada três pessoas apresentam uma variação no gene transportador de serotonina, um neurotransmissor também conhecido como 5-HT. Tal variante pode ser responsável por tornar uma pessoa mais sensível a desenvolver depressão.
A pesquisa recolheu, durante quatro anos, informações de 310 adolescentes. A cada ano, os jovens responderam questões sobre assuntos como comportamento e sintomas de depressão. A variação do gene da serotonina foi determinante para os resultados: o consumo de maconha aumentou os sintomas depressivos nos adolescentes que apresentavam tal variante.
"Esse efeito da droga é forte, mesmo se levarmos em conta uma série de outras variantes que causam a depressão, como uso de álcool, personalidade e situação socioeconômica. Algumas pessoas podem pensar que jovens com disposição a depressão comecem a consumir maconha como uma forma de automedicação e que a presença de sintomas depressivos seja o fator que leve ao consumo da droga. Entretanto, nesse estudo a longo prazo, mostramos que não é o caso”, diz Roy Otten, principal autor da pesquisa.
Em estudo feito pelo IBGE em 2009, 8,7% dos estudantes entre 13 e 15 anos disseram já haver experimentado alguma droga ilícita. Na Holanda, onde foi feita essa pesquisa, o uso de maconha entre jovens é expressivo: 12% dos adolescentes de 16 anos disseram ter usado maconha ao longo do mês anterior. Além de um pior desempenho escolar, o uso da droga pode aumentar o risco de desenvolver esquizofrenia e psicose.
Para os pesquisadores, conhecer os efeitos negativos do consumo de maconha é importante, pois, para um grande número de pessoas, entre outros prejuízos, seu uso pode aumentar o risco de depressão a longo prazo. [Fonte: UNIAD]

Álcool pode prejudicar memória de adolescentes


As mulheres sofrem mais com o efeito do álcool do que os homens. Segundo uma pesquisa publicada no Alcoholism: Clinical and Experimental Research, isso acontece porque o metabolismo do álcool nas mulheres não é igual ao dos homens. As mulheres se embriagam com uma quantidade mais baixa de álcool do que os homens porque elas têm mais tecido gorduroso no corpo do que o sexo masculino. As variações na absorção de álcool no decorrer do ciclo menstrual também são as responsáveis  pela baixa tolerância da bebida nas mulheres. Por causa dessa baixa tolerância à bebida, os cérebros das jovens se tornam mais vulneráveis aos danos causados pelo álcool.
Aquelas que bebem demais em curto espaço de tempo podem ter problemas ao dirigir e em praticar esportes com movimentos complexos. O estudo concluiu que as adolescentes que bebiam muito tinham menos atividade no cérebro comparado com as que não bebiam. Essa diferença pode prejudicar também a concentração, principalmente na hora de fazer cálculos. Por Carolina Abranches. [Fonte: UNIAD]

