E.E.B. GIOVANI PASQUALINI FARACO

ESTADO DE SANTA CATARINA.
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA GIOVANI PASQUALINI FARACO.
DIREÇÃO: LIDIA NOEMIA DUARTE.
ASSESSORA: CARMEM SILVIA PEREIRA.
COORDENADORA: VIVIANE REGINA BONASSA (orientadora)


RELATÓRIO E AVALIAÇÃO DO NEP

TEMAS:

SEXUALIDADE
ALCOOLISMO
DST.

JOINVILLE, O6/12/2005


PROJETO

TEMA: SEXUALIDADE


JUSTIFICATIVA: A prevenção integral deve atingir todas as dimensões do desenvolvimento humano, de forma ampla em relação aos valores dos alunos, desmistificando crenças e tabus. Mas sempre direcionando para cuidados com si, próprio e se prevenindo. É mostrado neste trabalho a importância do saber das transformações que o corpo passa na idade de 10 a 18 anos. Com essa compreensão saberão se respeitar e ao próximo.

Objetivos:
Identificar as fases de desenvolvimento do ser humano.
Conhecer a anatomia sexual masculina e feminina.
Identificar as transformações físicas e psíquicas ocorridas na adolescência.

Desenvolvimento: O trabalho foi, realizado com o grupo de estagiários, da ACE do curso de Fisioterapia e orientados pelo coordenador Alisson Guimbala dos Santos.
Realizaram palestras mostrando o corpo humano e suas partes e fases que acontecem no período em que estão passando. O grupo sempre enfatizou o respeito ao próximo e seus valores. Mostraram figuras, desenhos e partes do corpo humano para que os adolescentes pudessem compreender melhor. Foi apresentado também um filme de dez minutos que mostrava o diálogo de um casal de adolescentes, logo após os palestrantes iniciaram a respostas de perguntas feitas pelos alunos. Por fim entregaram aos alunos folder sobre DST.

Público: Alunos de 5ª a 8ª série do ensino fundamental (185alunos), do turno matutino e vespertino, coma a duração de 2 horas por palestra.
Dia: 24/11/05.


PROJETO

Tema: DST

Justificativa: A DST/ AIDS é um grave problema de saúde pública, no Brasil. Desde 1960 vem se registrando aumento constante. A desinformação e a falta de higiene são algumas das causas da dissimilação das DSTs. Portanto, é na escola que se tem um grande número de adolescentes e por isso devem ser informados para poderem se prevenir e terem uma qualidade de vida melhor.

Objetivo:
Identificar as doenças sexualmente transmissíveis.
Conhecer os agentes causadores, seus sintomas e como prevenir.
Incentivar atitudes de prevenção.

Desenvolvimento: A atividade foi realizada através de palestras com o estagiário, Eduardo de Almeida do grupo de Saúde e Vida de São Paulo. O palestrante desenvolveu seu trabalho mostrando figuras com problemas causados pelas DSTs, seqüelas, aborto, métodos anticoncepcionais, tabaco, álcool e medicina preventiva.

Público: Ensino médio 1º anos, 2º anos e 3º ano, no turno matutino, com a duração média de duas horas.

Dia: 18/10/05

PROJETO

TEMA: Alcoolismo.

Justificativa: A escola percebeu a necessidade de trabalhar este tema, através de conversas, observações e colocações de alunos relatando o uso freqüente do álcool em festas e na própria casa com os familiares. E ainda que seja de uso comum e legalizado para o consumo dos adultos se sabe que aí começa a experiência com o álcool, não deixando de ser uma droga. O alcoolismo é visto como uma doença, devendo ser tratado. Por isso nossa escola convidou o Grupo do AA para conversarem com os alunos.

Objetivo:
· Informar sobre o álcool e suas conseqüências no organismo, família e sociedade.
· Perceber o aumento de bebidas como grande problema de saúde e segurança para a pessoa.
· Alertar sobre a pressão dos meios de comunicação e dos fatores sócios – culturais.

Desenvolvimento: A escola fez contato, com o grupo do AA e seu Salomão Baltazar de carvalho responsável, onde dividiu em equipes e foram nas salas de aula. Expôs seu trabalho, suas experiências negativas em suas vidas. Explicaram como iniciaram no alcoolismo e que são até hoje pessoas em tratamento constante. Os alunos puderam tirar suas dúvidas, colocarem suas dificuldades e experiências com o álcool.

Público: ensino médio e supletivo do turno noturno, 8ª, 1º, 2º e 3º ano.

Dia: 09/11/05 das 19h30min às 22h20min.

Avaliação

Na comissão do NEP foram envolvidos professores na área de ciências, biologia, português, especialista e direção. Foi colocado aos professores que seria desenvolvido na escola projetos referentes a prevenção integral. Houve uma boa aceitação, compreensão, colaboração e participação dos professores nas atividades propostas.
Percebemos que a necessidade de trabalhos como este, está cada dia mais necessário e importante na vida de nossos alunos, pois é na escola que eles passam um bom período e é na escola que devem receber a informação correta de forma coerente aos valores recebidos de suas casas.
Sentimos grande satisfação por podermos proporcionar este momento de reflexão na vida de nossos alunos e sabre que irá fazer uma grande diferença em suas vidas e como futuro pais de família.

E.E.B. OSVALDO ARANHA - RELATÓRIO

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
EEB.OSVALDO ARANHA
Rua: Lindóia, 103 – Bairro Glória – Fone (47) 3453-1940
Joinville - SC – CEP: 89216-300 e-mail: eebosvaldoaranha@sed.rct-sc.br

RELATÓRIO DE ATIVIDADES REALIZADAS
REFERENTE AO CURSO DE CAPACITAÇÃO DO NEP
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO


Coordenação Geral na Escola: Regina Célia Leão de Paula

OBJETIVO: Viabilizar na Unidade Escolar um espaço voltado ã informação e reflexão referente aos temas: drogas, sexualidade e violência, aonde nossos jovens no exercício constante da cidadania, venham a discutir abertamente suas dúvidas.

AÇÕES DESENVOLVIDAS

SETEMBRO

I – 16/09/05 - Reunião com o corpo Administrativo, Técnico Pedagógico e Docente para repasse sobre o Curso e definição da Comissão.
COMISSÃO NEP: Regina Célia Leão de Paula, Márcia Romana do Nascimento, Miriam Pires Mainardes, Léa Marli Gerber, Daniela Bibow, Olevi Vargas, Jean, Taís, João Luis da Silva.
Carga Horária: 02:00 horas

II – 19/09/05 - Reunião com a Comissão para apresentação e discussão do Projeto.
Carga horária: 02:00 horas

III - 27/09/05 - Participação de um representante da Comissão na Reunião sobre sexualidade: Gravidez precoce/Doenças Transmissíveis
Local: Vila Nova – Igreja Medianeira
Público Alvo: Agentes de saúde, representantes de escolas e comunidade.
Carga horária: 02:00 horas

IV - 29/09/05 – Palestra sobre drogas lícitas e ilícitas – Violência no Trânsito.
Palestrante : Rolf W. Hendel (Polícia Militar)
Local: Auditório da Escola
Turmas Contempladas – 1ª palestra: 8ª 1, 1º 3 e 2º1
2ª palestra: 1º 1, 1º 2 e 2º2
3ª palestra: 2º 3, 3º 1 e 3º 2
Carga horária: 01:00 hora cada palestra – total: 03:00 horas

CARGA HORÁRIA/SETEMBRO = 09 HORAS
OUTUBRO

I - 04/10/05 – Participação da Direção e professores na palestra com o
Promotor Giovane
Local: 62º BI
Tema: ECA; APOMT, APOIA, Ato Infracional
Público Alvo: Professores, especialistas, técnico-pedagógico, professores.
Carga horária: 03:00 horas

II - 07/10/05 – Teatro na Escola – Companhia Sérgio Bessa – Florianópolis
Tema: Valores: amizade, solidariedade, respeito, respeito a diversidade.
Local: Auditório da Escola
Turmas envolvidas: 19 turmas de 2ª a 8ª série E.F. e 1ºs a 3ºs anos E.M.
Carga horária: 06:00 hora

III – 18/10/05 – Palestra - Medicina Preventiva: Doenças Sexualmente Transmissíveis
Local: Auditório da Escola
Turmas envolvidas: 2º e 3º anos noturno
Palestrante: Dr. Rodrigo – Grupo Saúde e Vida - Porto Alegre
Carga horária: 01:00 hora

IV – 19/10/05 – Palestra - Medicina Preventiva: Doenças Sexualmente Transmissíveis
Local: Auditório da Escola
Turmas envolvidas: 10 turmas do período matutino e vespertino
Palestrante: Dr. Eduardo Almeida – Grupo Saúde e Vida - Porto Alegre
Carga Horária: 03 horas

CARGA HORÁRIA/OUTUBRO = 13 HORAS

NOVEMBRO

I – 10/11/05 – Palestra Prevenção sobre Drogas Lícitas e Ilícitas
Local: Auditório da Escola
Turmas envolvidas: 6ª, 7ª e 8ª séries.
Palestrante: Policial Militar Ardino (Presidente do COMEN)
Carga Horária: 01 hora

CARGA HORÁRIA/NOVEMBRO = 01 HORA

TOTAL CARGA HORÁRIA = 23 HORAS

Joinville, dezembro de 2005.

Regina Célia Leão de Paula
Assist. Técnica Pedagógica

E.E.B. JOÃO MARTINS VERAS - RELATÓRIO

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
GERÊNCIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BASICA PROFESSOR JOÃO MARTINS VERAS


Relatório

Nos dias 12 e 13 de setembro tivemos a oportunidade de participar da capacitação do NEP. Na ocasião tive a satisfação de constatar que na nossa escola já vinha trabalhando com um projeto equivalente.
Os responsáveis nesta alteração são os estagiários de psicologia que começaram por fazer um diagnostico na escola para ver das necessidades do mesmo. Após o levantamento a equipe optou por começar trabalhando a questão da indisciplina por ter sido uma questão relevante.
Segundo Aquino (1996), a vida em sociedade pressupõe a criação e o cumprimento de regras e preceitos capazes de nortear as relações possibilitar o dialogo, a cooperação e a troca entre os vínculos dos grupos sociais; a escola também precisa de regras e normas, pois estas deixam de ser vistas apenas como prescrições castradoras, passam a ser compreendidas como condição necessária ao convívio social.
O assunto em questão identificou principalmente numa turma de 6ª série do vespertino e por isso a equipe optou por realizar um trabalho especifico nesta turma.
Este trabalho repercutiu positivamente na escola, de tal forma que os professores perceberam mudança de comportamento, no sentido de apresentar melhoras na disciplina.
No desenvolvimento das atividades os estagiários perceberam a necessidade de trabalhar outros temas como: sexualidade e prevenção de uso de drogas.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais propõe que a escola trata da sexualidade como algo fundamental na vida das pessoas, questão ampla e polêmica marcada pela historia pela cultura e pela evolução social.
O tema sexualidade foi trabalhado com os pais no dia da entrega de boletins. O assunto foi abordado pelos estagiários (formandos de psicologia) com muita propriedade.
Os pais participaram com muito interesse.
As questões referentes a sexualidade não se restringem ao âmbito individual. Pelo contrario, para compreender o comportamento e valores pessoais é necessário contextualizá-los social e culturalmente.
Segundo os PCNS conceitos relacionados a sexualidade e aquilo que se valoriza são, também produções sócio culturais. Diferentes valores se contrapõem e disputam espaço. Muitas vezes a mídia fica impondo valores discutíveis, fazendo uso abusivo da sexualidade, transformando-a em objetivo de consumo.
A partir destas questões se sucedeu um debate com os pais, que, acredita-se possibilitou reconstruir a informações portanto sempre pelo respeito a si próprio e ao outro.
Percebe-se no âmbito escolar que os professores tem muita dificuldade para lidar com as questões da sexualidade manifestadas em sala de aula pelos alunos. Geralmente estas questões são tratadas de forma conceituosas, sobre ponto de vida individual. Não há manifestações de interesse para buscar conhecimento cientifico. Existe uma grande resistência a leitura. Neste contexto nos cabe uma grande responsabilidade de proporcionar incentivar, capacitar, no sentido de instrumentalizar o educador para que interfira com propriedade de conhecimento, toda vez que surgir alguma manifestação referente ao tema sexualidade que possa proporcionar a formação do cidadão.
Outro tema que foi trabalhado com bastante ênfase e participação muito ativa dos alunos foi o uso de drogas e as suas interferência na conduta humana.
Acompanhei o lançamento do tema em valor de aula que iniciou o diagnostico sobre suas principais dividas em relação as drogas.
Os alunos colocaram no papel suas principais dúvidas sobre drogas. Em seguida foi recolhido e a equipe preparou as aulas de acordo com os principais questionamentos dos alunos.
A equipe trabalhou em duas sessões com participação muito ativa, dos alunos, demonstrando curiosidade e interesse em relação ao uso de drogas.
Segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais o uso de drogas não é algo novo para a humanidade e não existe evidencias de que deixará de acontecer. O consumo de diferentes substancias psicoativas no trabalho no lazer é comum a todos as culturas, capazes de modificar o humor, as percepções e remoções tem sido uma constante ao longo da historia humana.
No Brasil, as drogas legais representam mais de 90% dos abusos mais freqüentes praticados pela população em geral.
Os estudos disponíveis mostram que, entre os escolares, destaca-se também o uso de drogas licitas: em primeiro lugar apareceu o álcool, seguido pelo tabaco, por inalados e tranqüilizantes.
Sabemos que o uso de drogas é um tema que mereceu bastante atenção, e também que seu consumo não é privilégio de jovens nem concretiza pelo abuso de drogas ilegais. Ao contrario são as drogas legais como o álcool que se associam a riscos mais significativo. Por isso realmente abordagem sensata da questão pode superar o alarmismo e a sensação de catástrofe eminente. Desde que se proporciona o conhecimento sobre a interferência do uso de drogas estaremos cumprindo parte da nossa responsabilidade na formação do cidadão.

