Três em cada dez estudantes já foram vítimas de bullying

Índice é maior nas escolas privadas, onde 35,9% sofreram humilhação. Pesquisa inédita avaliou vários fatores de risco à saúde dos adolescentes.

Três em cada dez estudantes já foram vítimas de bullying na escola. A prática é mais comum na rede privada do que na pública, onde 35,9% dos alunos se sentiram humilhados por provocações de colegas. Nas escolas públicas, o índice é de 29,5%. Os homens (32,6%) são alvo mais frequente do que mulheres (28,3%).

Os dados fazem parte de uma pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que investigou vários fatores de risco à saúde dos adolescentes. O trabalho, que abrangeu as 26 capitais e o Distrito Federal, tem o objetivo de orientar as políticas públicas de saúde destinadas a esse público.

Confira o percentual de alunos que se sentiram humilhados por provocações de colegas de escola
Raramente ou às vezes Quase sempre ou sempre
Total 25,4 5,4
Mulheres 24,44,8
Homens 26,66,0
Escola privada 30,75,2
Escola pública 24,05,5

Confira dados sobre alunos envolvidos em briga
Total Mulheres Homens Escolas privadas Escolas públicas
Percentual de alunos que se envolveram em briga na qual alguém foi fisicamente agredido 12,98,917,512,613,0
Percentual de alunos que se envolveram em briga na qual alguém usou arma branca 6,13,49,04,76,4
Percentual de alunos que se envolveram em briga na qual alguém foi usou arma de fogo 4,02,36,02,64,4

A pesquisa analisou a questão da segurança no trajeto para a escola. Mais de 6% dos estudantes deixaram de ir à escola porque não se sentiam seguros no caminho de casa. No entanto, entre os alunos da rede pública, esse percentual (9,7%) é muito superior ao dos estudantes de escolas particulares (5,5%)

Escolaridade da mãe

Uma em cada quatro mães de estudante não tem qualquer grau de ensino ou tem o fundamental incompleto, indica o estudo. Entre as capitais, Maceió apresenta o maior índice: 37,7%.

As mães com nível superior completo representam 16,1% do total. Esse percentual é maior em Vitória (26,9%) e no Distrito Federal (20,9%). Mais de 18% dos estudantes não sabiam informar qual era a escolaridade da mãe.

Quando se compara alunos da rede pública com a privada, a diferença em relação ao grau de ensino das mães é grande: 46,9% das mães de alunos que estudam em escolas particulares têm nível superior completo, ante 8% das mães dos que cursam a rede pública.

Faltas

O estudo também revelou que mais de 20% dos estudantes da rede pública faltaram às aulas sem o consentimento dos pais. Na rede privada, esse percentual cai para 10,1%.

Confira dados sobre alunos que cabularam aula
Total Mulheres Homens Escolas privadas Escolas públicas
Alunos que faltaram às aulas sem autorização dos pais ou responsáveis 18,517,120,010,120,7

[Fonte: G1]

Mais de 70% dos estudantes de 13 a 15 anos já ingeriram álcool, diz IBGE

Mais de 70% dos 618,5 mil estudantes brasileiros do 9º ano do ensino fundamental (equivalente à 8ª série) de escolas particulares e públicas já experimentaram bebidas alcoólicas e 24% provaram cigarro. Cerca de 22% deles -a maioria na faixa de 13 a 15 anos- já ficaram bêbados.

Os dados fazem parte de uma pesquisa inédita divulgada nesta sexta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que investigou vários fatores de risco à saúde dos adolescentes. O trabalho, que abrangeu as 26 capitais e o Distrito Federal, tem o objetivo de orientar as políticas públicas de saúde destinadas a esse público.

O estudo ressalta que é nessa fase da vida em que ocorrem importantes mudanças e que comportamentos como o tabagismo, consumo de álcool, alimentação inadequada e sedentarismo terão influência na vida adulta e poderão desencadear doenças crônicas.

Confira alguns dos principais resultados da pesquisa
Total Mulheres Homens Escolas privadas Escolas públicas
Percentual dos que já tomaram bebida alcoólica alguma vez 71,473,169,575,770,3
Percentual dos que já ficaram bêbados alguma vez 22,121,123,319,422,8
Percentual dos que já experimentaram cigarro alguma vez 24,224,024,418,325,7
Percentual dos que já usaram cigarro alguma vez 8,76,910,67,69,0
Percentual dos alunos que fizeram 300 minutos ou mais de atividade física nos últimos sete dias 43,131,356,245,142,6
Percentual dos alunos que tiveram relação sexual alguma vez 30,518,743,720,833,1
Percentual dos alunos que tiveram usaram preservativo na última relação sexual 75,973,577,076,175,8

Cigarro

Fumar é um dos principais fatores de risco para doenças. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o tabaco é líder mundial nas causas de mortes que podem ser prevenidas. Curitiba é a capital brasileira com o maior índice de adolescentes que já experimentaram o cigarro, com 35%. Em seguida, aparece Campo Grande, com 32,7%, e Porto Alegre, com 29,6%. O estudo mostra ainda que 25,7% os alunos da rede pública já usou cigarro, ante 18,3% dos estudantes de escolas particulares.

Sexo

O início da atividade sexual também tem sido mais frequente na adolescência: cerca de 30,5% dos estudantes já tiveram relação sexual. No entanto, somente 75,9% disseram ter usado preservativo na última relação sexual.

Drogas

A pesquisa mostrou ainda que mais de 8% dos estudantes já fizeram uso de droga, como maconha, cocaína e lança perfume. A prática é mais comum entre os homens (10,6%) do que entre as mulheres (6,9%).

Atividade física

Em relação à prática de exercícios físicos, quase 60% dos alunos são sedentários. Entre as meninas, esse índice é maior e atinge 68,7%. Os meninos inativos representam 43,8%.

Alimentação

Entre os estudantes do 9º ano do ensino fundamental, o feijão é o alimento saudável mais consumido (62,6%). No entanto, mais de 37% dos alunos afirmaram ter bebido refrigerante em cinco ou mais dias na semana anterior à pesquisa. O consumo de guloseimas, como balas, chicletes, bombons, chocolates e doces, supera o de frutas.