Álcool é mais nocivo que LSD e maconha, diz estudo


A cocaína ficou em segundo lugar no ranking de drogas perigosas:
O álcool é mais perigoso do que drogas como maconha, LSD e ecstasy, de acordo com um estudo publicado na última edição da revista médica especializada The Lancet.
Médicos da Universidade de Bristol e do Conselho de Pesquisa Médica da Grã-Gretanha desenvolveram um novo sistema de classificação que, segundo eles, reflete melhor os riscos representados por cada droga.
O método usado atualmente na Grã-Bretanha "não funciona" e deveria ser mudado, de acordo com os especialistas.
A equipe avaliou o risco de 20 drogas em nove categorias, que foram então combinadas para produzir uma avaliação geral de risco.
Para melhor comparar os riscos, foram incluídas cinco drogas legais, entre elas, o tabaco e o álcool.
    As mais perigosas1. Heroína2. Cocaína3. Barbitúricos4. Metadona 'de rua'5. Álcool6. Quetamina7. Benzodiazepinas (calmantes)8. Anfetaminas9. Tabaco10. Buprenorfina (derivado do ópio)
O álcool ficou em quinto lugar no novo ranking. A droga mais perigosa, segundo os especialistas, é a heroína, seguida da cocaína e de barbitúricos.
Erva
O ecstasy ficou em 18º lugar, enquanto a maconha foi considerada a 11ª droga mais perigosa – atrás do tabaco, que ficou em nono.
Os pesquisadores dizem que o atual sistema, que separa as drogas em três classes – A, B e C –, é muito arbitrário e não dá informações específicas ou os riscos relativos de cada droga.
O novo ranking deve ser recomendado pelos especialisas ao governo britânico no segundo semestre.
Uma comissão também deve realizar uma ampla revisão da política sobre drogas do governo nos próximos três anos.
A principal diferença no novo ranking é que ele avalia o risco que que as drogas representam para o indivíduo, para a sociedade e se provocam dependência.
Para os cientistas, o fato de 500 mil pessoas na Grã-Bretanha tomarem ecstasy todo o fim de semana prova a necessidade de uma reforma na legislação sobre drogas no país.
"O sistema atual não funciona. Vamos tratas as pessoas como adultos. Temos que ter um debate muito mais pensado sobre como lidar com drogas perigosas", afirmou o professor David Nutt, da Universidade de Bristol.
O especialista ressaltou ainda que pelo menos uma pessoa por semana morre na Grã-Bretanha por consumo excessivo de álcool, enquanto menos de dez mortes por ano são registradas por consumo de ecstasy. [Fonte: UNIAD]

Lei contra violência nas escolas pode ter nome de professor assassinado

Os participantes de audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado desejam que a lei a ser criada para combater a violência contra os professores tenha o nome de Carlos Mota, professor que foi assassinado em junho de 2008 no Distrito Federal, em represália à sua atuação contra as drogas na escola pública que dirigia. Dos quatro acusados pelo crime, três eram alunos da escola.
O debate da comissão contou com a participação de membros da família do professor, inclusive a viúva, a também professora Rita de Cássia Pereira, e de seu pai, Marcelo Pereira. A audiência, dirigida pelo presidente da comissão, senador Paulo Paim (PT-RS), teve por finalidade debater o projeto (PLS 191/09), uma sugestão de professores do Rio Grande do Sul que ganhou formato de proposta legislativa por iniciativa do próprio Paim.
O texto qualifica a violência contra o professor como sendo qualquer ação ou omissão praticada direta ou indiretamente por aluno, seus pais ou responsáveis, ou ainda terceiros, em razão do exercício da profissão da vítima. A matéria já ganhou parecer favorável na Comissão de Educação, Cultura e Esporte.
Na CDH, entretanto, o voto do relator, senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), é contrário. O argumento é de a criação de novas medidas repressivas, além das que já existem na legislação, podem dificultar ainda mais o bom funcionamento das escolas.
Ao fim da audiência, ficou definido que será tentado um acordo com o relator para a elaboração de um substitutivo do projeto, que receberá decisão terminativa Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). [Fonte: Terra]

Núcleo tenta prevenir conflitos entre professor e aluno - Entrevista para o jornal AN

A Gerência Regional de Educação em Joinville tem até um programa específico para tratar dos problemas que envolvem a relação professor-aluno: é o Núcleo de Educação e Prevenção (Nepre), que atua em várias áreas, entre elas a capacitação de professores que sofrem com agressões de alunos, sejam elas físicas ou verbais. O coordenador pedagógico do programa, Jorge Schemes, diz que não é possível mensurar o número de ocorrências como estas nas escolas, já que nem todos os professores se manifestam.


“Posso dizer que é cada vez mais comum. Nós trabalhamos para incentivar o professor a denunciar, se for preciso, até a registrar boletim de ocorrência”, disse Schemes. O coordenador deu dois exemplos recentes, que chamaram a atenção. O primeiro deles foi em uma turma do segundo grau. “A professora de química ia dar a primeira aula naquela turma. Quando foi sentar, tinha 20 tachinhas na cadeira, embaixo de um pano. Ela registrou um BO e os adolescentes hoje respondem por ato infracional”, relatou.O outro exemplo é de uma situação de constrangimento cada vez mais comum. “Os alunos tiraram uma foto do professor com o celular, sem que ele soubesse. Dias depois, viu que foi criada uma página no orkut com o nome ‘Eu odeio o professor’. Ele tirou cópias de todas as páginas e conseguiu ser indenizado por danos morais”, disse ainda Schemes.O que o Nepre faz é oferecer capacitação para orientar os professores como agir em situações de conflito como estas. “Temos de tomar cuidado também para não abusar da autoridade. Para evitar conflitos, damos dicas de casos de disciplina e indisciplina e como lidar em cada momento.”, afirma. [Fonte: AN]


Oratória na Escolas: Qual o Meu Jeito de Mudar o Mundo?