C.E.I. NOSSA SENHORA APARECIDA

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL NOSSA SENHORA APARECIDA
Rua: Cidade de Moçoró, 105 – Bairro Santa Catarina.
Joinville – SC CEP: 89233-395 Fone: 463-0435
E-mail c ceinossasenhoraap@sed.rct-sc.br / ceinsap@sed.sc.gov.br

CEI NOSSA SENHORA APARECIDA
DESENVOLVENDO AÇÕES PREVENTIVAS


O CEI. Nossa Senhora Aparecida em sua trajetória de educação, busca maior integração com as famílias e comunidade, adotando em suas práticas educativas, princípios psicopedagógicos, que coletivamente proporcionarão alternativas e perspectivas para a construção de uma educação, não só para a infância, mas uma educação integral do ser humano, ou seja “Uma educação para a vida”.
Foi baseado nestes princípios, e com a colaboração de toda a comunidade escolar, e outras entidades do bairro, que o CEI Nossa Senhora Aparecida estreou a sua jornada de implantação e implementação de um projeto de educação preventiva, que visa orientar e intensificar discussões com familiares e comunidade, e principalmente incentivando o envolvimento dos pais, a mobilização da comunidade, a preparação dos educadores e o próprio ambiente escolar, para que possamos juntos contribuir, e de certa forma minimizar os problemas relacionados as crianças e adolescentes.

OBJETIVOS DAS AÇÕES:

Promover ativamente palestras, debates, discussões sobre a intencionalidade da instituição com relação a educação preventiva.
Criar um ambiente sadio para o desenvolvimento das crianças tanto no nível físico como emocional e cultural.
Estimular a valorização da qualidade de vida e o equilíbrio do homem com seu meio ambiente como alternativa para as ações preventivas

Enquanto instituição educativa acreditamos que, para o êxito deste núcleo, é necessário envolver os pais e estabelecer parcerias com outras instituições desenvolvendo uma rede de proteção integral para as crianças e adolescentes.
Muitas famílias são carentes também de informações e raramente lhes são oportunizados momentos de reflexões e debates em relação à educação integral.

As dificuldades para manter um bom relacionamento familiar são inúmeras nos dias de hoje, e muitos pais não se sentem preparados para dialogar com seus filhos, estabelecer normas e limites, e o mesmo tempo, criar um ambiente seguro para os seus filhos crescerem saudáveis.
O CEI. Nossa Senhora Aparecida sente-se comprometido na realização destas ações preventivas; E vem trabalhando com as famílias nestas perspectivas.

Palestras Ministradas para estas Ações:

Palestrante: Josiane da Silveira Ávila
Tema: Limites na Educação
Palestrante: Sonia Pereira
Tema: Concepção de Infância
Palestrante: Roseli Cunha
Tema: Amor Exigente
Palestrante: Dr. Júlio de Sá Koneski
Tema: Desenvolvimento Neurológico da Criança

Nestes encontros contamos com a presença significativa de pais, professores, funcionários e lideranças da comunidade. São momentos bastante significativos, pois abordaram em seus temas a importância do papel da família na formação da criança e do adolescente.
É preciso educar para a vida, estabelecendo regras claras desde cedo; A educação deve acontecer pela valorização e pelo respeito, uma educação envolvente.

E.E.B. CONSELHEIRO MAFRA - RELATÓRIO

Sexualidade
DST’S – AIDS
Dezembro / 2005

Escola de Educação Básica Conselheiro Mafra
Cord. Zaida Miranda Barbosa

SEXUALIDADE - DST’s –AIDS
Sexualidade é a energia que motiva encontrar o amor, contato e intimidade e se expressa na forma de sentir, na forma de as pessoas tocarem e serem tocadas.
A sexualidade tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois além da sua potencialidade reprodutivas, relaciona-se com a busca do prazer, necessidade fundamental das pessoas.
As expressões da sexualidade, assim como a intensificação das vivências amorosa, é aspectos centrais na vida do adolescente. A sexualidade e a “malicia” estão presentes nos seus movimentos, gestos, nas roupas que usam, na música que produzem e consomem na produção gráfica e artística nos esportes e no humor por eles cultivado.
A escola sendo o local onde os jovens e adolescentes manifestam como curiosidade assuntos relacionados à SEXUALIDADE seja através de bilhetes, desenhos de órgãos genitais nas carteiras, paredes de banheiros da escola é também ambiente adequado para se socializar assuntos relacionados à cultura e ao bem estar, a saúde e a preservação.
Decidimos organizar uma comissão com a direção, orientação, pais, professores e alunos para discutirmos e organizarmos um projeto que contemplasse os temas acima, fazendo parte do projeto político pedagógico da escola e que seja integrante do calendário anual da unidade escolar.
O projeto com palestras esclarecedoras ministradas por pessoa credenciada através da Secretaria da Saúde, atendendo alunos desde a 5ª série do Ensino Fundamental a alunos do Ensino Médio, aberto a comunidade local.
Abordando o tema SEXUALIDADE - não poderíamos deixar de abordar a prevenção das DST’s (Doenças Sexualmente Transmissíveis) e da AIDS (Síndrome imunodeficiência Adquirida) na formação dos jovens e adolescentes.
Os jovens estão em busca de uma identidade e vivenciam cada vez mais cedo novos valores comportamentais relacionados com a afetividade e vida sexual, que associados a pouca percepção de risco e a as doenças sexualmente transmissíveis e AIDS, torna-os vulneráveis, ou seja, expostos à infecção.
Outra preocupação de educadores e pais é a iniciação sexual precocemente sem a devida prevenção, ficando as meninas sujeita a uma gravidez de risco e indesejada.
Acreditamos que todas informações obtidas através da mídia são necessárias, mas não suficientes para que ocorra uma mudança de comportamento diante de tão grave problema.

PALESTRA – SEXUALIDADE – DST’S – AIDS

Objetivo Geral; Informar aos Jovens como vivenciar a Sexualidade com saúde e Responsabilidade, prevenindo-se dos perigos das DST’s e AIDS.

Palestrante: Kristina Kortmann - CTA

Datas:
19/10- Ensino Médio Noturno
19 /10 - 5ª e 6ª séries período Matutino
20/10 –5ª e 6ª séries período Vespertino
17/11 - 7ª e 8ª séries do período Matutino
18/11- 7ª e 8ª séries e ensino médio vespertino

Local - Auditório da ACE -Associação Catarinense de Ensino
Coordenação; Diretores – Olizilma W. Busmann – Jorge Yrachi Ychiaka

Orientadora Educacional - Zaida Miranda Barbosa
Carga Horária - 8 horas
Participantes; Alunos, professores do Ensino Fundamental e Médio comunidade local.


Justificativa - Neste momento em que as informações chegam rápidas sejam através da mídia, colegas, leituras, os jovens devem estar aptos a raciocinar e julgar essas informações, ampliando assim seus conhecimentos sobre o assunto, e com certeza diminuir os riscos de contaminação, conscientizando-os de uma responsabilidade social na forma de multiplicadores dessas informações.

CARO ALUNO:


Você participou do ciclo de palestras sobre os temas Sexualidade / DSTs / AIDS realizados pelo SOE – Serviço de Orientação Educacional da escola. Gostaríamos de saber sua opinião sobre:

1-Você já possuía algum conhecimento sobre os temas abordados:
( ) sim ( ) Não


2-Na sua opinião os temas abordados trouxeram maiores esclarecimentos a você:
( ) sim ( ) não

3-Você se considera um multiplicador das informações obtidas durante a palestra:
( ) sim ( ) não Porque?

4-Você gostaria de sugerir novos temas a serem abordados no próximo ano dentro deste projeto?

SOE.

E.E.B. GERMANO TIMM - RELATÓRIO

Estado de Santa Catarina
Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia
23a Secretaria de Desenvolvimento Regional Joinville
Gerência Regional de Educação, Ciência e Tecnologia
EEB Prof. Germano Timm - 754000204350

Ofício n. 114/05
Ilmo Sr.
Jorge Schemes
Coordenador Pedagógico
Assunto: Entrega do Relatório NEP
Data: 05/12/2005

Vimos por meio deste informar as ações referente a comunicação nº 297 desta gerência sobre o NEP.
Foram várias as atividades feitas em nosso colégio no dia-a-dia durante o ano, mas as que mais marcaram foram:
· Semana da Família na Escola de 06 a 13/08
Foram realizadas na EEB Germano Timm durante uma semana de palestras feitas por casais da nossa comunidade em todas as turmas e turnos sobre Relacionamento Familiar enfocando os assuntos sobre planejamento familiar, alcoolismo e fumo. Para culminar com o evento foram convidados os pais para as respectivas palestras.
· Outro evento ocorrido em nossa escola foi o convite que fizemos para a doutora Marilin T. Basan da Secretária da Saúde de Araquari, falando sobre sexualidade, DST, namoro e preservativos.
Ela trouxe todo material concreto e banner sobre o assunto.
· O Prof. de Biologia José Luiz Cruz juntamente com os estagiários da Associação Catarinense de Ensino da área de Pedagogia fizeram trabalhos referentes a DST. Trabalharam com cartazes, leituras, pesquisas e fazendo conscientização para doação de sangue no HEMOSC para os pais.
· Os alunos de Psicologia da ACE fizeram um trabalho com os alunos envolvendo o E.M. sobre a valorização da vida. O grupo enfatizou a liberdade, responsabilidade e auto-estima. Usaram como material além do retro-projetor, textos, leituras e cartazes.
· O professor de Ensino Religioso trabalhou com os alunos sobre agressão física na família fazendo trabalhos de textos e cartazes.
· Para valorizar a vida em nossa escola ainda participamos de visita ao museu de artes de Joinville, Imigrantes e Sambaqui. Assim como passeios e caminhadas ecológicas no mirante para valorização e preservação da natureza.
· Nossa tarefa é constante na conscientização dos jovens, adolescentes e seus familiares.

Atenciosamente,

______________________ _________________________
Lindaura M. Caldas Faraco Maria Salete P. de Souza
Orientadora Educacional Diretora

E.E.F. MARIA AMIN GHANEM - RELATÓRIO

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.
E. E. F. PROFESSORA MARIA AMIN GHANEM
RUA: ADOLAR POHL, 318 – AVENTUREIRO – JOINVILLE – SC.
CEP: 89225-652 - FONE/FAX (47) 3467-6723