Veja dados da pesquisa sobre alimentação dos jovens
Alimentos marcadores de hábito saudável Alimentos marcadores de hábito não saudável
Feijão Frutas Guloseimas Refrigerante
Percentual dos estudantes segundo o consumo maior ou igual a cinco dias de alimento saudável e não saudável 62,631,5 50,9 37,2

[Fonte: G1]

'Uso de álcool e drogas entre jovens é preocupante', diz Temporão

Pesquisa do IBGE revelou envolvimento de adolescentes com bebidas. Consumo de remédios para emagrecer preocupa ministro da Saúde.

O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, considerou preocupante o alto índice de envolvimento de jovens com álcool e drogas revelado do estudo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (18), que investigou vários fatores de risco à saúde dos adolescentes.

“Essa pesquisa é muito importante porque ela vai nos ajudar a primeiro avaliar o que está acontecendo com essa garotada, e também, a aperfeiçoar as políticas públicas e permitir que nós possamos enfrentar os resultados e os dados que estão aparecendo”, disse Temporão em entrevista no Rio.

A pesquisa revelou, entre outras coisas, que mais de 70% dos 618,5 mil estudantes brasileiros do 9º ano do ensino fundamental (equivalente à 8ª série) de escolas particulares e públicas já experimentaram bebidas alcoólicas e 24% provaram cigarro. Cerca de 22% deles - a maioria na faixa de 13 a 15 anos- já ficaram bêbados.

Para Temporão, o uso de bebida entre adolescentes é cada vez mais habitual. "Também chamou a atenção o fato de jovens estarem veículos conduzidos por pessoas alcoolizadas", disse. Segundo o ministro, os dados sobre uso de drogas, álcool, padrão alimentar e inatividade física são preocupantes, mas há resultados positivos também como redução de fumo e acesso sobre orientação sobre doenças sexualmente transmissíveis, gravidez e uso do preservativo.

Temporão disse que "o ministério vai manter políticas públicas existentes e com base nos resultados aperfeiçoar o que precisa ser melhorado".

Remédios para emagrecer

O percentual sobre o uso de medicamentos para emagrecer revelado na pesquisa é, segundo o ministro, alto e surpreendeu. “O Brasil é um dos maiores países do mundo em consumo de substâncias psicoativas com finalidade de peso. Nós temos uma preocupação com isso. Essa é uma questão que tem várias dimensões. Primeiro por causa da disseminação de um padrão estético ideal na sociedade, que cria uma certa busca por parte das meninas e dos meninos de um corpo ideal”.

Segundo Temporão, há uma busca inadequada de acesso a medicamentos para dar a sensação de saciedade e reduzir a fome. “Eu diria que em muitas dessas situações essa criança sequer está acima do peso. Ela responde mais a uma questão que se dissemina na sociedade e que é importante de analisarmos e trabalharmos”, disse o ministro.

Ainda de acordo com o ministro, o controle vem sendo feito continuamente, mas é preciso reforçá-lo. “Nós temos que ver, por exemplo, o que está acontecendo em relação à internet, venda de medicamento pela internet, venda ilegal. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) tem todo um trabalho de monitoramento, mas essa é realmente uma preocupação efetiva.”

Em relação à alimentação, a preocupação refere-se ao baixo consumo de frutas e alimentos saudáveis entre os jovens. “O Ministério da Saúde está desenvolvendo um trabalho de longo de prazo, até o final de 2010, que é o de redução do teor de sal, gordura trans e açúcar nos alimentos industrializados”, disse o ministro.

Temporão afirmou que as políticas públicas direcionadas a jovens serão ampliadas. “A questão do álcool preocupa, a questão da inatividade física que pode levar a obesidade também, a mudança do padrão alimentar. Acho que políticas voltadas para as escolas principalmente, professores e alunos e para os pais, com orientações adequadas são de extrema importância porque é nessa faixa etária que se constrói padrões de consumo e de comportamento que podem ter repercussões nefastas em relação à saúde 20 ou 30 anos depois”.

O ministro disse que nessa semana foi lançada uma campanha em relação especificamente ao crack. “O crack é uma droga muito perigosa, é uma droga barata, ela está penetrando na classe média, é uma droga que cria uma dependência rápida e tem efeitos dramáticos sobre a mente e o corpo das pessoas.”

Vencedores do Projeto “Viva sem drogas” são escolhidos

Os sete trabalhos selecionados para a etapa estadual do Projeto "Viva sem drogas" foram divulgados nesta quarta-feira (2) pela Secretaria de Estado da Educação. A escolha dos melhores projetos ocorreu entre 23 e 27 de novembro e foi feita por uma comissão multidisciplinar de profissionais da Secretaria, do Grupo RBS e do Sindicato das Agências de Propaganda de Santa Catarina (SINAPRO). Foram analisados 156 trabalhos, classificados nas categorias cartazes, jingles, fotografias e projetos de prevenção.


De acordo com a Secretaria da Educação, a proposta do projeto é a prevenção do uso de drogas nas escolas por meio de ações educativas, com base na informação, na arte e na recreação. As instituições de ensino participantes também foram orientadas a elaborar um Projeto de Prevenção, que consiste em um relatório do que a escola fez durante o período de execução do trabalho.


CLASSIFICADOS


Fotografias:
Aluno: André Rodolfo Mees - EEB Prefeito Frederico Probst (Aurora)Tema: "A vida é frágil... Está em suas mãos"
Aluna: Camila de Oliveira - EEB Professor Giovani Trentini (Rio dos Cedros)Tema: "A Essência da vida é o amor."