CONVITE: Pré-Conferência Municipal da Criança e do Adolescente de Joinville



Convite:
 
Pré-Conferência Municipal da Criança e do Adolescente de Joinville
 
O Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente tem o prazer de convidá-lo para a Pré-Conferência Municipal da Criança e do Adolescente.Este evento irá discutir alguns temas como: Diversidade, Empregabilidade, Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo - SINASE, Protagonismo, Controle Social, É sério, vamos brincar de cidadão? Prevenção ao Uso de Drogas. Na oportunidade serão escolhidos os adolescentes delegados para participarem da IX Conferência Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, que tem como tema central: Mobilizando, Implementando e Monitorando a Política e o Plano Decenal de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no Município.
 
Data: 19/10/2011 - quarta-feira
Local: Câmara de Vereadores de Joinville
Rua : Avenida Hermann August Lepper, 1110 - Saguaçú
Horário: 8 às 12 horas
 
Aguardamos a sua presença!
 
 
Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente-CMDCA
Rua Afonso Penna, 840 - Bucarein
CEP 89202-400 Joinville-SC
Fones: (47) 3432-8544/9639-6754.
robson.duvoisin@joinville.sc.gov.br

Desafios da Escola: Disciplina, Violência, Autonomia e Liberdade.


Fonte do Texto: Curso de Pós Graduação  em Coordenação Pedagógica - UFSC - Escola de Gestores:
Eliza Bartolozzi Ferreira - UFES
Cristina Teixeira Vieira de Melo - Coord. Eq. Rev. Linguística
José Sérgio Antunes Sette - Coord. Eq. Tecnológica
REALIDADE ESCOLAR E TRABALHO PEDAGÓGICO - DESAFIOS DA ESCOLA: DISCIPLINA, VIOLÊNCIA, AUTONOMIA E LIBERDADE. 
As violências infanto-juvenis e, sobretudo, os embates que vêm provocando podem destruir as crenças que justificaram por séculos a Pedagogia: acreditar nas possibilidades de todo ser humano, desde a infância, se tornar humano, acreditar que toda criança-adolescente é perfectível. Quando essa crença inerente ou constituinte da Pedagogia se perde, o pensar e fazer pedagógicos perdem seu sentido histórico, social e cultural .
(ARROYO, 2007).
Como já vimos argumentando nas unidades anteriores, a educação escolar vem sofrendo alterações profundas nos últimos tempos, fazendo surgir novos arranjos institucionais que configuram uma nova organização do trabalho pedagógico. Nesse quadro, os desafios que a escola enfrenta se tornaram mais complexos, pois a sociedade do século XXI apresenta problemas novos em meio à persistente desigualdade econômica e social e à diversidade cultural.
Dentre os desafios que a escola enfrenta neste momento histórico, focalizamos aqui dois deles: a disciplina e a violência e suas relações com os princípios de autonomia e liberdade, tão caros entre nós educadores. Mas, sobretudo, tratamos aqui do estreito vínculo existente entre a escola e a sociedade, muitas vezes negligenciado pelas políticas educacionais e pelos próprios trabalhadores docentes.
Podemos observar que a literatura científica vem progressivamente desenvolvendo estudos e pesquisas que cercam os dilemas da violência e da disciplina escolar, isso é um sintoma de que fatos vêm acontecendo nas escolas que merecem investigação. Afinal, a pesquisa cientifica busca conhecer os fenômenos em sua prática social.