Relatório Final das Atividades da Comissão do NEP


Aos vinte e dois dias do mês de outubro, realizou-se nesta UE; reunião com toda a comunidade escolar; com objetivo de formar a comissão do NEP (Núcleo de Educação e Prevenção). Depois da acolhida da direção; a Orientadora Maria Salete Maciel, responsável pela coordenação técnica, explanou aos presentes que é o NEP; sua importância na Educação Integral do Educando. E como deverá ser implantado na Escola, de forma coletiva. A Direção solicitou a participação de todos para a implantação do NEP na Escola; Vamos fazer a prevenção para não punir mais tarde, é dever de Família e Escola. Juntamente com o Programa: O caráter conta está desenvolvendo a cultura da Prevenção e redução de danos no caráter da criança. A seguir formou-se a Comissão do NEP – conforme orientação da GEECT. (lista dos participantes integrante em anexo).Foram convidados os presentes para uma reunião sob a responsabilidade da Orientadora e as professoras: Lueli Rohweder e Silvana Mendonça que fazem parte do Projeto Prevenção tendo como proposta contribuir para a promoção e transformação de valores e comportamentos relacionados à sexualidade, saúde e direitos reprodutivos.A reunião foi realizada com os Pais e ou Responsáveis dos alunos das primeiras, segundas e quintas séries com o objetivo de criar espaço para refletirmos sobre; Educação para a vida, buscando integrar escola e família visando uma educação preventiva.
A Educação Sexual é um processo de intervenção que visa favorecer a reflexão sobre a sexualidade, contemplando não só a informação propriamente dita, mas também a discussão sobre valores, crenças, preconceitos, experiências individuais etc.
Neste sentido, não basta trabalhar apenas com os aspectos biológicos da reprodução humana e com a informação científica. É preciso, também, estabelecer pontes entre a sexualidade e a cultura, entre o afeto e as características individuais e, na medida do possível, auxiliar os jovens a desenvolverem as habilidades necessárias para garantir o sexo seguro e planejado.
O Estado já propicia à sociedade informação e orientação sobre sexualidade. Propicia acesso aos meios de anticoncepção. Educação sexual nas escolas com capacitação e reciclagem de professores. Atendimento integral à saúde da mulher (pré-natal, atendimento específico à adolescente, prevenção do câncer etc.).
A Família presente desde a concepção. A expectativa que os pais tem para o futuro dos filhos exercerá influência sobre a sexualidade deles. A aquisição da capacidade amorosa e erótica que desenvolverá no decorrer da vida através: - perguntas respondidas x ignoradas – atos de carinho x rejeição entre o casal e os filhos – atitudes diante da sexualidade (verbais e não verbais).
Na Escola volta à preocupação com a Educação Sexual devido a Aids e ao aumento de casos de gravidez na adolescência; papel da escola: - preencher lacunas.
– erradicar preconceitos – aprofundar informações – propiciar uma visão ampla e diversa das opiniões sobre o tema sexualidade – não ditar normas de conduta, mas ensinar o respeito tanto pelo próprio corpo e o do outro quanto pelos seus sentimentos e os do outro. Temos sete motivos para se trabalhar com Educação Sexual na escola. Porque muitos pesquisadores já concluíram que meninas e meninos bem informados costumam iniciar a vida sexual mais tarde e com maior responsabilidade. Porque muitas famílias não conversam sobre sexo com seus filhos e têm expectativas que esse tipo de informação e discussão aconteça na escola. Porque crianças e adolescentes conversam sobre sexo com amigos e podem estar recebendo informações incompletas, erradas e preconceituosas.
Foi realizado um diálogo, reflexão sobre diversas situações em que os professores vivenciam no dia a dia em relação à educação sexual. Os pais participaram do diálogo e colocaram suas dificuldades. Interessante é que as dificuldades são as mesmas tanto nas séries iniciais quanto nas quintas séries. Há necessidade de um diálogo constante entre escola e família desde as séries iniciais. Faz-se necessário um trabalho sobre agressividade com os pais e alunos. O trabalho junto à família é a única forma de realizarmos uma educação qualidade que forme para a vida. Os pais que participaram demonstraram interesse e qualidade de vida! Sugerindo à orientadora que para o próximo ano, a escola desenvolva um Projeto sobre Agressividade. Este tema é importante e urgente na Educação dos filhos. Com esta proposta de iniciarmos no primeiro semestre 2006. A Diretora agradeceu a presença de todos. Adendo: A formação com os pais foi realizada em 02 dias em três períodos, totalizando 12 horas.

E.E.B. RUDOLFO MEYER - PROJETO NEP

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA - JOINVILLE.
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PROFESSOR RUDOLFO MEYER.
Rua: Copacabana, 1245 Floresta – Fone/FAX: (47) 3436-0769.
E-mail: eebprm@sed.rct-sc.br


PROJETO DO NEP

CAPACITAÇÃO DE DISSEMINADORES DO NEP NA UNIDADE ESCOLAR

JOINVILLE
2005

Digitação, Elaboração e Coordenação Técnica:
Nirma Elias Machado
Ass.Técnico Pedagógico
Matrícula: 342057-4


PROJETO DE CAPACITAÇÃO DO NEP

1. IDENTIFICAÇÃO

1.1. Nome do evento:
Capacitação de Disseminadores do NEP na Unidade Escolar
1.2. Pessoal envolvido
Corpo técnico, corpo docente, membros da APP, clube de mães e alguns participantes da associação de moradores do bairro.
1.3. Período de realização:
Desde 23/09/2005 (ainda em andamento).
1.4. Órgão proponente:
E.E.B. Rudolfo Meyer
1.5. Órgão executor:
E.E.B. Rudolfo Meyer e associações
1.6. Coordenação
Diretor Hugues Brasilio Torres
1.7. Carga Horária
No mínimo 6 horas
1.8. Fonte de recursos:
Parcerias com associações comunitárias e outras organizações.

1. JUSTIFICATIVA

A capacitação de disseminadores do NEP na unidade escolar vem, primeiramente, atender à proposta lançada pela GEECT (NEP). Em seguida, trata de formalizar e traçar um plano de ações e atividades que já fazem parte da rotina, responsabilidade e ideais de nossa unidade: o de proporcionar aos nossos alunos e à comunidade a que pertencemos, o acesso à informações e situações que retratem fielmente a realidade de nossa sociedade. Uma sociedade bombardeada de dados e novidades que muito induzem, iludem e transformam de forma negativa o desenvolvimento de nossos jovens. Esse quadro pode ser amenizado se os olhares se voltarem para a educação. Nossos cidadãos precisam receber informações reais que o preparem para a criticidade e para exercerem a liberdade de escolha, tão defendida e justa, quando bem embasada.
Muitos programas já foram executados nesta linha, mas agora, propõe-se a um trabalho de “várias frentes”; abordando não só os adolescentes, mas seus pais, familiares e comunidade. A formação de disseminadores permitirá que cada um deles atue no seu grupo, criando uma proximidade e facilidade de acesso aos demais participantes.


2. OBJETIVO GERAL

Capacitar algumas pessoas e profissionais do corpo docente, associação de moradores, clube de mães e comunidade para disseminarem os objetivos do NEP em seus grupos de atuação.


3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Disseminar conhecimentos sobre drogas, DSTs e violência.
- Despertar para a importância do respeito ao desenvolvimento biopsicosocial da criança e adolescente.
- Intermediar a criação de uma cultura de prevenção e redução de danos nas unidades escolares.

4. PÚBLICO ALVO

Corpo docente, APP, clube de mães e demais da comunidade.


5. METODOLOGIA

- Apresentação do programa “mestre” do NEP ao público alvo.
- Definição dos disseminadores e participantes efetivos do projeto.
- Com os disseminadores, elaborar sugestões de atividades para implantação do programa da unidade escolar.
- Elaboração de cronograma.
- Contato para firmar parcerias externas.
- Pesquisas em grupo para aprofundamento do tema.


RELATÓRIO DE ATIVIDADES
CAPACITAÇÃO DE DISSEMINADORES DO NEP
NA UNIDADE ESCOLAR


As atividades do projeto Capacitação de Disseminadores do NEP na unidade escolar, iniciaram no dia 21 de setembro de 2005 com uma reunião entre coordenação da escola, corpo técnico e docente, membros da APP, clube de mães e associação de moradores.
Neste primeiro encontro foi apresentado o projeto de capacitação do NEP, seus objetivos e, também definimos a estrutura do grupo de trabalho, apresentada da seguinte forma.

Coordenação Geral do Projeto
Diretor Hugues Torres

Coordenação Técnica do Projeto
Nirma Elias Machado
Especialistas da Escola

Disseminadores
Membros da APP, Conselho Deliberativo.


Disseminadores
Clube de mães

Disseminadores
Todo corpo docente


Ainda durante o primeiro encontro, tentamos a criação de algumas parcerias e o estabelecimento de um breve programa de atividades para a unidade escolar, como segue:

ATIVIDADES

- Divulgação de assuntos ligados ao projeto
- Apresentação de teatro, música e aulas de defesa pessoal.
- Palestras – Auto Estima
- Palestras – Fumo
- Palestras – Álcool
- Palestras – Sexo
- Palestras – Droga
- Palestras – Violência
- Palestras – ECA
- Gincana de talentos com apresentações focando o tema trabalhado durante o ano.

Obs.: As atividades do Grupo Arautos do Evangelho já haviam sido propostas à escola antes da apresentação do projeto do NEP. Devido à familiaridade do assunto e sua importância, incluímos o projeto Futuro e Vida do grupo Arautos do Evangelho na programação para divulgar o projeto NEP em nossa escola. O projeto Futuro e Vida segue anexo a este relatório. O primeiro encontro teve conclusão após duas horas de debate.
Os demais encontros (cinco reuniões entre Coordenação técnica do projeto e demais participantes) aconteceram informalmente e em grupos de estudos menores. Durante estes encontros a Coordenação Técnica do Projeto repassou materiais sobre os assuntos abordados no projeto, proporcionando uma forma eficaz de debate, esclarecimento de dúvidas e “brainstorming”. Também durante estes reuniões, foram selecionados e elaborados materiais para a confecção do mural para o projeto.

E.E.B. JOÃO ROCHA - RELATÓRIO NEP

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
EEB PROFESSOR JOÃO ROCHA
RUA: HABIB FARAH, S/Nº - AVENTUREIRO
FONE/FAX: (47) 3467-1278 - JOINVILLE – SC
RELATÓRIO NEP

As ações desenvolvidas pelo NEP em nossa Unidade Escolar nestes últimos meses foram as seguintes:
· Durante todo o último bimestre foi desenvolvido um projeto sobre sexualidade de 5ª à 8ª série pelo professor Alcinei de Ciências intitulado “Autoconhecimento, Saúde e Sexualidade” cujo objetivo foi desenvolver temas referentes a sexualidade sensibilizando os alunos no que se refere a auto-estima, doenças sexualmente transmissíveis e principalmente a busca pela valorização de sua própria vida.
As atividades desenvolvidas foram:
Þ 5ª séries: Foi trabalhada a identidade dos alunos através da elaboração de um “Diário” onde os alunos escreviam sobre sua família, as mudanças ocorrendo em seu corpo, gostos por música, dança e principalmente o que não gostam de fazer, para assim desenvolver sua personalidade.
Þ 6ª séries: O tema desenvolvido foi: “O adolescente e suas histórias” onde a classe foi dividida em equipe de 5 alunos separados por sexo. Cada equipe criou um personagem que seria protagonista de uma história de vida envolvendo conflitos e atitudes típicas do momento que eles estão vivendo.
Þ 7ª séries: Anatomia humana foi o conteúdo desenvolvido, destacando os órgãos e funções do aparelho reprodutor masculino e feminino, métodos anticoncepcionais, doenças sexualmente transmissíveis e outros. Os alunos interpretaram e ilustraram o poema “Adolescente” de Içami Tiba.
Þ 8ª séries: O foco do trabalho girou em torno da gravidez na adolescência, aborto, doenças sexualmente transmissíveis, pedofilia e métodos anticoncepcionais. Os alunos desenvolveram pesquisas, entrevistas, confeccionaram gráficos e cartazes. Na culminância participaram de uma palestra sobre sexualidade ministrada pelo psicólogo Osmari Fritz.

· Ainda dentro do tema “sexualidade” acadêmicos do Curso de Graduação em enfermagem do IELUSC desenvolveram um projeto intitulado “Trabalhando orientação sexual na Escola Básica Professor João Rocha” que segue em anexo.
· Sobre Substâncias psicoativas (SPA’s), ou drogas ilícitas; Drogas lícitas: Tabagismo, automedicação e alcoolismo; Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil; foi feito um mural no pátio da escola contendo ilustrações, informações e leis.
· Outros temas serão desenvolvidos no próximo ano.


INSTITUTO SUPERIOR E CENTRO EDUCACIONAL LUTERANO
BOM JESUS/IELUSC.
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM.

TRABALHANDO ORIENTAÇÃO SEXUAL NA
ESCOLA BÁSICA JOÃO ROCHA

ACADÊMICAS: BRUNA DANIELA DUMONT LADEIRA
CAMILLA SCHROEDER DA SILVA
CARLA JOSINO
FABIANO TADEU DE OLIVEIRA
FRANCINE FERNANDES
NADIA CRISTINA BRACH
SIMONE DA SILVA FERREIRA

PROFESSORA: ANTONIA MARIA GRIGOL
ROSELI BARBOZA DA ROSA
MARIA IVONETE PEIXER DA SILVA

Introdução a Saúde Pública
Estágio de Introdução de Saúde Pública
Educação em Saúde I

Joinville
2005

INTRODUÇÃO

O presente trabalho relata o projeto realizado e aplicado no decorrer do estágio da disciplina de Introdução à Saúde Pública, durante permanência na Unidade do Programa Saúde da Família (PSF) Aventureiro II, localizada na cidade de Joinville (SC).
Durante as atividades exercidas na Unidade, fomos surpreendidos com várias situações-problema ocorridas na área de abrangência. Uma delas nos levou a trabalhar a orientação sexual na Escola de Atenção Básica João Rocha, tentando amenizar as dúvidas mais freqüentes e que ainda não haviam sido abordadas em sala de aula, além da tentativa de demonstrar a importância da prevenção.
O tema escolhido surgiu da queixa feita por uma Agente de Saúde que mencionou receber diariamente dos adolescentes uma série de questionamentos referentes à sexualidade, gravidez e Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST`s), a ponto de lavá-la a nos sugerir a trabalhar com este público alvo.
Para confirmar a veracidade das informações e conseguir identificar os grupos e temas a serem discutidos foi utilizado a técnica da “caixa lacrada”, onde eram depositados as dúvidas e anseios dos alunos.
O projeto englobou palestra e gincana, o qual se desenvolveu com turmas de 5ª e 6ª séries, nos períodos matutino e vespertino, nos dias 16, 17 e 18 de novembro de 2005, totalizando 188 alunos. Cada atividade foi elaborada com base nos assuntos discutidos na palestra tendo a pontuação como estímulo aos educandos e, como objetivo maior, a sensibilização dos mesmos.
O trabalho estrutura-se nos seguintes tópicos: história do bairro, unidade de saúde, diagnóstico de saúde, situação saúde-doença, justificativa, objetivo geral, objetivos específicos, metodologia, cronograma, análise dos resultados e revisão teórica.