Jingles:
Aluno: Rodrigo Almeida Guerreiro - EEB Victor Konder (São Francisco do Sul)Tema: "Acabe com o vício"
Alunos: Luana De Pim, Ana Paula Gêncio,Taís Marcarini, Bruna da Silva dos Santos, Jucemara Bertoldi, Sabrina Hinsching - EEB Frei Lucínio Korte (Dr. Pedrinho)Tema: "Viva a vida"


Cartazes - Qualidade de Vida:
Aluno: Matheus Schlichting de Souza - EEB Profª Valdete Inês Piazera Zindars (Jaraguá do Sul)
Aluna: Emanuella Luisa k. Caetano - EEB Padre João Kominek (Taió)












Projeto de Prevenção da Escola:
Escola: EEB Olavo Bilac (Joinville) - Dolizete Luiz Maria Nascimento, Adriana Voigt, Sofia Helena Boldt, Felipe Pereira Evaldt, Geisi Gomes da Silveira, Juliano Redondo, Maria Aparecida Carvalho de Oliveira


[Fonte: SED]

Diretrizes para o APOMT e APÓIA - Acordo entre Conselhos Tutelares e GERED de Joinville, SC


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A Pedagogia da "Cinta"...Para Refletir!!!

Considerações Sobre o Uniforme Escolar

UNIFORME ESCOLAR


O uniforme escolar é um item que proporciona grande praticidade para os alunos e economia para os pais. Com certeza, usar diferentes roupas a cada dia de aula é no mínimo, caro, devido ao desgaste. Fora isso, crianças e adolescentes numa certa idade sempre querem chamar a atenção dos colegas usando roupas diferentes e mais caras, desencadeando o consumismo.

A prática das escolas em estabelecer o uso da mesma roupa entre os alunos possui sua origem no exército, uma das primeiras instituições a adotar uma vestimenta única para todos os seus militares. Os uniformes escolares começaram a ser utilizados por volta de 1890 pelos estudantes da Escola Normal, responsável pela formação de professores. As escolas mais tradicionais passaram a adotar o uniforme, de fato, somente na década de 20. Já as demais, na década de 30.
Os uniformes foram criados para simbolizar as cores, o nome, a tradição e o símbolo da escola, desta forma, os alunos uniformizados deveriam manter um comportamento exemplar e zelar pela imagem das instituições, mesmo fora delas. Entre as décadas de 40 e 70, o uniforme de uma instituição conceituada era um símbolo de aceitação social, sendo o sonho de muitos alunos e pais. A partir da década de 90, as escolas, principalmente privadas, mudaram bastante os modelos de seus uniformes, fazendo roupas mais confortáveis e descoladas.

Atualmente, os uniformes não são tão prestigiados pelos alunos. De fato, essa padronização é importante. Primeiro porque evita que a sala de aula se transforme em um “desfile de modas”. Além disso, seu uso desenvolve nos alunos, um sentimento de pertencimento ao grupo, fundamental no desenvolvimento psicossocial das crianças. Facilita a vida dos pais que não precisam ficar preocupados com a roupa que a criança vai usar. É democrático.

Os primeiros registros com informações sobre o uso de uniforme escolar são de 1890. Nesta época, ele era usado em ocasiões especiais, como os desfiles cívicos. Em geral, são os Regimentos Escolares que estabelecem as regras, que, uma vez contidas nos dispositivos, tornam-se obrigatórias a todos os alunos da referida instituição de ensino.

O uso do uniforme escolar é um importante item de segurança e identificação dos alunos da Escola, portanto os responsáveis devem estar cientes da necessidade e praticidade do uso por parte dos alunos, de acordo com o modelo e as especificações adotadas pela Secretaria de Estado da Educação de Santa Catarina.

O uso do uniforme escolar é também indicado para a freqüência às aulas e demais atividades escolares.

Não é permitido ao aluno fazer modificações e nem adaptações pessoais às peças componentes do uniforme que são distribuídas pelo Estado.

Será proibida qualquer propaganda nos uniformes escolares

Em relação ao uso de uniforme nas escolas estaduais, cabe relembrar orientação encaminhada que alerta para que a adoção do uniforme seja aprovada em assembléia de pais, que definirá também as alternativas viáveis para os alunos que não possam adquiri-lo ou não o estejam usando.

A escola deverá promover ampla discussão e divulgação na comunidade escolar sobre a questão em tela.

A Supervisão de Educação Básica e Profissional da GERED zelará para que tais procedimentos não venham a ferir o Estatuto da Criança e do Adolescente, não contendo discriminação contra alunos, não os expondo as situações vexatórias e não se caracterizando por sanções, inclusive com o impedimento de acessar e permanecer na escola.

O uso de uniforme deverá ser uma norma particular de cada unidade escolar, podendo ser revista e alterada em qualquer momento, se não assimilada pelos alunos e/ou pais.

Decidido o uso de uniforme, sua comercialização não poderá ocorrer no ambiente escolar.

A escola não poderá, portanto, impedir a freqüência de alunos às atividades escolares pelo não uso de uniforme, em consonância com as Normas Regimentais Básicas das Escolas Estaduais e aos preceitos legais a que se está submetida.


Evelise de Fátima Martins
Supervisora de Educação
GERED - Joinville

Indisciplina, Ato Infracional e Mediação de Conflitos na Escola


Slides da oficina e da palestra realizada no dia 11 de novembro de 2009, na I Jornada da Educação (Saberes e Fazeres do Professor), envolvendo professores da Rede Pública Municipal e Estadual de Joinville, SC

Folder: Eu Preciso Fazer o Teste do HIV/AIDS?