Arroyo (2007) em seu artigo intitulado Quando a violência infato-juvenil indaga a pedagogia refere-se ao fato de que a violência infanto-juvenil vem merecendo uma especial atenção, seja devido às diferentes formas de violentar as crianças, adolescentes e jovens (exploração sexual, tráfico, trabalho infantil, desemprego, sobrevivência, fome, desproteção, maus-tratos, mortes) ou por causa do próprio envolvimento da infância, adolescência e juventude nas redes de tráfico, agressão, roubos, assaltos, mortes.  Qualquer que seja a perspectiva, o fato é que hoje são muitas as reflexões teóricas que se dedicam ao estudo da violência na escola, porque esta temática vem indagando a pedagogia.
Segundo o autor supracitado, o termo violência passou a unificar condutas diversificadas. Um exemplo são as condutas indisciplinadas que sempre existiram nas escolas e que passaram a ser interpretadas e classificadas como violência, segregando alunos antes vistos como indisciplinados, na categoria de violentos.

A cultura escolar opera tradicionalmente com parâmetros classificatórios dos educandos. A introdução da categoria alunos violentos introduz um novo parâmetro, que toca em dimensões humanas mais segregadoras, com impactos não apenas nos processos tradicionais de enturmação, avaliação, aprovação-reprovação e gestão dos percursos individuais de ensino-aprendizagem, mas com impactos nos processos de desenvolvimento humano, ético, cultural, identitário de coletivos segregados como violentos. Como uma criança-adolescente ou um coletivo de crianças, adolescentes ou jovens elabora o fato de ser catalogado como violentos, infratores, bárbaros em seus processos de conformação de identidades? Como os profissionais desses delicados processos serão capazes de acompanhá-los? São questões trazidas pelas novas formas de segregação que indagam as pesquisas e a reflexão pedagógica.
(ARROYO, 2007, p.2).

A problemática salientada por Arroyo deve ser situada, sobretudo, na necessidade de compreensão dos sujeitos sociais que buscam a escola, ou seja, as crianças, jovens e adultos. Os textos auxiliares que compõem esta unidade foram selecionados com a intenção de aprofundar essa discussão e importa apenas destacar que estamos falando e tratando, na escola, com seres de relações sociais, sujeitos históricos, produtores e produzidos no/pelo contexto social.
A partir dessa premissa, temos que entender que as condições em que se encontram a escola e seus sujeitos sofrem determinações do quadro mais amplo das transformações sócio-culturais ocorridas no mundo ocidental nas últimas décadas, fruto do processo de globalização do capital. Nessa medida, o papel da escola vem sendo questionado no quadro de desemprego estrutural que assola a sociedade, fazendo com que ela vá perdendo seu significado histórico de inserção do sujeito no mundo do trabalho. Ao mesmo tempo, o sentido da cidadania assume contornos diversos, subsumido que está aos desígnios do mercado, com o caráter de consumidor enfatizado.

A expansão quantitativa do número de alunos observada na última década faz a escola estampar as contradições da sociedade por meio da presença acentuada da pobreza, da cultura de massas, do individualismo, do hedonismo e da própria falta de sentido e de valor da instituição.
A rigor, a escola é um dos únicos espaços (senão o único) no qual grande parte da população tem acesso à alimentação, cuidados de higiene, saúde e, minimamente, ao conhecimento sistematizado. Na medida em que a pobreza aumenta e os conflitos sociais se afiguram em sua complexidade maior, as políticas educativas buscam fortalecer a escola como a instituição responsável pela manutenção da ordem social. A convivência diária com as tensões sociais faz da educação escolar, no quadro de massificação do ensino, o espaço da incerteza, do tempo presente marcado por eventos (JAMESON, 2002). Paradoxalmente, quando o direito à educação no Brasil torna-se uma bandeira da sociedade civil e política, a infância e a juventude que vão para a escola não têm assegurado (nem ideologicamente) os laços de confiança com o poder da instituição em atender ao ideal de mobilidade social (FERREIRA; OLIVEIRA, 2009).
A contemporaneidade desses problemas faz surgir muitos estudos que se voltam para a preocupação com a condição da infância e da juventude. Um exemplo é o estudo sugerido por Dayrell (2007) quando analisa as perspectivas dos jovens e verifica que eles estão em trânsito constante entre os espaços e tempos institucionais, da obrigação, da norma e da prescrição e aqueles intersticiais, nos quais predominam a sociabilidade, os ritos e símbolos próprios, o prazer.
Segundo o autor, nesse contexto, é cada vez mais difícil definir modelos na transição para a vida adulta. As trajetórias tendem a ser individualizadas, conformando os mais diferentes percursos nessa passagem. Podemos dizer que, no Brasil, o princípio da incerteza domina o cotidiano dos jovens, que se deparam com verdadeiras encruzilhadas de vida, nas quais as transições tendem a ser ziguezagueantes, sem rumo fixo ou predeterminado. Se essa é uma realidade comum à juventude, no caso dos jovens pobres os desafios são ainda maiores, uma vez que contam com menos recursos e margens de escolhas, imersos que estão em constrangimentos estruturais. Para a grande maioria desses jovens, a transição aparece como um labirinto, obrigando-os a uma busca constante de articular os princípios de realidade (que posso fazer?), do dever (que devo fazer?) e do querer (o que quero fazer?), colocando-os diante de encruzilhadas onde jogam a vida e o futuro (PAIS, 2003).