DIAGNÓSTICO DE SAÚDE
Na prática da disciplina de introdução à Saúde Pública nos foi solicitado um levantamento das problemáticas na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família (PSF) Aventureiro II, onde estamos estagiando. Esta unidade é composta por duas equipes interdisciplinares, responsáveis pelas duas áreas (031 e 032) em que é dividida a região de abrangência do PSF.
Decidimos desenvolver o projeto na microárea III, da área 031, que tem como responsável uma Agente Comunitária de Saúde (ACS) preocupada com a situação problema escolhida, o que nos possibilitou obter um diagnóstico local da população.
Tal região possui 163 famílias, com uma média aproximada de 600 habitantes, sendo a faixa etária compreendida entre 0 a 90 anos com prevalência de idosos. As maiorias das residências são próprias, de alvenaria, muradas, janelas com grades, abastecimento de água tratada, energia elétrica e coleta de lixo. Apenas duas ruas são asfaltadas e as demais de chão batido, sem calçadas e acostamento e com boa iluminação em todas as vias públicas.
As doenças mais comuns relatadas pela agente comunitária foram verminoses e doenças mentais. Conforme o SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica) as doenças crônicas são: 19 diabéticos e 68 hipertensos ambos cadastrados e acompanhados.
Os conflitos mais freqüentes e violentos são devidos ao tráfico de drogas, sendo a maconha a mais utilizada. Há arrombamentos em grande número, inclusive na Unidade de Saúde (US) da qual foram roubados aparelho de televisão e três computadores e ainda tem constantemente as janelas e luminárias apedrejadas. Nos finais de semana no período noturno, são realizadas rondas pela Polícia Militar de Joinville, a fim de tentar conter tal problema.

SITUAÇÃO SAÚDE DOENÇA
Escolhemos trabalhar com este tema, pois há um alto índice de dúvidas e falta de esclarecimento a respeito desses assuntos entre as crianças e adolescentes de 10 a 14 anos (quinta à oitava série respectivamente) da Escola de Educação Básica João Rocha, do bairro Aventureiro, sendo que práticas de ações em saúde iriam atuar de forma preventiva e conseqüentemente diminuiriam futuras doenças transmissíveis na população alvo e gravidez precoce.

JUSTIFICATIVA
As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) estão entre os problemas de saúde pública mais comuns em todo mundo. Nos países industrializados ocorre um novo caso de DST em cada 100 pessoas por ano, e nos países em desenvolvimento as DST estão entre as cinco principais causas de procura por serviços de saúde (OMS, 1990).
De acordo com a nossa vivência na Unidade Sanitária observamos como é grande o número de portadores de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana) e AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) e outras doenças sexualmente transmissíveis diagnosticadas e notificadas atualmente, além das estimativas do número de portadores que ainda não se tem conhecimento. A população está pré-disposta a elas pela falta de sensibilização quanto ao problema, ou seja, costumam acreditar que a AIDS/DST é um problema distante e que no seu círculo de amizades não é necessária prevenção.
No município de Joinville, segundo DATASUS a população de 2005 é de 487.047 habitantes. De acordo com o Programa DST/AIDS da Unidade Sanitária foram registrados 1.241 casos de AIDS em adultos e 62 em crianças, ambos vivos. Há 584 portadores de HIV adultos e 206 crianças (dados de 1980 até junho de 2005).
A partir dos dados colhidos na Unidade Sanitária, vale salientar que, pelo longo período de incubação de algumas doenças, muitas pessoas não sabem que estão infectadas, contaminando outras que não costumam se proteger. Demonstra-se aí o valor de se trabalhar educação em saúde. Diante disso se faz necessária à conscientização da população alvo como medida de prevenção contra a disseminação destes agravos de saúde.
O espaço escolar é considerado um dos locais privilegiados para estruturação de ações educativas que vêm com o intuito de promover saúde, auto-estima, democracia, tolerância às diversidades, o estabelecimento de relações mais respeitosas e solidárias, visando proporcionar uma melhor qualidade de vida aos jovens. (ARRUDA, et. al, 2000)
Estagiando atualmente na Unidade de Saúde da Família Aventureiro II, nossa situação problema nos foi apresentada pela agente comunitária de saúde Eva do Vale Ribeiro Carvalho, responsável pela microárea onde está situada a escola. Ela nos informou que vem sendo abordada na rua pelos estudantes da Escola João Rocha, para esclarecimento de dúvidas sobre o assunto anteriormente citado. Sendo que a diretora já havia solicitado à Unidade de Saúde da Família orientações por parte da equipe de saúde aos alunos.
Portanto foi realizada uma coleta de dados com os pré-adolescentes e adolescentes de quinta a oitava séries sobre suas eventuais dúvidas acerca de sexualidade e doenças relacionadas às práticas sexuais desprotegidas e suas conseqüências. Adolescência é uma fase de transição no seu desenvolvimento, que fica entre a infância e a fase adulta (OLIVEIRA, et al. 1998).
Como resultado, os estudantes de quinta a sexta série questionaram muito sobre o ato sexual em si, menstruação e as doenças que o beijo pode transmitir, o que nos motivou a trabalhar com a iniciação sexual respondendo suas perguntas. As sétimas e oitavas séries se preocuparam mais com a prevenção de uma gravidez precoce e doenças propriamente ditas, especialmente AIDS.
Segundo SAITO et. al, 2001, é comum ainda que alguns pais e educadores tenham receio em falar abertamente sobre iniciação sexual e exercício da sexualidade estimulando a curiosidade sobre o “proibido”, causando assim nas crianças e adolescentes uma angústia por descobrir o desconhecido. Estudos demonstram que quanto mais abertas são as informações sobre tal assunto, ocorre uma diminuição da tensão e conseqüentemente uma iniciação sexual mais tardia.

OBJETIVO GERAL
Aplicar um trabalho de Educação em Saúde visando à orientação do adolescente em relação à iniciação sexual, para que ocorra a sensibilização dos mesmos, prevenindo possíveis doenças transmissíveis e gravidez precoce e indesejada.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
1) Compreender as transformações que ocorrem no corpo humano durante adolescência, para identificar possíveis alterações.
2) Estimular a discussão dos temas propostos (gravidez, beijo, menstruação, masturbação e outros) em pequenos grupos, a fim de despertar a curiosidade sobre a sexualidade discutindo as dúvidas mais comuns.
3) Buscar maiores informações e conhecimentos junto a pessoas de confiança e/ou instituições de saúde, bem como profissionais desta área, de forma que obtenham respostas mais fidedignas com respeito à sexualidade.

METAS
Trabalhamos com alunos de 5ª e 6ª séries, numa faixa etária compreendida entre 11 a 13 anos de idade, totalizando 188 adolescentes. As atividades foram realizadas em três encontros no período matutino e vespertino dos dias 16 a 18 de novembro de 2005.
A equipe de educadores envolvidos no projeto era composta por acadêmicos de enfermagem, a supervisora de estágio, a diretora e a orientadora da escola, além dos professores dessas turmas totalizando cerca de 17 pessoas.

METODOLOGIA
Inicialmente conversamos com a direção da escola sobre a possível existência de uma situação problema relacionada à sexualidade no local, conforme havia relatado a agente comunitária, fato já citado anteriormente. Com o auxílio de uma orientadora pedagógica, realizamos uma pesquisa com os alunos, referente as dúvidas mais freqüentes ou sugestões sobre adolescência e sexualidade.
Como metodologia para o levantamento da problemática utilizamos caixas lacradas onde cada série depositou seus questionamentos sobre o assunto, onde atingimos cerca de 460 alunos de 5ª a 8ª série. Surgiram muitas perguntas sobre doenças sexualmente transmissíveis, gravidez, ato sexual, virgindade e menstruação, o que nos demonstrou a falta de conhecimento geral acerca de iniciação sexual e fatores envolvidos.
Pelo fato dos alunos de 7ª e 8 ª séries terem participado de um trabalho de orientação feito pelo professor de ciências e pelo padre no primeiro semestre, as perguntas feitas pelas 5ª e 6ª séries foram mais preocupantes e, além disso, o tempo disponível para o desenvolvimento do projeto seria insuficiente, fomos orientados a trabalhar apenas com essas últimas turmas que teriam o perfil adequado para se iniciar um projeto de educação em saúde, conforme estávamos planejando.
Devido à faixa etária estar entre a infância e a adolescência, nos causou certa preocupação o modo como passaríamos as informações, de forma que essas não fossem infantilizadas e nem científicas demais. A adolescência no conceito de Outeiral apud Meyer (2000) deve ser entendida como um fenômeno basicamente psicossocial, prestando atenção ao fato de que, atualmente em nossa sociedade, crianças adolescem mesmo antes que seus corpos passem pelas transformações físicas próprias da puberdade.
Decidimos desenvolver o trabalho em três etapas constituídas por palestra e dois dias de gincanas eliminatórias, sendo realizadas igualmente nos períodos matutino e vespertino abrangendo todas as séries, ou seja, quatro 5ª e três 6ª totalizando 239 alunos.
Para a realização da palestra no dia 16 de novembro, as turmas foram divididas em quatro grupos e utilizou-se cartazes e peças anatômicas artificiais, a fim de facilitar a abordagem dos temas. Esta, realizada em uma sala de aula da escola, levou em média duas horas com esclarecimento de dúvidas e houve distribuição da primeira atividade eliminatória, com a entrega de uma folha aos alunos para que estes desenvolvessem um slogan e desenhos sobre prevenção de doenças sexualmente transmissíveis (DST). De cada sala apenas um grupo, com aproximadamente 5 integrantes, se classificou para a semifinal do dia 17 de novembro, exceto a única 6ª série da tarde da qual foram escolhidos dois grupos, afim de que esses competissem entre si. Os requisitos para a escolha do melhor slogan foram à criatividade da frase, a qualidade do desenho e a autenticidade da idéia.
Na semifinal os vencedores da primeira etapa participaram da carta enigmática, onde cada grupo recebeu dois exemplares diferentes. Nesta, havia apenas frases afirmativas com espaços em branco a serem preenchidos, sendo consideradas para a pontuação as cartas respondidas corretamente e entregues no menor espaço de tempo. Dessa prova, realizada em aproximadamente 20 minutos, classificaram-se uma 5ª e uma 6ª série de cada turno para a última atividade da gincana.
No último dia utilizamos como dinâmicas o jogo de mímicas e o passa e repassa, com perguntas e respostas relacionadas aos assuntos discutidos durante a palestra realizada anteriormente. Esta gincana ocorreu no pátio coberto da escola e levou em média 01 hora e 15 minutos. Os materiais usados nesta etapa foram balões para ambas as tarefas, pompons feitos de sacolas plásticas e cornetas para as torcidas organizadas. Na premiação entregamos aos segundos colocados pirulitos e os primeiros lugares receberam pequenos pacotes com guloseimas, sendo que a equipe competidora foi premiada também com medalhas.

AVALIAÇÃO
Após decisão do tema a ser trabalhado, fizemos um cronograma com datas, horários e as atividades previstas para realização do projeto e o disponibilizamos para a coordenação da Escola de Atenção Básica João Rocha.
Dia 16 realizamos as palestras em uma sala de aula, num dia extremamente quente que deixou alguns dos alunos e acadêmicos com mal estar. Todas as turmas demonstraram grande interesse nos temas tratados, interagindo conosco a toda hora, interrompendo a apresentação, sem esperar pelo momento oportuno de esclarecer as dúvidas, que seria ao final de todos os assuntos. Ficamos muito realizados pela receptividade das perguntas, fazendo com que se excedesse o horário previsto.
Ao cumprir a primeira tarefa, criando um slogan e fazendo um desenho, já se demonstrou que conseguimos atingir nossos objetivos, pois os cartazes tratavam de todos os tipos de assuntos que falamos, na maioria dos casos feitos com capricho e incluindo pesquisa teórica e algumas fotos. Isso torna claro que os adolescentes não têm apenas curiosidade, querem também conhecimento e respostas corretas para suas dúvidas.
Na brincadeira da carta enigmática, todos se mostraram interessados e empolgados com a gincana, agradecendo muito a palestra e pedindo que retornássemos no ano seguinte. Durante a atividade houve uma grande competitividade entre as equipes, apesar de nem todas as questões serem respondidas corretamente, percebemos que os participantes seguiram uma linha de raciocínio que chegou muito próximo da resposta desejada.
No dia 18 de novembro nas atividades da gincana, alguns alunos compareceram a escola apenas para participar e fazer torcida para os colegas, pois nem todas as turmas tiveram aula neste dia. Nos jogos de mímica e perguntas e respostas, o perfil das turmas ficou bem evidente, com os alunos do período matutino mais contidos e calmos, porém não menos empolgados, as torcidas fizeram cartazes, pompons, chocalhos e gritos de guerra. O pessoal da tarde mostrou-se mais agressivo, com ofensas e vaias entre as torcidas e entre os próprios companheiros de equipe. Apesar disso, todos demonstraram que realmente aprenderam os assuntos expostos na palestra, recordando detalhes e respondendo rapidamente as perguntas.
No período da manhã, os participantes foram 05 meninas da 5ª série e um grupo misto de 05 alunos da 6ª série, sendo este o time vencedor com uma vantagem de 9 pontos. No turno vespertino a competição foi mais equilibrada, com uma diferença de apenas 2 pontos entre os grupos, formados cada um por 05 alunos; sendo a 5ª série representado por 05 meninos e a 6ª série por meninas, as quais saíram vencedoras.
Os segundos colocados de cada período e suas torcidas receberam uma lembrança de participação, enquanto os primeiros lugares ganharam medalhas (o grupo competidor) e pequenos pacotes com doces para toda a turma que estava no local.
Tivemos um retorno positivo do professor de Ciências ainda no dia das palestras, elogiando nossa metodologia e assunto tratado, pedindo que retornássemos outros anos para desenvolver trabalhos parecidos. Os alunos demonstraram muito interesse desde o primeiro dia, procurando sanar as dúvidas durante toda a competição. Eles gostaram não somente de brincar, mas de aprender um assunto tão delicado e da oportunidade de participar, sendo que as equipes que perderam a prova final disseram ter sido muito bom estar ali, mesmo não tendo ganhado a primeira colocação.
A coordenação da escola também agradeceu o trabalho, citando comentários de pais e alunos a favor do projeto realizado. Nos foi solicitado à continuidade desse trabalho, pois concordaram que é importante para os alunos falar de orientação sexual e comentaram que da forma como abordamos os temas não houve incentivo à prática sexual precoce.
Estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos, pois alcançamos nosso objetivo de orientar os alunos de forma científica e, além disso, constatamos como é importante que a escola seja a instituição responsável pela orientação sexual de seus alunos, de forma a prepará-los para as diversas situações que poderão vivenciar, prevenido-os de uma possível gravidez indesejada e ou doença sexualmente transmissível.
Lamentamos a impossibilidade de realizarmos esse projeto com as 7ª e 8ª séries, pois quando passamos as caixas lacradas surgiram muitas dúvidas importantes. Dessa forma, muitos alunos, principalmente das 7ª séries, nos questionaram se não iríamos responder suas perguntas, o que não foi possível uma vez que precisaríamos usar outra metodologia e alterar os assuntos tratados, além do pouco tempo disponível.