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Folder: Dia Estadual de Combate à Violência e Exploração Sexual Infantojuvenil

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Boletim UNIAD - Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Uniad
Perguntado sobre Polegar, Tarso diz que Congresso vota leis inúteis sobre segurança
O Globo - Fábio Vasconcellos
RIO - O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou nesta quinta-feira que o Congresso Nacional costuma aprovar leis inúteis sobre segurança pública. A afirmação foi feita durante a cerimônia de assinatura de um convênio com a prefeitura no Rio no valor de R$ 100 milhões. Ao ser perguntado sobre o caso do traficante Alexander Mendes da Silva, o Polegar, que estava preso e foi para o regime-aberto, mas não retornou para a prisão, o ministro defendeu uma mudança de paradigma na segurança pública no país. Leia mais...
Análise Política de Drogas
Una-Mal-LlamadaEn América Latina y el mundo, viene siendo un problema de grandes dimensiones. La: trata de personas, incluyendo la esclavitud de menores y el uso de estos en pornografía, trabajos forzosos etc., el contrabando, las mafias asociadas al tráfico de drogas ilícitas, el secuestro, el terrorismo, la corrupción etc. son formas que, de una manera u otra, tienen un eje compartido. Por ello, no es posible atacar una de las modalidades del crimen organizado, sin enfrentar la complejidad del problema desde una perspectiva ética del desarrollo, la inclusión y los derechos humanos.
Lei antifumo: direito à saúde versus direito à liberdade
Última Instância - Pedro Estevam Serrano
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta semana lei proibitiva ao fumo em locais fechados, a exemplo do que já ocorrera em São Paulo e no Rio de Janeiro. A legislação começa a ganhar contornos nacionais, já que Minas Gerais, Espírito Santo, Salvador, Goiânia e Belém estão próximos de aprovarem proibições no mesmo sentido. No dia 9 de abril, neste espaço, abordei a polêmica, mas volto ao assunto, diante do preocupante que vicejar no país das bases para a proliferação de leis de rigor extremo como essas. Leia mais...
"O uso precoce de bebidas alcoólicas é um problema de saúde pública"
Instituto ALANA - Entrevista Ronaldo Laranjeira
ronaldo-laranjeira-alanaESPECIAL JUVENTUDE E BEBIDAS ALCOÓLICAS
Qual é a influência da publicidade de bebidas alcoólicas no índice de jovens com problemas ligados ao alcoolismo?
Em um país como o Brasil, a indústria da bebida não apenas promove como estimula o consumo precoce de cerveja entre crianças e adolescentes. A publicidade passa uma imagem de festa, de diversão e de sexualidade associada à cerveja. E também passa uma ideia de um produto que poderia ser consumido de forma indefinida sem causar problemas. A mensagem é sempre a do “experimente, experimente, experimente”. Essa foi uma publicidade veiculada em todo o país que, ao meu ver, foi a pior do ponto de vista de saúde pública. Mas, de alguma forma, ela sintetiza as mensagens de todas as outras marcas de cerveja. Leia mais...
Overdose
Blog Reinaldo Azevedo
Há poucos dias, vocês viram o patético Carlos Minc, ministro do Meio Ambiente, sobre um palco, numa cidade em Goiás, a fazer o que entendi e entendo ser a apologia da maconha — não venham me dizer que ele apenas defendia a descriminação da droga. As palavras fazem sentido. Ontem, no Fantástico, o ator Fábio Assunção falou de seu drama pessoal, das dificuldades de deixar o vício — no seu caso, a cocaína, cujo nome não pronunciou —, de como ele ameaçou destruir a sua vida profissional, das dificuldades pessoais para superar a fase barra-pesada… Assunção é uma estrela da TV, pessoa admirada por milhões de brasileiros, com condições financeiras de bancar a recuperação. No universo dos viciados, é uma exceção. Não fossem outras evidências, que estão em todo canto, um caso como esse deveria servir de matéria de reflexão àqueles que defendem, em razão de uma variada gama de equívocos, a, sei lá como chamar, “descriminação” da maconha. Leia mais...
Fábio Assunção: “Dependência química me afastou das novelas"

Globo.com - Fantástico
Dez meses depois de ficar longe das novelas, ator fala com franqueza e coragem sobre problema com drogas.Você vai ver agora uma entrevista corajosa, reveladora e exclusiva. Patrícia Poeta conversou em São Paulo com o ator Fábio Assunção. Dez meses depois de se afastar das novelas, ele falou pela primeira vez sobre o que aconteceu. Sem rodeios, abertamente. Leia mais...
Estudo explica por que adesivos de nicotina causam coceira
Até agora se pensava que a coceira e as erupções cutâneas causadas pelos adesivos de nicotina
EFE -LONDRES - Um estudo sobre os efeitos da nicotina publicado hoje na revista "Nature Neuroscience" parece explicar por que os adesivos dessa substância e demais tratamentos substitutivos para deixar de fumar costumam provocar irritação e coceira.Uma equipe de especialistas dirigida por Karel Talavera, da Katholieke Universiteit de Louvain (Bélgica), comprovou que a nicotina, composto orgânico alcaloide encontrado na planta do tabaco, ativa no organismo um canal que se sabe que está relacionado com as reações inflamatórias. Leia mais...
Minc volta a defender descriminalização do uso da maconha
Minc volta da defender a descrimilização do uso da maconha
Antonio Cruz/Agência Brasil - Terra.com.br
Márcio Leijoto - Direto de Goiânia
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, voltou a defender nesta sexta-feira a descriminalização do uso da maconha, durante assinatura de atos do Governo Federal em parceria com o executivo estadual de Goiás, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Minc comentou o discurso que fez em um show de reggae na última segunda-feira na Chapada dos Veadeiros. "Eu louvei a atitude da Suprema Corte da Argentina, que, por unanimidade, considerou que os usuários não são criminosos". Leia mais...
Saúde da Família terá tratamento contra tabagismo
Equipes do programa, que atendem de porta em porta, serão treinadas para ajudar fumantes a largar o vício
Estadão.com.br - Fernanda Aranda
O Programa de Saúde da Família (PSF) foi escalado pelo governo de São Paulo para tentar contornar a deficiência do serviço prestado ao fumante paulista. Ontem, durante evento em comemoração de um mês da lei antifumo - em vigência no Estado desde o dia 7 de agosto - a Secretaria de Estado da Saúde afirmou que as 3.100 equipes que têm a função de realizar atendimento de porta em porta no controle de problemas básicos como hipertensão e diabete, serão treinadas para oferecer também auxílio antitabagista. Leia mais...