Na fluidez em que se encontram as trajetórias dos jovens, a disciplina do estudo não faz parte da vida escolar e nem familiar dando margem para a recorrente indisciplina, reconhecida agora como violência (ARROYO, 2007). Em nome da democracia nas relações institucionais, os parâmetros disciplinares se tornaram confusos. Todavia, a instituição educacional precisa da disciplina para se desenvolver, mas qual disciplina? Entendemos que uma disciplina que passa pelo reconhecimento do papel social da educação, cujo desenvolvimento deve favorecer as relações democráticas, a liberdade e o controle do trabalho pedagógico.
A disciplina, portanto, não anula a personalidade e a liberdade; a questão da ‘personalidade e liberdade’ não deve ser examinada tendo como referência a disciplina, mas a ‘origem do poder que ordena a disciplina’. Se essa origem é democrática, isto é, se a autoridade é uma função técnica especializada e não um ‘arbítrio’ ou uma imposição extrínseca e exterior, a disciplina é um elemento necessário de ordem democrática, de liberdade.
(MANACORDA, 1990, p.257).
Para Gramsci, portanto, não é a existência de uma disciplina que compromete a liberdade, mas o tipo de poder que a ordena. A explicitação das relações de poder dominantes na escola e a desigualdade na sua distribuição é uma tarefa que cabe aos trabalhadores docentes, especialmente, aos coordenadores pedagógicos, pois ocupam um espaço e tempo privilegiado na instituição escolar. Explicitar as relações de poder é um meio para se alcançar a superação do conservadorismo e da heteronomia dos sujeitos que vivem e precisam dos serviços educacionais.

