Pós-Graduação Gratuita EAD do IFES Abre 1350 Vagas Para o Curso de: Gestão em Educação Especial na Perspectiva Inclusiva


Estão abertas as inscrições para o processo seletivo do Instituto Federal de Educação do Espírito Santo (IFES), que visa preencher 1350 vagas no curso gratuito de pós-graduação de aperfeiçoamento.

O curso terá carga horária de 180 horas e será sobre Gestão em Educação Especial na Perspectiva Inclusiva.


ATENÇÃO: A modalidade de ensino no qual o curso é ofertado é a distância, por meio do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), com realização de atividades avaliativas no Ambiente Virtual de Aprendizagem.


Disciplinas do curso gratuito de pós-graduação de aperfeiçoamento do IFES

O curso gratuito de pós-graduação de aperfeiçoamento do IFES contará com as seguintes disciplinas:

Inscrições

As vagas serão preenchidas, preferencialmente, por diretores de escolas, gestores das secretarias municipais e estadual de educação e coordenadores pedagógicos.

As que não forem ocupadas por essas pessoas, serão destinadas aos professores das redes pública e privada, que tenham feito a inscrição e sido selecionados.

Os interessados precisam ler o edital e devem possuir graduação completa, em curso reconhecido pelo MEC. EDITAL AQUI

Além disso, precisam ter acesso a computador com internet e possuir as habilidades necessárias para usá-lo.

Fonte: MSN

Confira também: 20 Regras Para Combater o Racismo na Escola

Novembro Azul: Mês de Conscientização Sobre o Câncer de Próstata

 


Novembro é o mês dedicado à conscientização sobre o câncer de próstata, com a campanha Novembro Azul, que busca incentivar os homens a cuidarem da saúde e realizarem exames preventivos.

No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens, representando cerca de 29% dos casos de câncer, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Somente em 2023, foram estimados mais de 70 mil novos casos no país, o que ressalta a importância de iniciativas que promovam a conscientização e o diagnóstico precoce. No Nordeste, a situação também é alarmante. Dados mostram que a taxa de mortalidade é significativa, com uma média de aproximadamente 15,9 mortes a cada 100 mil habitantes, superior à média nacional.

Entre os principais sintomas do câncer de próstata estão a dificuldade para urinar, sensação de bexiga cheia mesmo após ir ao banheiro, diminuição do jato de urina, dores na região pélvica e presença de sangue na urina ou no sêmen. No entanto, muitos casos são assintomáticos nas fases iniciais, o que torna o diagnóstico precoce ainda mais importante. Homens que apresentarem qualquer um desses sinais devem procurar um urologista, médico especialista em saúde masculina, que poderá realizar os exames necessários para avaliar a presença da doença e orientar sobre o tratamento adequado. O câncer de próstata, quando detectado precocemente, tem grandes chances de cura.

A recomendação médica é que, a partir dos 50 anos, homens realizem exames anuais de toque retal e dosagem de PSA (Antígeno Prostático Específico). Para aqueles com histórico familiar da doença, recomenda-se iniciar o acompanhamento a partir dos 45 anos.

Fonte: GOV.BR

Neurodiversidade: A Importância da Inclusão



O termo neurodiversidade foi cunhado no final dos anos 1990. A socióloga australiana Judy Singer, que está no espectro do autismo, a usou para descrever condições mentais. Essas como TDAH, transtorno do espectro autista (TEA) e dislexia.

A esperança e objetivo de Singer eram desviar o foco do discurso sobre as formas de pensar. Enquanto aprendia da rotineira ladainha de “déficits”, “distúrbios” e “deficiências”.

Rapidamente, o termo foi adotado por ativistas na comunidade autista e, logo depois, chegou a outras comunidades. Seus defensores têm aplicado o conceito para combater o estigma e promover a inclusão nas escolas e no local de trabalho.

Na verdade, o conceito de neurodiversidade desafia as visões prevalecentes das diferenças humanas neurológicas como inerentemente patológicas. Assim, afirmando que tais diferenças devem ser reconhecidas e respeitadas como uma categoria social. Em pé de igualdade com gênero, etnia, orientação sexual e outras características culturais, biológicos e psicossociais. Esses que formam identidades dentro de uma determinada sociedade.

Para crianças com diferenças de aprendizado e raciocínio, por exemplo, a ideia de neurodiversidade tem benefícios reais. Ela pode ajudar as crianças (e os pais) a enquadrar seus desafios como diferenças, e não como déficits. Além disso, pode lançar luz sobre abordagens instrucionais que podem ajudar a destacar os pontos fortes específicos das crianças. Auxiliando seus companheiros de interação social na escola a aceitarem as diferenças que acontecem no cérebro.