Concurso: Construindo a Igualdade de Gênero


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Informativo UNIAD: Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

Uniad
FHC afirma que guerra contra o narcotráfico fracassou
Londres, 6 set (EFE).- O ex-presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso afirma que a guerra contra o narcotráfico fracassou e que é necessário "uma mudança global" de estratégia que inclua uma descriminalização do uso de drogas como a maconha.
Em artigo publicado pela revista "The Observer", FHC argumenta que o enfoque de "linha dura" no combate contra as drogas teve consequências "desastrosas" para a América Latina e não mudou a condição da região nas últimas décadas como o maior exportador de maconha e de cocaína do mundo.
Leia mais...
Especial da Semana Sobre Alcoolismo
Revista VEJA
As atenções dos especialistas no tratamento do alcoolismo agora se voltam para os bebedores de risco, aquelas pessoas que ainda não são alcoólatras, mas que ameaçam virar dependentes. Leia e descubra se você faz parte desse grupo.
No Brasil, quase 70 milhões de homens e mulheres bebem. Incluem-se aí desde as pessoas que tomam uma única dose de álcool ao longo de um ano até os dependentes pesados, que não vivem sem a bebida. Entre os dois extremos, existe um grupo que, até pouco tempo atrás, não aparecia nas estatísticas nem nas preocupações médicas: os bebedores de risco. É grande a probabilidade de você, leitor, ser um deles. Leia mais...
Paulistana bebe com maior frequência e começa fumar mais cedo
Inquérito de Saúde comparou mudanças de vida entre 2003 e 2009.
Insatisfeitas com o próprio corpo passaram de 49% para 70%.
Roney Domingos Do G1, em São Paulo
Entre os anos de 2003 e 2008, cresceu a participação de paulistanas que bebem de uma a três vezes por semana segundo revela o Inquérito de Saúde no Município de São Paulo, da Secretaria Municipal de Saúde. O estudo também mostra que elas adquirem cada vez mais cedo o hábito de fumar e enfrentam ainda um discreto aumento da obesidade. Leia mais...


Inocência rompida pelo vício
A Tribuna - Francis Leny - Da Redação
Crianças de nove anos se prostituindo para manter o vício das drogas. Garotos de seis e sete anos trabalhando no tráfico ou como vendedor e empacotador. Vem sendo esta a atual e triste realidade registrada pelo Conselho Municipal Antidrogas (Comad) em alguns bairros de Criciúma. Para combater e/ou minimizar esta triste realidade, no Dia Municipal de Combate às Drogas, lembrado neste domingo, o Conselho vem chamar a atenção da sociedade no sentido de criar a consciência coletiva de prevenção contra este mal. Leia mais...
Lei antifumo de Serra causa divisão no governo Lula
Ministério da Saúde e Inca apoiam a medida; AGU a considera inconstitucional
Blog do Noblat-Deu na Folha de São Paulo-De Mario Cesar Carvalho:
Em Brasília, avaliação de petistas é que o apoio da Presidência à lei significaria, indiretamente, fazer propaganda do governador
A lei antifumo do governador de São Paulo, José Serra (PSDB), provocou uma divisão dentro do governo Lula (PT). Enquanto o Ministério da Saúde e o Inca (Instituto Nacional de Câncer) apoiam a proibição de cigarros em ambientes fechados, como determina a lei paulista, a AGU (Advocacia Geral da União) defende que a medida aprovada pela Assembleia Legislativa é inconstitucional.
O parecer da AGU sustenta que uma lei estadual não pode se contrapor à legislação federal, que permite o fumo em ambientes fechados. A AGU não consultou o Ministério da Saúde nem o Inca para elaborar o parecer. Ambos apoiaram a legislação proposta por Serra. O Ministério da Saúde chegou a enviar um representante para a Assembleia para pressionar os deputados a aprovar a lei. Leia mais...
Estudo mostra risco de prescrição de drogas para uso alternativo não aprovado
Muitos médicos nem sabem que estão fazendo prescrição 'off label'.
Off label é aplicar remédio para tratamento diferente do autorizado.
Roni Caryn Rabin-Do 'New York Times'
Médicos podem usar drogas de formas não especificamente aprovadas pelo FDA, a agência americana que regula remédios e alimentos, uma prática chamada de prescrição off label. Há poucas evidências científicas para apoiar usos não aprovados. Uma nova pesquisa descobriu que muitos médicos podem nem saber o que estão prescrevendo off label. Leia mais...
Wianey Carlet: A maconha nos estádios
Zero Hora
Demonizada por alguns, defendida por outros, a maconha segue sendo consumida em quantidades industriais. Há poucas semanas, a Suprema Corte da Argentina descriminalizou o porte de maconha em pequena quantidade. Não admitiu o consumo em locais públicos, recomendou que houvesse intensificação do combate ao tráfico de drogas, mas decidiu que ninguém será preso se portar a erva em pequena quantidade. Dizem que o Brasil estuda medida semelhante. Leia mais...
Drogas, Democracia e Saúde
ABPNo dia 21 de agosto, foi realizada a primeira reunião da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia. O grupo tem o objetivo de discutir o tema com a sociedade civil e deslocar o foco da repressão para o tratamento dos usuários. Entre os participantes estão personalidades como o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e os ministros do Supremo Tribunal Federal Carlos Velloso e Ellen Gracie.
Com a criação do grupo, o assunto teve a repercussão naturalmente dispensada às personalidades que integraram a comissão (veja abaixo a lista de integrantes). Como a proposta geral é focar no tratamento, a iniciativa pode render bons resultados. A própria Associação Brasileira de Psiquiatria, por meio do Departamento de Dependência, vem defendendo, junto com outras organizações científicas, que o consumo de drogas – legais ou não – deve ser encarado como um problema social e de saúde pública.
Leia mais...
As causas e formas de controle de comportamentos destrutivos