APÊNDICE I – CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES REALIZADAS NA ESCOLA.

Dia: 16.11.05
* Manhã
1ª Palestra e explicação da gincana das 08:18 às 09:54.
2ª Palestra e explicação da gincana das 10:10 às 11:45.

Atividade: Elaborar um slogan e um desenho em papel pardo ou papel A4
Tema: Prevenção das doenças sexualmente transmissíveis
Pontuação: 05 pontos
Entrega: 17.11.05 na secretaria da escola.

*Tarde
1ª Palestra e explicação da gincana das 13:15 às 15:54.
2ª Palestra e explicação da gincana das 16:10 às 17:45.

Atividade: Elaborar um slogan e um desenho em papel pardo ou papel A4
Tema: Prevenção das doenças sexualmente transmissíveis
Pontuação: 05 pontos
Entrega: 17.11.05 na secretaria da escola.

Dia 17.11.05
*08:00 às 09:00 horas e 13:15 às 14:00 horas: buscar os cartazes na escola; julgá-los e expor os resultados para as turmas.

Atividade: Carta Enigmática
Os grupos que foram escolhidos como melhor cartaz (5ªs e 6ªs) irão participar da carta enigmática.
Pontuação: 03 pontos cada carta enigmática
Tempo: 10 à 15 minutos
Observação: as perguntas serão as mesmas para as turmas da manhã e da tarde.
Início da atividade: 09:00 às 09:30 (manhã) / 14:00 às 14:30 (tarde)

5ª: DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS antigamente conhecidas como doenças venéreas. Algumas dessas doenças não apresentam nenhum sinal ou sintoma “ não podem ser vistas ou sentidas”, porém podem ser transmitidas a qualquer pessoa através de relação sexual sem proteção, seja ela: rica, pobre, branca, negra, jovem, velha, culta ou não.

5ª: A menstruação ocorre, em geral, uma vez por mês, pois o intervalo entre duas menstruações é de 28 dias na maioria dos casos.

6ª: AIDS não se pega através do beijo, uso de copos, suor, aperto de mão e doação de sangue.

6ª: ANTICONCEPCIONAIS INJETÁVEIS é um método contraceptivo, bastante parecido com a pílula, com a vantagem que a mulher não precisa tomar os comprimidos todos os dias.
Dia: 18.11.05
Atividade: Brincadeira dos balões.
Os dois grupos que ganharam a brincadeira da carta enigmática (um da 5ª série e um da 6ª série) irão participar da brincadeira dos balões. Cada acadêmica estará segurando 2 balões nas mãos, cada aluno irá escolher um balão, estourar e fazer a mímica para o seu grupo.
Início da atividade: a partir das 08:00 h (manhã) / a partir das 13:15 (tarde).
Pontuação: 01 ponto para cada mímica correta.
Tempo: 02 minutos para cada mímica.
Observação: as perguntas serão as mesmas para as turmas da manhã e da tarde.

Atividade: Mímicas.
* Imitar um espermatozóide se movimentando.*Simular uma paquera.*Simular um beijo.*Dançar um funk.*Perde 01 ponto.*Simular a colocação de uma camisinha.*Sintomas da gravidez.*Sintomas da menstruação.*Imitar o boi bandido (Novela América).*Vale 02 pontos.

Atividade: Passa ou repassa.
Os dois grupos já classificados irão se enfrentar novamente em outra brincadeira, passa ou repassa. O grupo que souber a resposta terá que correr e bater na mão de uma das acadêmicas e falar a resposta. Caso este grupo responda errado, o outro terá direito a responder a mesma pergunta.
Pontuação: 01 ponto para cada resposta correta.
Tempo: 02 minutos para responder.
Observação: as perguntas serão as mesmas para as turmas da manhã e da tarde.

Perguntas:
· O que é ejaculação?
· O HIV é o vírus transmissor de quais doenças?
· Cite duas maneiras para se “pegar” AIDS.
· Ao se usar a camisinha se evita o que?
· Quais são as alterações no corpo da menina antes da menstruação?
· O que é himem elástico?
· Tem idade certa para a primeira relação sexual? Por quê?
· Cite duas doenças transmissíveis sexualmente.
· Cite três métodos para evitar a gravidez (anticoncepcionais).
· Onde se localiza o óvulo?
· Qual a função dos hormônios na puberdade?

E.E.B. JOÃO COLIN - PROJETO NEP

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA.

ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA JOÃO COLIN


PROJETO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO
NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA JOÃO COLIN

Joinville,
Outubro, 2005.


1 JUSTIFICATIVA

A implantação e a implementação de uma política de educação preventiva às substâncias psicoativas, comumente conhecidas por drogas, são uma necessidade para todas as escolas que objetivam desenvolver uma educação global. A necessidade de este tema ser contextualizado é imperativa para que se cumpra a função social escolar de uma formação cidadã via socialização, reelaboração e produção de conhecimentos científicos universais.
Há que se considerar que a abordagem da ação preventiva na escola deve acontecer de forma multidisciplinar, o que significa dizer que deve ser trabalhada por todas as áreas do conhecimento do currículo, de forma contextualizada e não como um apêndice de disciplina ou das ações pedagógicas.

Neste sentido é impossível pensar, no contexto escolar, que os alunos são iguais. Eles diferem nas suas crenças, valores, comportamentos, origem social e econômica. São sujeitos reais que dão significados diferenciados às suas experiências e vivências como pessoas. As informações disponíveis a cada um são distintas, as estratégias de pensamento e ação, bem como os recursos utilizados, são diferentes. (Proposta Curricular/SC/98:78 Temas Multidisciplinares).

O conhecimento sobre as diversas substâncias psicoativas, sejam elas lícitas ou ilícitas, deve ser oportunizado aos educandos de todas as séries, observando os processos próprios da aprendizagem, num contexto científico, vinculando este saber à vida.
Cabe à escola mediar este conhecimento, tendo o entendimento que se deve trabalhar prioritariamente a prevenção, evitando ações repressivas aos traficantes ou realizando diagnóstico e tratamento de dependência, pois para estes aspectos existem outros profissionais e contextos com maior qualificação.
A escola e a comunidade unidas têm maiores possibilidades para conseguir realizar um trabalho preventivo significativo. A unidade escolar em seu contexto social e em parceria com as entidades organizadas – Associação de Pais e Professores, Conselho Deliberativo Escolar – pode e deve estar mobilizando diferentes segmentos da sociedade.

2 OBJETIVO GERAL
Desenvolver um programa na unidade escolar dirigido as crianças e adolescentes como ação preventiva, de forma multidisciplinar, contínua e permanente, com relação ao uso indevido de substâncias psicoativas legais e ilegais, doenças sexualmente transmissíveis e à violência, sob a coordenação de uma Comissão Permanente de Prevenção e Redução de Danos (Comissão do NEP)

3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Desenvolver ações preventivas com apoio de profissionais capacitados para atuarem como mediadores entre educadores, alunos, pais e comunidade em geral, implementando desta forma o NEP na Unidade Escolar.
· Socializar conhecimentos científicos sobre drogas, doenças sexualmente transmissíveis e violência, enfatizando o desenvolvimento biopsicosocial infantil e adolescente.
· Incentivar a criação e o desenvolvimento de uma cultura de prevenção e redução de danos na Unidade Escolar, estabelecendo parcerias com instituições públicas e privadas para o desenvolvimento de um trabalho preventivo em rede de apoio, levantando recursos humanos voluntários visando a proteção integral para crianças e adolescentes.
· Incluir o projeto preventivo do NEP no Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar

4 PÚBLICO ALVO
Educandos do Ensino Fundamental e Médio, bem como pais, educadores e demais comunidade escolar.

5 METODOLOGIA
Realizar palestras e estudos, com fundamentação científica, com apoio de pessoal especializado no tema, desenvolvendo um trabalho preventivo em todo o ano, com programação a ser revista e modificada a cada início de ano letivo.

6 PARCERIAS
A Comissão do NEP na Unidade Escolar estabelecerá parcerias com Instituições Públicas e Privadas visando cumprir demanda por pessoal habilitado para as palestras a serem desenvolvidas com as crianças e adolescentes no decorrer do período previsto para o projeto de prevenção.

7 CRONOLOGIA
· Será desenvolvido o projeto neste ano de 2005 no período de Outubro e Novembro.
· Dentro do Projeto Político Pedagógico Participativo o projeto será desenvolvido nos anos letivos posteriores de forma continuada e permanente.

8 REFERÊNCIAS

DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. A infância, a adolescência e os Direitos
Humanos no Brasil. São Paulo: Ática, 2000.

_____________________. Aprendiz do futuro. Cidadania hoje e amanhã. São Paulo:
Ática 1999.

PAULA, Wilson Kraemer de e PIRES, Giselle de Souza Paula. Viver Livre das Drogas.
Tudo o que você precisa saber sobre o uso de drogas e sua prevenção. Florianópolis:
Letras Brasileiras, 2002.

SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Viver livre das
drogas: política de educação preventiva. Florianópolis, 2002.

ZALUAR, Alba (et al.) Violência e educação. São Paulo: Cortez, 1998.

E.E.B. Dr. TUFI DIPPE - RELATÓRIO NEP

E.E.B. Dr. TUFI DIPPE
PREVENÇÃO E REDUÇÃO DE DANOS À SAÚDE
Outubro - 2005
1. Tema:

A Importância do trabalho pedagógico na Prevenção e Redução de Danos à Saúde, oriundos do uso de drogas.