Neurodiversidade como movimento social

O Movimento de Neurodiversidade é um movimento social que busca direitos civis, igualdade, respeito e inclusão social plena para os neurodivergentes. Um exemplo disso é o Autism Rights Movement (ARM).

O ARM é um movimento social que incentiva as pessoas autistas, seus cuidadores e a sociedade a adotar uma posição amigável à neurodiversidade. Dessa forma, aceitando o autismo como uma variação no funcionamento do cérebro, e não como um transtorno mental a ser curado. Ou seja, acreditar que cada pessoa é única, e não deve haver um padrão de funcionamento cognitivo.

Frequentemente, a neurodiversidade é considerada um movimento de justiça social. Essa que se concentra em celebrar a neurodiversidade junto com a biodiversidade e a diversidade cultural. O movimento pede para não verem condições neurológicas diversas como deficiências, mas sim como variações da mente humana. Além disso, acredita-se que as terapias e medicamentos para alterar ou monitorar o comportamento de um indivíduo são desnecessários e antiéticos.

O que é neurodivergente?

Neurodivergente é o indivíduo que possui uma configuração neurológica atípica – ou seja, diferente do padrão esperado pela sociedade. Além dos autistas, enquadram-se na definição outras pessoas com:

  • Dislexia;
  • Transtorno da coordenação motora ou dispraxia;
  • Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH);
  • Déficit de aprendizagem (que dificulta leitura e escrita);
  • Síndrome de tourette;
  • Transtornos psicológicos, como o transtorno dissociativo de identidade.

Em suma, uma pessoa neurodivergente é definida como aquela cujo desenvolvimento e estado neurológico são atípicos e geralmente vistos como anormais ou extremos. O termo foi cunhado no movimento da neurodiversidade como um oposto para "neurotípico", cujo significado veremos a seguir.

Neuroatípicas ou neurodivergentes?

Neurotípico, neurotípica ou neurotipique são termos que se opõem a neurodivergente. Neurotípico significa ser "neurologicamente típico", ou seja, dentro da faixa típica (média) da neurologia humana. Um indivíduo neurotípico é aquele que possui desenvolvimento neurológico considerado “típico”, “normal” ou “padrão” pela sociedade.

O futuro da neurodiversidade

A declaração Autism Employment Gap descobriu que apenas 16% dos adultos no espectro autista estão trabalhando em tempo integral. E, além disso, 77% dos desempregados querem trabalhar.

O interesse no conceito relativamente novo de neurodiversidade criou positivamente um maior nível de consciência social. Principalmente sobre os pontos fortes e os desafios que as pessoas com diferenças neurológicas enfrentam. Os desenvolvimentos no local de trabalho são evidentes, criando uma força de trabalho mais diversificada e igualitária.

Em 2004, Thorkil Sonne fundou a empresa de TI, Specialisterne. Motivado pelo diagnóstico de autismo em seu terceiro filho, o empresário desenvolveu diversos métodos para entrevistar, acomodar e descobrir habilidades neurodiversas. A partir disso, foi criada a Specialisterne Foundation, que auxilia outras empresas na contratação de pretendentes neurodivergentes. 

De acordo com a Comissão Europeia, existe uma escassez de 800 mil trabalhadores na área de TI na União Europeia. A contratação de pessoas neurodivergentes seria uma solução para esses casos. Uma vez que a área de TI e suas tarefas correspondem às habilidades desses indivíduos.

O professor da Ivey Business School do Canadá, Rob Austin, estuda a inclusão de pessoas neurodivergentes em locais de trabalho. Ele assegura que empresas estão se beneficiando com programas como a Specialisterne Foundation.

Para Austin, casos de neurodivergência apresentam inovação em ambientes profissionais. Estes profissionais pensam diferentemente dos empregados neurotípicos, sugerindo ideias e perspectivas diferentes em soluções de problemas.

No entanto, ainda há espaço para uma maior compreensão, consciência e aceitação da neurodiversidade em nossa sociedade. O movimento enfatiza que o objetivo não deve ser "curar" pessoas cujo cérebro funciona de forma diferente. O objetivo é adotá-los como parte do mainstream. E isso significa fornecer o apoio necessário para que possam participar plenamente como membros da comunidade.

Como posso apoiar?