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Hospital ''bancado'' pela lei seca é aberto
Em um ano, Estado poupou R$ 17 milhões em atendimento a vítimas
O Estado de São Paulo - Fernanda Aranda
O governo de São Paulo inaugurou ontem uma clínica de reabilitação de deficientes físicos e, dos R$ 50 milhões investidos na unidade, 34% vieram da verba poupada no primeiro ano de vigência da lei seca. Segundo os números oficiais, a redução de atendimentos de vítimas de acidentes de trânsito após a medida que endureceu as penas contra motoristas embriagados gerou economia de R$ 17 milhões, dinheiro agora revertido na criação do serviço de fisioterapia e tratamento de portadores de deficiência. A clínica fica na Rua Jandiatuba, 580, em Santo Amaro, zona sul de São Paulo. Leia mais...
Cursos de Ensaios Clínicos da Harvard Medical School
O IIEP está negociando o oferecimento do curso de ensaios clínicos da Harvard Medical School para os colaboradores da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein em 2010.
Trata-se de um curso destinado ao aprimoramento técnico de profissionais que atuam ou desejam atuar na área de Pesquisa Clínica, em concordância com as rígidas normas internacionais de condução dos estudos clínicos.
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Magno Malta critica FHC por defender descriminalização da maconha
PLENÁRIO / Pronunciamentos
O senador Magno Malta (PR-ES) criticou em discurso o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso por ter defendido a descriminalização do uso da maconha. Dizendo que tinha "o maior respeito" pelo ex-presidente, o senador assinalou que tais propostas "são um simples discurso fácil". Ele criticou ainda o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, por defender idéia semelhante à de FHC e ter participado de uma manifestação em defesa da descriminalização da maconha.
- Se um dia o presidente Fernando Henrique for viajar e alguém lhe disser que os pilotos do avião são consumidores de crack, e se ele disser "tudo bem", então realmente estará na hora de legalizar as drogas - disse o senador.
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Álcool na juventude

Tanto os pais, quanto seus filhos devem estar conscientes do risco por trás do comum hábito social de beber durante os fins de semana, para dar a importância adequada ao assunto. Os neurônios dos adolescentes ficarão muito agradecidos, quanto menos forem expostos aos efeitos do consumo do álcool, uma conduta que cresce cada vez mais entre os jovens.

Beber quatro ou cinco copos de cerveja, por exemplo, de sexta-feira a domingo, com o estômago vazio, pode causar danos no cérebro, e com o passar do tempo, resultar em perda de memória, de atenção, de auto-controle e de capacidade de planejamento, além de aumentar a tendência de alcoolismo.

Segundo a pesquisadora Consuelo Guerri, chefe do Laboratório de Patologia Celular do Centro de Pesquisas Príncipe Felipe, na Comunidade de Valência, Espanha, "os prejuízos cognitivos do álcool são irreversíveis, já que o cérebro permanece em fase de formação até os 21 anos", de acordo com seus trabalhos realizados em ratos.

"Se um jovem começa a beber durante os fins-de-semana aos 13 anos, em plena pré-adolescência, tem 25% de chance de se viciar em álcool quando for adulto, enquanto que, se o hábito se iniciar aos 21 anos, a probabilidade cai para 5%", acrescenta a especialista.

A razão para este fenômeno é que, entre os 13 e os 21 anos, o sistema nervoso e neuronal ainda se encontra em processo de amadurecimento, e os possíveis danos cognitivos acarretados pelo chamado "alcoolismo de fim de semana" não podem ser consertados no futuro. Em seu laboratório, a doutora Consuelo testou os danos do álcool em ratos, aplicando grandes quantidades, durante um curto espaço de tempo.


Ao chegar à idade adulta, os roedores alcoolizados continuavam tendo problemas para sair dos labirintos nos quais eram colocados, não conseguiam detectar mudanças de objetos em seu ambiente ou encontrar sua comida, indícios de uma deterioração cerebral.


Os riscos de "so mais um copo"

Beber em excesso durante os fins-de-semana pode provocar danos no cérebro juvenil similares aos causados nos de alcoólatras crônicos. A conclusão é resultado de outra pesquisa sobre os efeitos do "alcoolismo de fim-de-semana", realizada na crosta pré-frontal do cérebro e elaborada pela equipe do neuropsicólogo Luis Miguel García-Moreno.


Esta região do cérebro é responsável por tomar decisões, planejar as ações, solucionar os problemas, entre outras funções.
"Além disso, a subzona cerebral é a que mais demora a amadurecer, de modo que, durante a adolescência e a juventude adiantada, ainda está se desenvolvendo", afirma García-Moreno.

Segundo o especialista, "um dos efeitos menos conhecidos e mais nocivos do consumo abusivo de álcool na adolescência é que faz com que os jovens sejam cada vez mais resistentes ao álcool, ou seja, que sintam menos mal-estar ao consumi-lo e vão se acostumando, apesar dos danos causados no fígado e nos sistemas digestivo e nervoso.

Para obter estes resultados, os pesquisadores reuniram 62 estudantes universitários com menos de 20 anos e os dividiram em três grupos, de acordo com seus hábitos de consumo de álcool. Em seguida, os jovens foram submetidos a diferentes tipos de testes e, de acordo com os resultados, o que se saíram pior foram aqueles que bebem em excesso de sexta-feira a domingo. (Fonte: EFE/Yahoo Notícias)

Prêmio para quem luta pela igualdade

METAS DO MILÊNIO

Seminário divulga ações

Contribuir para que o Brasil alcance os oito objetivos da ONU de redução das desigualdades pode render reconhecimento público em todo o país. Representantes de projetos catarinenses participam hoje, na Capital, do seminário de divulgação da terceira edição do Prêmio Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM) Brasil.

O prêmio foi criado para incentivar ações, programas e projetos desenvolvidos por prefeituras, empresas e organizações da sociedade que contribuem para diminuir a fome, melhorar a educação e a saúde, promover a igualdade de gênero, proteger o meio ambiente e para o desenvolvimento.

O encontro em Florianópolis inicia às 9h, no Hotel Majestic. Segundo o assessor da Secretaria Geral da Presidência da República, Maurício Dutra Garcia, o seminário terá uma oficina sobre o prêmio, outra sobre a municipalização dos objetivos e uma terceira sobre mobilização em torno dos oito itens.

Garcia ressalta que o prêmio serve para dar visibilidade às iniciativas e favorece a disseminação da ideia de alcançar os objetivos.