2 . Justificativa:
O uso das substâncias psicoativas (SPA´s), que são identificadas popularmente como drogas, se propaga em todos os continentes e a dependência destas compromete a vida de cerca de 10% da população mundial. Estima-se, assim, que no início do século XXI mais de 600 milhões de pessoas sofrerão as conseqüências desta doença. Há as drogas ilegais como a maconha e a cocaína, mas também há drogas consideradas legais pela sociedade, como o álcool e o cigarro. Porém, as pessoas esquecem de outras substâncias psicoativas encontradas nos remédios para dormir (hipnóticos), diminuir a ansiedade (ansiolíticos), emagrecer (anorexígenos)m e para diminuir a depressão (estimulantes), além de sementes, frutos e folhas de plantas e inúmeros produtos de laboratório.
Todos os seres humanos, querendo ou não, sem nenhuma exceção, estão sujeitos ao uso de drogas e, consequentemente, passíveis de se tornarem dependentes. A droga causa dependência física e psicológica.
Desta maneira, o problema das drogas está na casa do desconhecido, do amigo, do parente, do vizinho, e o que é mais grave, na porta de escolas das redes públicas e particulares do nosso Estado.
É na adolescência, ou pré-adolescência, que se deve dar maior destaque a um programa de caráter educativo preventivo. Pois estudos revelaram que 85,2% dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio já tomaram bebida alcoólica na vida. A primeira experiência com bebidas alcoólicas aconteceu até os 18 anos para 43,4% dos estudantes e 25,3% beberam pela primeira vez até os 12 anos. E 21% dos estudantes do Ensino Fundamental e Médio experimentaram cigarros na vida. A primeira experiência com cigarro aconteceu até os 18 anos para 15,5% dos estudantes e 6,5% fumaram pela primeira vez até os dois anos.
Sendo que a realidade destes fatos apresenta índice cada vez mais alarmante, faz-se necessário um projeto de prevenção e redução de danos. Segundo o Ministério da Saúde a redução de danos é uma estratégia de saúde pública, que busca controlar as possíveis conseqüências adversas decorrentes do consumo de substâncias psicoativas, sejam lícitas ou ilícitas sem necessariamente impedir ou interromper o uso, oportunizando a reinserção social do usuário, seja ele dependente ou não, respeitando a sua cidadania. A Constituição Federal de 1988 no artigo 196 garante: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação”.
É importante ressaltar que a escola como um segmento de grande abrangência social, deve priorizar e intensificar seus trabalhos preventivos, considerando que a grande maioria dos alunos ainda não usou ou não usa estas substâncias, mas que se algum vier a usar, mereça uma abordagem baseada no respeito humano e na cidadania. É fundamental que a escola não discrimine o aluno usuário, mas que o respeite e oportunize as condições de procurar ajuda e recuperação, convivendo dignamente no ambiente escolar. Assim, a implantação e implementação de um projeto de educação preventivo às substâncias psicoativas são uma necessidade para todas as escolas da rede pública estadual que objetivam desenvolver uma educação para sujeitos deste tempo histórico.
3. Objetivo Geral:
Divulgar conhecimentos sobre prevenção às drogas e prevenção na família.
4. Objetivos Específicos:
Promover informações relativas ao tema
Enfatizar o desenvolvimento biopsicosocial infantil e adolescente
Compartilhar outros conhecimentos correlacionados ao assunto
Fortalecer ações na prevenção e redução de danos na U. E.
Conscientizar os alunos de que as drogas é um dos males de nossa sociedade e para seu controle depende do comprometimento de todos.

5. Público Alvo:

Professores, Pais e Alunos da 5ª e 6ª série da E.E.B.DR. Tufi Dippe.

6. Metodologia:

Este projeto será realizado com palestras nas salas de aula, sobre os seguintes temas:
O papel da família (pais ou responsáveis) na prevenção às drogas.
Substâncias psicoativas ( SPA’s), ou drogas ilícitas.
Drogas lícitas: tabagismo, automedicação e alcoolismo.

7. Cronograma:


Etapas Mês Horas

Formação da comissão 04/10/05 13:30 às 14:30
Elaboração do Projeto 06/10/05 9:00 às 10:00
Redação do Projeto 07/10/05 8:00 às 10:00
Aplicação do Projeto março/2006 2 horas


RELATÓRIO

No dia 04 de outubro de 2005, no período das 13:30 às 14:30, a coordenadora do NEP da Unidade Escolar juntamente com o corpo técnico administrativo, técnico pedagógico e docentes reuniram-se para formar a comissão permanente do NEP da E.E.B.DR. Tufi Dippe:

Gestora: Arlette Cabral Mello Peixoto
Assessora: Terezinha Schmoeller Monteiro
Especialistas: Diva Estefania Forcin Sartori / Margarida Leuni Gabriel
Assistentes Técnicos Pedagógicos: Daisy da Costa Bicalho / Sheila da Silva Martins
Colegiado Escolar : Irene Knabben Oening
Miriam Maria Santana Pereira
Maria Aparecida Chupel Neves
Cristian Kleischmidt

No dia 06 de outubro de 2005, no período das 9:00 às 10:00, foi elaborado o Projeto de Prevenção e Redução de Danos à Saúde no qual ficou determinado que seria aplicado somente no mês de março do ano de 2006, devido a impossibilidade de agendar horário com palestrantes ainda para os meses de outubro e novembro de 2005, já que a capacitação ocorreu nos dias 12 e 13 de setembro.
No dia 07 de outubro de 2005, no período das 8:00 às 10:00 execução da redação do Projeto de Prevenção e Redução de Danos à Saúde e Relatório para ser entregue à GEECT.
Objetivo do Trabalho: Relatar os tipos de drogas que há e o que elas provocam a saúde das pessoas. Conscientizar os alunos de que as drogas é um dos males de nossa sociedade e

E.E.F. MARLI MARIA DE SOUZA

ESCOLA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL MARLI MARIA DE SOUZA

RELATÓRIO DE PROJETO: ALCOOLISMO

COMISSÃO DO NEP (NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO) DA UNIDADE ESCOLAR:

Coordenadora Geral: Emma Dal Ri Cavalheiro
Coordenadora Técnica: Andréia Aparecida Moser Rodrigues
Profª de Artes: Fabiana de Mello Alka
Profª de Inglês: Rosemeire Aparecida de Godoy
Profº de Geografia: Antonio Carlos Aguiar Martins
Profª de História: Lucilene Gaspar do Amaral
Profª de Ciências: Milena dos Santos Silveira
Profª de Ciências: Kelly Cristina Vascelik
Profª de Ciências: Ana Verônica Tilles

Joinville - 2005

JUSTIFICATIVA

O uso de substâncias psicoativas (SPA’s), que são identificadas popularmente como drogas, se propaga em todos os continentes e a dependência destas compromete a vida de cerca de 10% da população mundial. Estima-se, assim, que no início do séc. XXI mais de 600 milhões de pessoas sofrerão as conseqüências desta doença. Existem as drogas ilegais como a maconha e a cocaína, mas também existem as drogas consideradas legais pela sociedade, como o álcool e o cigarro que causam malefícios ao usuário e à sua família.
Todos os seres humanos, querendo ou não, sem nenhuma exceção, estão sujeitos ao uso de drogas e, conseqüentemente, passíveis de se tornarem dependentes. Desta maneira, o problema das drogas está na casa do desconhecido, do amigo, do parente, do vizinho, e o que é mais grave, na porta de escolas das redes públicas e particulares do nosso estado. Informar, conscientizar e prevenir do uso de álcool os jovens e disseminar essas informações junto à comunidade escolar visando melhor qualidade de vida são as justificativas deste projeto, pois, sendo a escola um segmento de grande abrangência social, deve priorizar e intensificar seus trabalhos preventivos, considerando que a maioria dos alunos ainda não usou esta substância.
OBJETIVO GERAL

Conscientizar a comunidade escolar para prevenção e tratamento quanto ao uso do alcoolismo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Informar através de palestras quanto ao malefício causado pelo uso de bebidas alcoólicas;
Socializar conhecimentos científicos sobre dependência de drogas legalizadas (álcool);
Sensibilizar quanto à importância do tratamento aos usuários ou dependentes (internação em clínicas especializadas e freqüentar o AA-Alcoólicos Anônimos);
Conscientizar da importância do apoio da família com o usuário em busca da cura.

METODOLOGIA

Através da organização do Grupo de Educação e Prevenção da Unidade Escolar a divulgação das palestras sobre Alcoolismo procurou abranger a maioria das pessoas da comunidade.
No dia 28 de setembro de 2005 na Unidade Escolar, às 8:00 realizamos uma reunião para formarmos a do NEP (Núcleo de Educação e Prevenção) da Unidade Escolar.
Através do convite aberto a comunidade, pais, alunos e moradores participaram no dia 23 de novembro de 2005 às 19:00 horas da palestra proferida por Mônica Lindner da Silva e Salomão Baltazar de Carvalho.
Um jantar foi oferecido na noite de dia 23 de novembro aos participantes da palestra.
As palestras aconteceram através da exposição dos palestrantes e após participação dos presentes com depoimentos e questionamentos.
Quanto aos recursos/didáticos pedagógicos se fez necessário: Som/CD e Microfone.

RESULTADOS

Durante o evento a participação da comunidade da unidade escolar foi efetiva com debates de suma importância, observou-se a necessidade de proferir palestras como estas com mais freqüências.
O alcoolismo tem atingido todas as classes sociais, mas, nas classes de baixo poder aquisitivo o uso de bebidas alcoólicas esta na maioria das famílias. Por isso a participação dos jovens com seus pais se fez importante, pois as informações quanto a prevenção e tratamento atingiram a todos.

E.E.B. JORGE LACERDA - RELATÓRIO NEP

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
GEECT – GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
754000204860 - ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DR. JORGE LACERDA
RUA SANTO AGOSTINHO, 266 – GUANABARA.
CEP: 89207-650 - JOINVILLE - SANTA CATARINA
FONE: (47) 436-2468 / e-mail – djlacerda2001@yahoo.com.br

RELATÓRIO DO NEP

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO

Coordenador Geral: Mariza da Silva Travasso


Coordenador Técnico: Assist.Técnico Pedagógico: Nélson Luiz Viana
Professores Colaboradores: Maurício Fernandes
Adones Martins
Sain´t Clair Eulelio Muniz
Sônia Mara Barbosa da Silva

Joinville, Outubro de 2005

1. Justificativa:

Considerando a evolução desenfreada na massa jovem, também a um grande número de informações que é adquirida por este, no seu dia a dia, também a influência da mídia, da sociedade em geral, e o aparecimento de informações “alternativas” que o nosso jovem depara-se em seu habitat normal, obriga as esferas da sociedade pública que externe manifestações e preparação de planos e medidas de contingência e principalmente de prevenção contra o envolvimento de alunos em conflitos sociais, pelo contato e uso de drogas líticas e ilícitas, formação de grande e pequenos envolvimentos de caráter não social e prática de delitos de pequena e grande monta contra o indivíduo social e contra o patrimônio público.
O nosso jovem, ou o nosso aluno é extremamente crítico e aliciado a praticar desafios, dados este que normalmente é vivido por ele neste período de vida, fazendo o mesmo arriscar-se de certa forma sem ou quase sem nenhum conhecimento de causas.
Outro fator a considerar são as “heranças” adquiridas, vindas de seu próprio lar, os conflitos familiares que se apresentam, na vida do jovem/aluno, como “ruídos de percurso” fazendo a performance do nosso jovem, deixando-o suscetível a considerar qualquer desfio de padrão moral, um fracasso.
É com essa idéia que pretendemos trabalhar de forma preventiva em primeira instância e tentar corrigir os que estão à mercê do fatídico caminho do aliciamento.

2. Objetivo Geral:

Trabalhar na conscientização, na prevenção, diminuição e redução de danos psicológicos e físicos ao uso de substâncias psicoativas (SPA´s), doenças Sexualmente Transmissíveis (DST´s), conflitos, atitudes e comportamentos e a Violência na comunidade circunvizinha e na Escola de Educação Básica Jorge Lacerda.

3. Objetivos Específicos:

Desenvolver atividades voltadas a conscientização de nosso jovem com treinamentos, palestras e aulas especiais voltadas para a prevenção.
Dispor de informações sobre o dano ao organismo ocasionado pelo uso de substâncias lícitas e ilícitas que possam provocar o aliciamento e leva-lo ao vício;
Buscar conhecimentos científicos através de contato com profissionais especializados no trato com drogas, doenças sexualmente transmissíveis e ocorrências de conflitos de violência na esfera da sociedade pública e em escolas da rede municipal e estadual de ensino; Praticar palestras com informações sobre temas com retardo psicosocial envolvendo adolescentes e jovens na nossa comunidade escolar;
Tratar nosso público alvo com informações referente ao caso jurídico enfatizado o enquadramento disciplinar na esfera do código civil/disciplinar;
Motivar as ações com trabalhos específicos como: cartazes e monografias elaboradas pelos próprios alunos referenciando ao tema.

4. Público Alvo e Envolvidos:

Alunos, professores, APP´s e comunidade.

5. Planejamento Estratégico e Metodológico

O que fazer / Como fazer / Quando fazer / Quem irá fazer / Público

1 – Sexualidade Comportamental do Jovem Adolescente.
2 - Educar para Prevenir

Palestra Programada na Sala de Multiuso da Escola.

Palestra programada na Sala de Vídeo da escola durante a Feira Interdisciplinar

Data: 05/10/2005
19 h e 30 min às 21 h e 30 min

Data: 10 e 11/11/2005
19 h e 21 h

Professores:
Vilde Luzia Damônico e Luiz Dalmônico

Professor: Cláudio Costa Instituto Pró-Rim

Alunos do 3º anos do Ensino Médio

Alunos dos 1º, 2º e 3º anos do Ensino Médio.


RELATÓRIO

ATIVIDADES DE IMPLANTAÇÃO DO NEP
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO

LOCAL: ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA Dr. JORGE LACERDA

Realizou-se no dia 20/10/2005 a reunião inaugural de implantação do Núcleo de Educação e Prevenção – NEP, nas dependências da Escola de Educação Básica Dr. Jorge Lacerda, ficando assim constituída a comissão do NEP desta Unidade Escolar:
Diretora Responsável: Diretora: Mariza da Silva Travasso.
Coordenador Técnico: Assistente Técnico Pedagógico Nélson Luiz Viana.
Professores colaboradores:
Maurício Fernandes
Adones Martins
Sain’t Clair Eulélio Muniz
Sônia Mara Barbosa da Silva
Abrindo os trabalhos a Diretora comentou o objetivo da criação deste grupo, como parte integrante da missão social da escola e foram discutidos e constituídos os temas que serão desenvolvidos com os nossos alunos no decorrer do ano de 2006.
Ficou estabelecido que será desenvolvido e trabalhado temas ou assuntos ligados ao trato com as Drogas em geral, Violência Sexual e Doenças Sexualmente Transmissíveis.
Também serão desenvolvidos e trabalhados temas que tenham íntima ligação com esses assuntos como: Tratos psicosocial, enquadramento legal civil/criminal, relacionado ao nosso aluno, envolvido com Drogas e seus efeitos, comportamentos sócio-psicológico em relação a Violência Sexual

No dia 25/10/2005, terça Feira , recebemos os professores: Sra. Vilde Luiza Dalmônico e Srf. Luiz Dalmônico que ministraram palestras com os temas: Sexualidade comportamental do Jovem Adolescente e Violência Sexual.
O tema desenvolvido pela professora Vilde era voltado para alunos dos 3º anos do Ensino Médio e tratava da relação: Comportamento X Sexualidade do jovem adolescente, inserindo também comentários e assuntos voltados a Violência Sexual.
Registrou-se a participação de 60 alunos.