Dessa forma, a escola como espaço da cidadania emancipada se caracteriza a partir do diálogo sobre os conflitos das diferentes e diversas posições em relação ao projeto social que emerge da explicitação reflexiva e consciente sobre o bem comum, pois não há como negligenciar o papel que a escola ocupa na formação de uma nação.
A escola, portanto, é um dos principais “locus” de formação da cidadania e tem como função principal a socialização dos conhecimentos historicamente acumulados e a construção de saberes escolares. A partir dessa perspectiva, Silva (2000) coloca as seguintes questões que devem orientar o olhar para o interior da escola: qual o objetivo dessa formação, como esses saberes estão contribuindo, quais os valores, comportamentos, atitudes e hábitos que têm permeado a prática escolar? Como a escola organiza o trabalho na perspectiva dessa formação?
Há uma complexidade na discussão da cidadania que muitas vezes é ocultada devido às concepções guardadas pela tradição cultural de uma sociedade constituída pelas desigualdades históricas; uma escola dualista, configurada para a formação para o emprego para as classes populares. Já a formação para os estudos superiores ficou reservada para uma elite. Uma escola como essa reproduz as desigualdades da sociedade e as suas contradições.
(...) lutar pela construção de uma escola que contribua para a formação da cidadania democrática, no contexto de uma sociedade com tradições escravocrata, autoritária e clientelistas tão arraigadas, é perceber que essa luta deve permear o conjunto das instituições sociais, no sentido de romper com essa cultura e criar uma contra-cultura, calcada nos princípios democráticos de liberdade e de igualdade, nos valores republicanos do bem comum e do bem coletivo, com vistas à construção de uma sociedade baseada nos valores da solidariedade e justiça social (SILVA, 2000, p. 181).
Como afirmou Silva (2000), tratar da temática da cidadania, no espaço escolar público, requer um entendimento da evolução histórica dos conceitos de direitos humanos, cidadania e democracia e das suas relações com o contexto político e social, tendo em vista que esses conceitos se entrelaçam e são produzidos nessas relações. Caso o cursista queira aprofundar o estudo sobre cidadania e educação, sugerimos a leitura da tese da autora supracitada encontrada no seguinte endereço:
LEITURAS OBRIGATÓRIAS
1- ARROYO, M.. Quando a Violência Infanto-Juvenil Indaga a Pedagogia. In:Educação e Sociedade: revista de ciência da educação. Campinas: Cortez/CEDES. V. 28, Nº 100, 2007.
Neste texto o autor se propõe a levantar algumas indagações que vêm de um dos traços mais inquietantes da contemporaneidade: a violência, e de maneira particular, a violência infanto-juvenil. Esta incomoda e indaga a sociedade e a pedagogia, as pesquisas, a reflexão teórica e o fazer educativos. Focaliza alguns pontos: a categoria violentos estaria se impondo como um novo parâmetro segregador na sociedade e nas escolas? Estariam em questão os avanços havidos na conformação do público e da escola como espaço público? As reações à violência estariam mostrando a fragilidade da proclamação da educação como direito de todos? E a fragilidade do reconhecimento da infância-adolescência como sujeito de direitos? Arroyo destaca que as reações à violência infanto-juvenil repõem a tradicional disputa pelo imaginário sobre o povo e sobre a infância-adolescência populares. De cada um desses traços chegam indagações para a pedagogia.
2- VASCONCELLOS, C. S. Os desafios da disciplina em sala de aula e na escola.
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/amb_a.php?t=014
Nesse texto, o autor expõe aspectos importantes para pensarmos a questão da disciplina na escola. Segundo ele, será a partir da reflexão do professor sobre a sua prática, e uma possível mudança na sua forma de atuar, que se poderão transformar os comportamentos na escola. O autor apresenta uma série de sugestões e caminhos interessantes que podem orientar esse percurso de reflexão e mudança.
3- SILVA, A. M. M. A violência na escola: a percepção dos alunos e professores.         
http://www.crmariocovas.sp.gov.br/amc_a.php?t=001
Este artigo possibilita elaborar algumas reflexões sobre a escola que temos e a escola que queremos, em termos do atendimento à maioria da população brasileira. A autora apresenta uma pesquisa realizada em escolas no estado de São Paulo sobre a questão da violência, buscando identificar a percepção do problema pelo ponto de vista dos professores, diretores, alunos e coordenadores pedagógicos.
PALMA FILHO, João Cardoso. Cidadania e educação.
http://www.fcc.org.br/pesquisa/publicacoes/cp/arquivos/161.pdf
O texto discute algumas das possíveis relações entre educação e cidadania, numa pespectiva histórica, partindo do presuposto de que a educação sempre está a serviço de um determinado tipo de cidadania, mesmo que, em alguns casos, de modo não explícito.
Dessa maneira, a educação nunca é neutra. Para discutir as implicações que a educação tem para a contrução dos diferentes tipos de inserção do sere humano no universo social, são abordados diferentes paradigmas de cidadania, tendo como eixo condutor o papel que neles desempenham o conceito de igualdade.

LEITURAS COMPLEMENTARES

DAYRELL, J. A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. InEducação e Sociedade. Campinas, v. 28, n. 100 – Especial, p. 1105-1128, out. 2007.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-73302007000300022&lng=pt&nrm=iso.
KRAMER, Sonia. Autoria e autorização: questões éticas na pesquisa com crianças. In Cadernos de Pesquisa. São Paulo, n. 116, jul 2002.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742002000200003&lng=pt&nrm=iso




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