Na primeira edição, 930 práticas foram inscritas. Na segunda, 1.062. Neste ano, conforme Garcia, a expectativa é de mais de 3 mil inscritos em todo o país. O prêmio é promovido pelo governo federal, coordenado pela Secretaria-Geral da Presidência da República, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e pelo Movimento Nacional pela Cidadania e Solidariedade.

Enquanto as práticas consolidadas concorrem ao prêmio, Santa Catarina busca adesões ao programa.

Estudo vai conhecer realidade catarinense

Para conhecer melhor a realidade e as demandas das regiões, uma parceria entre entidades deve promover um estudo. De acordo com o diretor do Instituto Primeiro Plano, Odilon Luís Faccio, ficará mais fácil estabelecer objetivos com dados levantados por município. Depois da análise dos projetos, será feita a contratação de empresa para a realização do estudo.

Outra necessidade é o levantamento de boas iniciativas. Com um banco de boas práticas, futuramente será possível utilizar os modelos em regiões diversas. Apenas uma iniciativa catarinense já esteve entre as 47 vencedoras nas duas edições anteriores do prêmio. A Associação de Agroturismo Acolhida na Colônia engloba os municípios de Rancho Queimado, Anitápolis, Santa Rosa de Lima, Rio Fortuna, Gravataí e Grão Pará.

Como se inscrever

Conheça os objetivos do milênio

Curso de Prevenção do Uso de Drogas - Clique Aqui

Pré-Inscrições: 22 de junho a 06 de julho

O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (SENAD), do Gabinete de Segurança Institucional, da Presidência da República, em parceria com a Universidade de Brasília (UnB), promovem o Curso de Prevenção do Uso de Drogas para Educadores de Escolas Públicas (Edição 2009).

Este é um curso totalmente gratuito e tem como objetivo principal capacitar os educadores para o desenvolvimento de programas de prevenção do uso de drogas e de comportamentos de risco no contexto escolar.

O Governo Federal busca, dessa forma, favorecer o desenvolvimento dos nossos jovens, reduzir os riscos e os danos associados ao uso de drogas nesta faixa etária e reconhecer a escola como um importante agente de prevenção.

EEB Germano Timm - Atividade de Prevenção Sobre Tabagismo










EEB Germano Timm - Atividade de Prevenção Sobre a Dengue

MS divulga retrato do comportamento sexual do brasileiro

Foram realizadas 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis.

O Ministério da Saúde acaba de concluir a maior pesquisa já realizada sobre comportamento sexual do brasileiro. Entre os meses de setembro e novembro de 2008, pesquisadores percorreram as cinco regiões do país para fazer 8 mil entrevistas com homens e mulheres entre 15 e 64 anos. A análise das informações auxiliará na execução e na avaliação da política para a aids e outras doenças sexualmente transmissíveis. De acordo com o estudo, 77% dessa população (66,7 milhões) teve relações sexuais nos 12 meses que antecederam a pesquisa.

“Uma coisa nova, que surge, é a Internet como espaço de encontro, o que vai exigir do governo novas estratégias, novas abordagens para lidar com essa realidade”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, na apresentação do estudo, que contou com a participação do secretário de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, e da diretora do Departamento de DST/Aids do Ministério, Mariângela Simão. “Em sites de relacionamento, orkut, blogs e outros espaços na rede mundial de computadores o Ministério vai ter de entrar e levar informações, discutir, entrar em debates. Qual é a informação central? Não pode haver relacionamento sem uso de preservativo. O preservativo é a maneira mais segura de se prevenir a infecção com o vírus HIV”.

Temporão salientou que, a cada ano, há 33 mil novos casos de HIV no Brasil. “Um estudo recente mostra que, a cada dois casos diagnosticados que iniciaram o tratamento, existem cinco outros que não foram ainda diagnosticados”, observou, alertando sobre as mudanças de comportamento visualizadas a partir da pesquisa.

As principais diferenças de comportamento estão entre homens e mulheres. Entre eles, 13,2% tiveram mais de cinco parceiros casuais no ano anterior à pesquisa; entre elas, esse índice é três vezes menor (4,1%). 10% deles tiveram, pelo menos, um parceiro do mesmo sexo na vida, enquanto só 5,2% delas já fizeram sexo com outras mulheres. A vida sexual deles também começa mais cedo – 36,9% deles tiveram relações sexuais antes dos 15 anos; entre elas esse índice cai para menos da metade, 17%. A pesquisa traz ainda recortes por escolaridade e região. Nesses dois casos, não há diferenças estatísticas relevantes.

“Temos de redobrar a disseminação de informação, a educação, a disponibilização gratuita de preservativos. O Ministério está comprando um bilhão de camisinhas, neste momento, para ampliar o acesso”, pontuou o ministro, sobre a prevenção ao HIV. “A pesquisa já levanta o alerta de que principalmente os mais jovens estão usando, e as pessoas de mais idade estão usando menos. Evidentemente, toda essa informação apurada a partir da pesquisa é um material fundamental para o Ministério poder rever suas políticas e suas estratégias no enfrentamento da doença”.

Temporão defendeu, ainda, que não se banalize a doença. “Isso é um risco sempre presente. À medida em que você avança e conquista um patamar diferenciado no tratamento, com o uso do coquetel – o que melhora profundamente não só a sobrevida como a qualidade de vida –, há sempre um risco de banalização, de se pensar que essa doença é tratável e que basta tomar o remédio e está tudo bem”, disse o ministro. “Isso não é verdade. Nós sabemos que é muito melhor viver sem a doença do que com a doença”.

Indicadores de comportamento sexual da população
sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, por sexo (em%)

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

SEXO PROTEGIDO – A pesquisa constatou ainda que quase metade da população (45,7%) faz uso consistente do preservativo com seus parceiros casuais (usou em todas as relações eventuais nos últimos 12 meses). As principais diferenças estão entre homens e mulheres e por faixa etária. Homens usam mais preservativos que as mulheres em todas as situações. Os jovens são os que mais fazem sexo protegido em relação aos mais velhos (veja texto anexo). A análise dos dados com recorte de região e de escolaridade não mostra diferenças significativas.