Os temas assim foram abordados e trabalhados:

1 – Relação Comportamento X Sexualidade e Violência Sexual:

Professora: Vildes
Publico Alvo: Alunos do 3º Anos do Ensino Médio
Número de participantes: 60 alunos
Estratégia: Aula expositiva, Aula Dialogada, Palestra
Recursos: Álbum seriado, transparências.

Desenvolvimento:
- Definição de Violência Sexual
- A violência sexual nas escolas, comunidades;
- Informações científicas (suas origens);
- Aspectos comportamentais e psicológicos;
- A família, (a sociedade e a influência na violência sexual);
- Violência sexual entre alunos;

2 – Educar para Prevenir

Professor: Sr. Cláudio Costa
Publico Alvo: Alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio
Número de participantes: 80 alunos
Estratégia: Aula expositiva, Aula Dialogada, Palestra.
Recursos: Álbum seriado, transparências, data show.

Desenvolvimento:
- Definição de Prevenção de Doenças
- Informações científicas (suas origens);
- Aspectos comportamentais e psicológicos;

E.E.B.ELPÍDIO BARBOSA - RELATÓRIO NEP

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO CIÊNCIA E TECNOLOGIA
E.E.B.DR. ELPÍDIO BARBOSA
RUA INANBÚ – 3.290 – JOINVILLE – SC
FONE – (47) 473-5023 - e-mail eebelpidiobarbosa@sed.rct-sc.br

RELATÓRIO DO NEP

NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO

Coordenador Geral: Leila R.S. Oliveira
Coordenador Técnico: Assist. Técnico Pedagógico: Michele Carina de Souza
Professores Colaboradores: Jean Carlos Cordeiro / Luciane Fortunato D’Ávila / Odete M. Viana

Joinville, 06 de novembro de 2005

Lista de Presença dos Participantes

Participaram 155 alunos de 5ª a 8ª Série, segue em anexo;

Relatório das Atividades de Implantação do NEP – Núcleo de Educação e Prevenção
Realizou-se no dia 19/09/2005 a reunião inaugural de implantação do Núcleo de Educação e Prevenção – NEP – nas dependências da Escola de Educação Básica.
Ficando assim constituída a “comissão” e /ou o núcleo desta Unidade Escolar:

Coordenadora Geral: Diretora - Leila R. S. Oliveira
Coordenadora Técnica: Assistente Técnica Pedagógica - Michele Carina de Souza
Orientadora Especialista: Odete Maria Viana
Professores Colaboradores: Jean Carlos Cordeiro
Luciane Fortunato D’Ávila

Neste encontro (ou na abertura dos trabalhos) foram discutidos e constituídos os temas a serem desenvolvidos e trabalhados com as crianças da nossa comunidade escolar, frizando a nossa realidade educacional de acordo com dados já diagnosticados.
Ficou estabelecido que o envolvimento referente as Drogas e a Violência Sexual serão os dois primeiros temas a serem abordados e trabalhados com as nossas crianças.
Também outro tema que ficou estabelecido para ser desenvolvido e trabalhado foi DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis).
Nos dias 20, 21, 22, 26, 27, 28, 29 de setembro o professor de Ciências Jean Carlos Cordeiro e a professora de Artes Luciane D’Ávila desenvolveram e trabalharam os temas acima mencionados de forma magnífica, gerando um resultado muito significativo, tendo a participação de 155 alunos.

Os temas assim foram abordados e trabalhados:

1- Violência Sexual e DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis
Professor: Jean Carlos Cordeiro
Público Alvo: Alunos da 5ª a 8ª Séries
Número de Participantes: 125 alunos
Estratégia: Aulas expositivas, dialogadas e debates.
Recursos: Álbum seriado, transparências, confecção de cartazes e murais, vídeo e debates.

Desenvolvimento:
- Definição de Violência Sexual;
- A Violência Sexual nas escolas, comunidades e família;
- Dados estatísticos do Brasil (baseado no livro Juventude e Sexualidade, edição 2004);
- Informações científicas (suas origens);
- Aspectos psico-sociais;
- Um panorama da nossa sociedade (que influencia a violência sexual);
- Violência sexual entre alunos;

2. Drogas

Professora: Luciane D’Ávila
Público Alvo: Alunos da 5ª a 8ª Séries
Número de Participantes: 155 alunos
Estratégia: Aulas expositivas, dialogadas e debates.
Recursos: Álbum seriado, transparências, filmes, redações, confecções de cartazes e murais de conscientização.

Desenvolvimento:

- Definição de Drogas
- Quais são os Tipos
- O que são Drogas lícitas
- O que são Drogas ilícitas
- Tipos de envolvimentos
- Formas de abordagem
- Implicações legais ao uso de Drogas
- Dados estatísticos no Brasil (baseado no livro Drogas nas escolas, edição 2005)

Registrou-se uma agradável surpresa pelos trabalhos realizados pelos alunos que os desenvolveram de forma interdisciplinar.
Os trabalhos ficaram expostos na escola, como conscientização para os alunos e a comunidade escolar.
Através deste trabalho realizado a comissão percebeu que “a família está transferindo para a escola toda a responsabilidade de educar. E educar não é uma responsabilidade só da escola”. Deve haver uma parceria entre escola e família, em que a primeira complementa a educação dada pela segunda. Mas a base é a família, e quando a família é omissa, a escola não pode fazer sozinha.
Contudo, sabemos que esse trabalho foi apenas uma semente plantada e que ainda temos muito a semear...

Carga Horária – 6 horas (trabalhos com professores e alunos, reunião da comissão)

E.E.B. PRESIDENTE MÉDICE

ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
GERÊNCIA DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA
ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA PRESIDENTE MÉDICI
Rua: Helmuth Falgatter, 1449 – Bairro: Boa Vista – Fone/Fax: 47 3432-9700.
Joinville/SC – CEP 89205-300 – E-mail: eebpresmedici@sed.rct-sc.br

Núcleo de Educação e Prevenção

Após a nossa Capacitação sobre o NEP (Núcleo de Educação e Prevenção) nos 12 e 13 de setembro de 2005, realizado no Auditório da GEECT;
A nossa Escola promoveu duas palestras, uma para os alunos sobre Tatuagem e Piercing, e outra para os professores com o Promotor da Vara de Infância e Juventude.
A palestra sobre Piercing e Tatuagem foi realizada para os alunos do 1ºano do 2ºGrau, conscientizando a prevenção em parceria com Unimed Joinville.
O Médico Ronaldo comentou sobre os profissionais e o local de trabalho, e que devemos ter os seguintes cuidados:
- Relação ao lugar (parede branca, material descartável, estufa, recibo para comprovar data e local, vacina antitetânica, o profissional deverá saber se o paciente possui alergias ao Níquel).
Sobre a aplicação do Piercing, o Doutor Ronaldo preveniu sobre a cicatrização e a higienização do Piercing:
- Piercing nos Lábios - de seis a oito semanas
- Piercing na Língua - de quatro a oito semanas
- Piercing Sobrancelha - seis a oito semanas
- Piercing Umbigo – seis meses a um Ano, e outros.

A higiene dos locais perfurados no corpo é precária, pois estão em contatos com bactérias, comida, mau higienização e etc.
Exemplo:

- Piercing na boca - está em contato com a comida, em contato com bactérias, a má escovação; pode causar a perda do paladar
- Piercing na sobrancelha – perigo de rasgar, alguém puxar ou engatar em algum local;
- Piercing Umbigo - contato com o meio, bactérias;
- Brincos na orelha - o excesso de brincos pode causar a falta de oxigenação e falta de sangue causando perda de partes da orelha;
- Piercing no queixo - a parte interna fica em contato com a gengiva, rasgando, e o mesmo quando retirado o furo fica aberto com difícil cicatrização.

Com relação à tatuagem precisa ter os mesmos cuidados com os locais, higiene e profissionais, também se deve cuidar com os materiais usados as tintas, com relação a remoção, nenhuma se retira totalmente, e as mais claras(tintas) são mais difícil de sair, e as mais escuras clareiam mais fácil. Também existe a tatuagem de Henna, que é provisória, pois sua duração é de quatro a cinco semanas, sai naturalmente (com a água) .
O Doutor mostrou transparências de piercing e tatuagens em diversos lugares do corpo, assim os alunos tiveram espaços para perguntas e duvidas a respeito do assunto tratado.
Os professores que estavam em horário de aula dessas turmas participaram da palestra, juntamente com a direção, assistente técnico pedagógico e outros.

A segunda palestra foi realizada para os professores, com o Promotor de Justiça da Vara da Infância e Adolescente Geovane Tramontini sobre; como os professores deverão agir frente aos casos de indisciplinar na escola, direitos e deveres, conforme o Estatuto do Adolescente.
a) Encaminhamentos; a maneira correta de encaminhar as crianças,
b) O que é Disciplina e que é ato Indisciplinar
c) Problema Familiar,
d) Violência Familiar,
e) Agressão por parte da Família
f) Agressão ou Negligencia por parte da Escola
g) Omissão da Sociedade

O Promotor deu os esclarecimentos necessários aos professores para a compreensão dos mesmos, sanou duvidas, questionamentos, ouviram os anseios dos professores orientou como se deve agir com a situação de cada aluno.
O Palestrante informou o que cada segmento como: NEP, CIP, Conselho Tutelar Delegacia da Mulher, APÓIA, APONT, Vara da Infância e Juventude podem estar articulados na busca de resoluções dos problemas da criança e adolescente que cada escola enfrenta.
A reunião foi realizada no auditório, 62º Batalhão de Infantaria de Joinville, no dia quatro de outubro de dois mil e cinco.
Essas palestras foram proveitosas aos alunos e professores, pois adquiriram mais conhecimentos, e sanaram suas dúvidas.

Adelina Dognini
Diretora Escolar

Quezia G. de Souza
Assistente Técnico Pedagógico

E.E.M.R.R.SCHIMIDLIN - RELATÓRIO NEP

À

GEECT – (Gerência de Educação, Ciência e Tecnologia).

A/C – Professor – Jorge Schemes.

Remetente – Osni Waldir Goll – Assistente Técnico Pedagógico de E.E.M.Dr. Ruben Roberto Schimidlin (Extensão).

Assunto – NEP (Núcleo de Educação e Prevenção).

Relatório:

Após participarmos da capacitação do NEP na GEECT, nos dias 12 e 13 de setembro de 2005, resolvemos junto com a gestora da nossa escola, Sra. Alice, passar esta capacitação aos membros do CONSEG (Conselho Comunitário de Segurança), que tem como sede a nossa escola.
O CONSEG tem como função, dar apoio às polícias Estaduais (Civis), nas relações com a comunidade, para a prevenção e solução integrada dos problemas de segurança pública, com base na filosofia da polícia comunitária. No dia 16/09/05, apresentamos o projeto e os membros do CONSEG ficaram muito entusiasmados, uma vez que as bandeiras deles também é a prevenção. Após a apresentação, os participantes da reunião citaram pontos considerados problemas no bairro morro do meio.
Depois de várias colocações, optou-se trabalhar em cima do problema da violência e consumo de drogas e o projeto ficou intitulado: “MINHA ESCOLA”. Como o projeto será desenvolvido e aplicado? Estamos cientes que este projeto não é imediatista e que existe a necessidade de mudanças de valores e a conscientização da comunidade. Por isso o Projeto está dividido em duas etapas iniciais:
- A primeira etapa que já foi aplicada, neste ano de 2005, onde por sugestão do próprio CONSEG, convidamos o Sr. Milton Francisco da Silva, membro do poder judiciário de Joinville, comissário da Infância de Juventude, que proferiu palestras com a duração de 1(uma) hora para cada uma das turmas de alunos, abordando os temas: direitos e deveres dos jovens; a questão do menor infrator; o consumo de dependência das drogas e deu ênfase especial do respeitar e se dar o respeito diante das outras pessoas.
- A segunda etapa prevista para o ano de 2006, será incluir no nosso PPP ( Projeto Político Pedagógico ), o Projeto Preventivo do NEP, onde a direção, equipe pedagógica e professor se comprometem a fazer um trabalho contínuo de prevenção, não só na área de violência e drogas, mas também nas demais áreas abordadas no curso de capacitação do NEP.
- Membros participantes da Capacitação:
· Sr. Dorvalino Sehen – Presidente do CONSEG, doS Bairros Nova Brasília, Morro do Meio, São Marcos e Jativoca.
· Sr Gerson Bächtold da Prefeitura Municipal de Joinville, tendo como função: Secretário da Regional Nova Brasília.
· A Sra Alice – Diretora e Osni – Assistente Técnico Pedagógico, do período noturno da Escola de Ensino Médio, Dr. Ruben Roberto Schimidlin do Estado.
· Sra Leia, Orientadora do ensino Fundamental, período diurno, da Escola Municipal Dr Ruben Roberto Schimidlin.
· Sr Ademir corrente e a Sra Marina, representando a APP da escola.
· Sr Luis, juiz de futebol, que tem colaborado com a escola em ocasiões de jogos e competições.
· Professores: Jerissa, de Educação Física, Carmem de Artes; Adilson de História e Silvana de Geografia.
· Sargento Faedo.
· Também se fez presente na ocasião, o Sr. Lourival, vice-presidente da Associação de Moradores do bairro Morro do Meio.

PROJETO DO NEP NA GEECT DE JOINVILLE

PROJETO DE CAPACITAÇÃO DO NEP


NÚCLEO DE EDUCAÇÃO E PREVENÇÃO

Por: Jorge Schemes

GEECT

JOINVILLE

2005

1. Identificação:

1. 2. Nome do Evento:

Curso de Capacitação do NEP - Núcleo de Educação e Prevenção.

1. 3. Profissionais Envolvidos:

Um representante por escola, preferencialmente especialista ou técnico pedagógico somando um total de 66 participantes.

1. 4. Período de Realização:

Dias 12 e 13 de setembro de 2005, das 13:30 às 18:30 horas.

1. 5. Órgão Proponente:

GEECT - Gerência da Educação, Ciência e Tecnologia.

1. 6. Órgão Executor:

GEECT - Gerência da Educação, Ciência e Tecnologia.

1. 7. Coordenação:

Pedagógica: Jorge Schemes.

Administrativa: Elisabeth H. B. de Oliveira.

1. 8. Carga Horária;

A carga horária do evento será de 10 (dez) horas, mais 06 (seis) horas de atividades de extensão na unidade escolar.

1. 9. Número de Participantes:

O número total de participantes será de 66 Especialistas e/ou Técnicos Pedagógicos.

1. 10. Fonte de Recursos:

Sem ônus financeiro para o Estado (GEECT).

1. JUSTIFICATICA.

O uso das substâncias psicoativas (SPA's), que são identificadas popularmente como drogas, se propaga em todos os continentes e a dependência destas compromete a vida de cerca de 10% da população mundial. Estima-se, assim, que no início do século XXI mais de 600 milhões de pessoas sofrerão as conseqüências desta doença. Há as drogas ilegais como a maconha e a cocaína, mas também há drogas consideradas legais pela sociedade, como o álcool e o cigarro. Porém, as pessoas esquecem de outras substâncias psicoativas encontradas nos remédios para dormir (hipnóticos), diminuir a ansiedade (ansiolíticos), emagrecer (anorexígenos) e para diminuir a depressão (estimulantes), além de sementes, frutos e folhas de plantas e inúmeros produtos de laboratório.

Todos os seres humanos, querendo ou não, sem nenhuma exceção, estão sujeitos ao uso de drogas e, conseqüentemente, passíveis de se tornarem dependentes. Desta maneira, o problema das drogas está na casa do desconhecido, do amigo, do parente, do vizinho, e o que é mais grave, na porta de escolas das redes públicas e particulares do nosso Estado. Uma Pesquisa domiciliar feita pelo CEBRID em cidades com mais de 200 mil habitantes entrevistou 8589 pessoas entre 12 anos e 65 anos de idade, revelou a realidade do uso de SPA's entre os habitantes da região sul nos seguintes números:

  • Fizeram uso na vida de qualquer droga, exceto álcool e tabaco - 17,1%.
  • A dependência de tabaco foi a maior do país - 12,8%.
  • A dependência de maconha foi a maior do Brasil - 1,6%.
  • O uso na vida de maconha - 8,4%.
  • O uso na vida de cocaína foi o maior do Brasil - 3,6%.
  • O uso na vida de orexígenos foi o menor do Brasil - 1,0%.

Intimamente relacionado ao uso de drogas, estão os altos índices de violência e criminalidade, as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) e os abusos sexuais contra crianças e adolescentes, que na realidade deve ser classificado como violência e exploração sexual infanto-juvenil. “Qualquer contato de natureza sexual entre uma criança ou adolescente e uma pessoa de maior idade, ainda que seja com aparente consentimento, é inapropriado em razão da própria idade e do nível de maturidade dessa criança ou adolescente, que carecem de desenvolvimento emocional, intelectual e físico para que, de maneira consciente, possam permitir tal contato”.
Sendo que a realidade destes fatos apresenta índices cada vez mais alarmantes, faz-se necessário um projeto de prevenção e redução de danos. Segundo o Ministério da Saúde a redução de danos é uma estratégia de saúde pública, que busca controlar as possíveis conseqüências adversas decorrentes do consumo de substâncias psicoativas, sejam lícitas ou ilícitas, sem necessariamente impedir ou interromper o uso, oportunizando a reinserção social do usuário, seja ele dependente ou não, respeitando a sua cidadania. A Constituição Federal de 1988 no artigo 196 garante: “A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para a sua promoção, proteção e recuperação”.
A perspectiva da redução Primária de Danos traz como pressuposto que não basta dizer não use, não faça, pois é evidente que os jovens iniciam cada vez mais cedo suas vivências sexuais e que as drogas estão por toda parte, portanto negá-las é trabalhar numa vertente perigosa que não evita o uso e acaba mascarando sua triste realidade. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ideal é viver sem drogas. Se usar, evitar as injetáveis. Se usar injetáveis, não compartilhar seringas. Portanto, no caso de dependência, as pessoas encontram-se sob uma situação de risco adicional, o que justifica o trabalho de redução de danos.
É importante ressaltar que a escola como um segmento de grande abrangência social, deve priorizar e intensificar seus trabalhos preventivos, considerando que a grande maioria dos alunos ainda não usou ou não usa estas substâncias, mas que se algum vier a usar, mereça uma abordagem baseada no respeito humano e na cidadania. È fundamental que a escola não discrimine o aluno usuário, mas que o respeite e oportunize as condições de procurar ajuda e recuperação, convivendo dignamente no ambiente escolar. Assim, a implantação e implementação de um projeto de educação preventivo às substâncias psicoativas são uma necessidade para todas as escolas da rede pública estadual que objetivam desenvolver uma educação para sujeitos deste tempo histórico.

2. OBJETIVO GERAL:

Capacitar para a implantação e implementação de um programa de prevenção e redução de danos às Substâncias Psicoativas (SPA’s), Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) e à Violência nas escolas da Rede Pública Estadual da GEECT de Joinville, sob a coordenação do NEP - Núcleo de Educação e Prevenção.


3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

3.1. Capacitar os coordenadores do NEP nas escolas da GEECT de Joinville, bem como orientá-los sobre a implantação e implementação do NEP na sua respectiva unidade escolar.
3.2. Socializar conhecimentos científicos sobre drogas, doenças sexualmente transmissíveis e violência na Rede Estadual de Ensino, por meio de palestras com informações relativas aos temas mencionados enfatizando o desenvolvimento biopsicosocial infantil e adolescente, bem como compartilhar outros conhecimentos e pesquisas que permitam a compreensão das múltiplas dimensões do sujeito aluno e o seu contexto histórico-social.
3.3. Formar multiplicadores capazes de fazer o repasse do conhecimento adquirido para o corpo docente, discente e toda a comunidade escolar, envolvendo principalmente os pais dos alunos.
3.4. Incentivar a criação e o desenvolvimento de uma cultura de prevenção e redução de danos nas Unidades Escolares.
3.5. Estabelecer parcerias com instituições públicas e privadas para o desenvolvimento de um trabalho preventivo em rede de apoio, bem como levantar recursos humanos com base no voluntariado, visando fomentar uma rede de proteção integral para crianças e adolescentes.
3.7. Incluir o projeto preventivo do NEP no Projeto Político Pedagógico de cada Unidade Escolar, como forma de garantir sua inclusão, continuidade e eficácia.

4. PÚBLICO ALVO:

4.1. Especialistas e Assistentes Técnicos Pedagógicos das Unidades Escolares da GEECT de Joinville, SC.

5. METODOLOGIA:

5.1. Realizar palestras e estudos, com fundamentação científica, sobre os seguintes temas:

5.1.1. Substâncias psicoativas (SPA’s), ou drogas ilícitas.
5.1.2. Drogas lícitas: Tabagismo, automedicação e alcoolismo.
5.1.3. Sexualidade, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST’s) e AIDS.
5.1.4. Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.
5.1.5. Atuação do Conselho Tutelar e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
5.1.6. Aspectos legais previstos no Código Penal Brasileiro (Repressão às Drogas).
5.1.7. O papel da família (Pais ou Responsáveis) na prevenção às drogas.
5.1.8. Fundamentação Teórica sobre a Política de Prevenção e Redução de Danos da Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia.
5.1.9. Implantação e Implementação do NEP - Núcleo de Educação e Prevenção.

5.2. Inscrição, Carga Horária e Certificação:

5.2.1. A GEECT convidará a Unidade Escolar para participar do curso de capacitação do NEP mediante comunicação interna. A inscrição dos cursistas será mediante ficha de inscrição encaminhada para a UE pela GEECT. A capacitação terá a carga horária de 10 horas, mais 06 horas de atividades à distância somando um total de 16 horas (com certificação pela GEECT).

5.2.3. O participante da capacitação ficará responsável, juntamente com o corpo técnico-administrativo, técnico-pedagógico e docentes da unidade escolar, de formar a Comissão do NEP na sua escola. Esta Comissão será permanente e deverá ser constituída pelos seguintes membros conforme orientação da SED: Coordenação Geral pelo Gestor da Escola; Coordenação Técnica Preferencialmente de Especialista em Assuntos Educacionais; e todo Colegiado Escolar.
5.2.4. Mediante lista de presença e relatório escrito, o participante da capacitação organizará a Comissão do NEP e grupos de estudo para o repasse dos temas abordados, somando um total de 06 (seis horas) de atividades de extensão na Unidade Escolar. Dentro desta carga horária, os participantes deverão elaborar projetos com atividades pedagógicas voltadas para a prevenção, as quais devem ser aplicadas na unidade escolar envolvendo professores, pais e alunos. A maneira como será feito o repasse ficará sob o critério da Comissão do NEP na Unidade Escolar.
5.2.5. A Comissão do NEP deverá elaborar um relatório final das atividades desenvolvidas com carga mínima de seis horas, o qual deverá ser enviado pela UE à GEECT e constará de: 1. Lista de Presença dos participantes; 2. Relatório e cópia das atividades de prevenção desenvolvidas na escola; 3. Carga horária; 4. Em papel timbrado da escola com carimbo e assinatura da Comissão do NEP. 5. O prazo para a execução das ações e entrega do relatório será de trinta (30) dias a contar da data final da capacitação do NEP na GEECT.
5.2.6. A Unidade Escolar deverá nomear uma comissão permanente de Prevenção e Redução de Danos (Comissão do NEP), a qual ficará responsável por: 1. Coordenar os grupos de estudo e o repasse à comunidade. 2. Criar uma cultura de prevenção e redução de danos dentro da unidade escolar. 3. Incluir o Programa de Prevenção e Redução de Danos no Plano Político Pedagógico (PPP) da escola. 4. Dar continuidade ao NEP, fazendo parcerias com Instituições Públicas e Privadas e envolvendo a comunidade escolar em ações voltadas para a prevenção às drogas, DST’s e violência dentro da Unidade Escolar. 5. Elaborar e organizar o Mural Permanente da Prevenção - Conforme já solicitado pela GEREI, agora GEECT, na CI nº 273 de 04/10/2004.

5.3. Responsabilidades da GEECT para o evento:

5.3.1. Fazer um levantamento da estrutura organizacional e materiais didáticos/pedagógicos para a realização do evento. A GEECT também ficará responsável por providenciar os seguintes recursos didáticos/pedagógicos:

Ø Auditório ou sala ampla para as reuniões e palestras.
Ø Retroprojetor.
Ø Tela de projeção.
Ø TV / Vídeo.
Ø Som / CD.
Ø Microfone / Amplificador.
Ø Flip Shart.
Ø Data Show.
Ø Computador / Internet.

5.3.2. Convidar representantes da mídia (rádio, jornal e televisão) para o registro do evento e sua divulgação à comunidade.
5.3.3. Enviar as fichas de inscrição para as Unidades Escolares e inscrever os participantes no prazo estabelecido.
5.3.4. Fomentar uma rede de apoio por meio de parcerias, sem qualquer ônus para o Estado.

6. PARCERIAS:

6.1. A GEECT estabelecerá parcerias com Instituições Públicas e Privadas visando suprir a demanda por pessoal habilitado para as palestras na capacitação.

REALIZE UMA CAPACITAÇÃO, PALESTRA OU OFICINA SOBRE INDISCIPLINA, BULLYING E ATO INFRACIONAL:

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