Uso do preservativo na população sexualmente ativa entre
15 e 64 anos, por sexo (em%)

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008.

Uso do preservativo na população sexualmente ativa entre 15 e 64 anos, segundo faixa etária, em 2008 (em%)

Fonte: Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos, 2008

INFORMAÇÃO E CONHECIMENTO – A população brasileira possui um elevado índice de conhecimento sobre as formas de infecção e de prevenção da aids – mais de 95% da população sabe que o uso do preservativo é a melhor maneira de evitar a infecção pelo HIV. O conhecimento é maior entre pessoas de maior escolaridade. Mas mesmo entre aqueles com primário incompleto, o preservativo é bastante conhecido. Além disso, 90% dos brasileiros afirmaram saber que a aids ainda não tem cura. Não há diferenças relevantes sobre o conhecimento entre as regiões nem entre os sexos.

Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 64 anos, com conhecimento correto sobre as formas de transmissão do HIV, por escolaridade. Brasil, 2008

Fonte: Pesquisa de Comportamento, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos, 2008

Esse é um dos índices mais elevados do mundo. Pesquisa realizada em 64 países indicou que 40% dos homens e 38% das mulheres de 15 a 24 anos tinham conhecimento exato sobre como evitar a transmissão do HIV. Além disso, dados do relatório da Assembléia Geral das Nações Unidas em HIV/Aids (UNGASS) de 2008 apontam que, no mundo, há diferenças importantes entre os sexos: pouco mais de 70% dos homens jovens sabem que usar preservativo é uma estratégia de prevenção eficaz contra a transmissão do HIV. Entre as mulheres, são apenas 55%.


MAIS EXPOSTOS – A comparação dos resultados da PCAP 2008 com os da mesma pesquisa realizada em 2004 acenderam o alerta para o Ministério da Saúde. O brasileiro tem feito mais sexo casual. Em 2004, 4% das pessoas haviam tido mais de cinco parceiros casuais no ano anterior. Em 2008, esse índice foi mais que o dobro, passando para 9,3%. Ao lado disso, o conhecimento sobre os riscos de se infectar com o HIV e sobre as formas de prevenção continuam altos. Mesmo assim, a pesquisa identificou uma tendência queda no uso do preservativo. Passou de 51,6% em todas as parcerias eventuais, em 2004, para 46,5% em 2008.

Indicadores de comportamento sexual da
população sexualmente ativa, em 2004 e 2008 (em %)

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 54 anos de idade, 2004; Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008


Percentual (%) de indivíduos com idade entre 15 e 54 anos sexualmente ativos, segundo o uso de preservativo, em 2004 e 2008

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 54 anos de idade, 2004; Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

PARCERIAS FIXAS E CASUAIS – Pela primeira vez, a PCAP analisou a ocorrência das relações casuais no mesmo período das relações fixas. De acordo com a pesquisa, 16% dos brasileiros traem – dos 43,9 milhões que viviam com companheiros (as), 7,1 milhões tiveram parceiros (as) eventuais, no mesmo período. São os homens os que mais traem: 21% (4,7 milhões). Já para as mulheres, esse índice é de 11% (1,8 milhão).

A pesquisa analisou também o uso do preservativo nas parcerias casuais fora da relação estável. O uso nessa situação é baixo. 63% não adotaram preservativo em todas as vezes que fizeram sexo com parceiro eventual. Entre os homens, o índice é de 57% e entre as mulheres 75%.

Parcerias casuais de quem vive com companheiros no último ano (em %)

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

O QUE PROMOVE O USO DO PRESERVATIVO – O Departamento de DST e Aids – responsável pelo estudo – criou um modelo estatístico para analisar as informações da pesquisa e identificou quais são os principais fatores que impactam a adoção do preservativo. Gênero, acesso gratuito à camisinha e quantidade de parcerias casuais são as características mais importantes:

– Homens têm 40% mais chance de usar camisinha que as mulheres;
– Quanto mais jovem, maior a probabilidade de uso de preservativo (a cada ano, diminui 1% a chance de o indivíduo usar preservativo);
– Quem teve mais de cinco parceiros casuais nos últimos 12 meses tem quase duas vezes mais chance de usar que os que não tiveram;
– Quem já pegou preservativo de graça tem duas vezes mais chance de usar que aqueles que nunca pegaram.

A divisão por sexo mostra que alguns fatores têm impacto diferenciado sobre homens e mulheres. Entre eles, os “solteiros” têm quase quatro vezes mais chance de usar a camisinha que os com relações estáveis; os que já pegaram preservativo de graça têm 80% mais chance de usar que os que nunca pegaram. Entre as mulheres, as “solteiras” têm mais que o dobro de chance de usar que as “casadas”. As que já pegaram preservativo de graça têm mais que o dobro de chance de fazer sexo seguro que as que nunca pegaram.

Fonte: Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas da População Brasileira de 15 a 64 anos de idade, 2008

METODOLOGIA

A Pesquisa sobre Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e Aids na População Brasileira de 15 a 64 anos foi realizada por técnicos do Ibope em todas as regiões do país em novembro de 2008, com 8 mil entrevistados. A amostragem foi estratificada por macrorregião geográfica (Norte, Nordeste, Sudeste, Sul e Centro-Oeste) e situação urbano/rural. As características sociodemográficas apresentadas na pesquisa se assemelham às do Censo do IBGE: quase 49% eram homens; 53,3% tinham entre 25 e 49 anos; 42,6% tinham o nível de escolaridade fundamental completo; 46,3% declarou sua cor ou raça como parda e 38,9% como branca; em torno de 57% vivia com companheiro; 48,5% pertenciam à classe econômica C; quase 7% residiam na região Norte, 26,7% no Nordeste, 44,4% no Sudeste, 15,2% no Sul e 7% na região Centro-Oeste; grau de urbanização foi de quase 83%. A análise dos dados foi feita pela equipe técnica do Departamento de DST e Aids do Ministério da Saúde, com o apoio do Centro de Informação Científica e Tecnológica (LIS/CICT) da Fundação Oswaldo Cruz. (Fonte: www.aids.gov.br)

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