Pessoas consideradas neurodivergentes geralmente sofrem de problemas de saúde mental. Incluindo depressão e estresse, e muitas vezes podem ser vítimas de bullying e marginalização social. Para evitar isso no seu trabalho, escola ou universidade, ajude a criar um ambiente acolhedor e motivador.

Você pode, por exemplo, participar de atividades do dia de conscientização. Ou simplesmente dar o exemplo diário de respeito, igualdade e inclusão.

O aumento da neurodiversidade dentro das organizações pode aumentar a base de habilidades

Uma pesquisa revelou a importância de promover a inclusão e o respeito à neurodiversidade dentro das organizações. Estima-se que uma em cada sete pessoas no Reino Unido seja neurodivergente. No entanto, sua representação dentro do mercado de trabalho é pequena, em grande parte por causa do preconceito social.

Segundo o estudo, a ameaça do estereótipo vem antes da ocorrência real de um estereótipo. Também, o processo de descoberta começa antes que os indivíduos ingressem em uma organização. Na verdade, pessoas neurodiversas temem ingressar em uma organização com medo do preconceito – e, muitas vezes, hesitam em revelar sua condição.

Os pesquisadores ficaram surpresos com a falta de empresas que aproveitam as habilidades únicas de pessoas diferentes da "norma". Principalmente em uma economia global competitiva.

No mundo todo, o neurodivergente representa uma fonte inexplorada de habilidades únicas que podem ser uma grande vantagem para as organizações. No entanto, a pesquisa revela um paradoxo potencial. Esse em que uma organização não consegue identificar aquelas que trariam maior benefício para a força de trabalho. Isso se o indivíduo neurodivergente dentro dessa força de trabalho estiver relutante em se revelar por causa do estigma dos estereótipos.

Fonte: MSN

Setembro Amarelo: Mês da Prevenção ao Sucídio

A campanha Setembro Amarelo® salva vidas! 

Em 2013, Antônio Geraldo da Silva, presidente da ABP, deu notoriedade e colocou no calendário nacional a campanha internacional Setembro Amarelo®. E, desde 2014, a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM divulgam e conquistam parceiros no Brasil inteiro com essa linda campanha.

O dia 10 deste mês é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Atualmente, o Setembro Amarelo® é a maior campanha anti estigma do mundo! Em 2024, o lema é “Se precisar, peça ajuda!” e diversas ações já estão sendo desenvolvidas.

O suicídio é uma triste realidade que atinge o mundo todo e gera grandes prejuízos à sociedade. De acordo com a última pesquisa realizada pela Organização Mundial da Saúde - OMS em 2019, são registrados mais de 700 mil suicídios em todo o mundo, sem contar com os episódios subnotificados, pois com isso, estima-se mais de 01 milhão de casos. No Brasil, os registros se aproximam de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia. 

Embora os números estejam diminuindo em todo o mundo, os países das Américas vão na contramão dessa tendência, com índices que não param de aumentar, segundo a OMS. Sabe-se que praticamente 100% de todos os casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade. 

Setembro Amarelo® 2024: se precisar, peça ajuda!

Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização da importância que a vida tem e ajudar na prevenção do suicídio, tema que ainda é visto como tabu. É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida sempre vai ser a melhor escolha.

Quando uma pessoa decide terminar com a sua vida, os seus pensamentos, sentimentos e ações apresentam-se muito restritivos, ou seja, ela pensa constantemente sobre o suicídio e é incapaz de perceber outras maneiras de enfrentar ou de sair do problema. Essas pessoas pensam rigidamente pela distorção que o sofrimento emocional impõe. 

Se informar para aprender e ajudar o próximo é a melhor saída para lutar contra esse problema tão grave. É muito importante que as pessoas próximas saibam identificar que alguém está pensando em se matar e a ajude, tendo uma escuta ativa e sem julgamentos, mostrar que está disponível para ajudar e demonstrar empatia, mas principalmente levando-a ao médico psiquiatra, que vai saber como manejar a situação e salvar esse paciente.

Dados sobre suicídio

O suicídio é um importante problema de saúde pública, com impactos na sociedade como um todo. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde - OMS, todos os anos, mais pessoas morrem como resultado de suicídio do que HIV, malária ou câncer de mama - ou guerras e homicídios. 

Entre os jovens de 15 a 29 anos, o suicídio foi a quarta causa e morte depois de acidentes no trânsito, tuberculose e violência interpessoal. Trata-se de um fenômeno complexo, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, sexos, culturas, classes sociais e idades. 

Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde divulgado pelo Ministério da Saúde em setembro de 2022, entre 2016 e 2021 houve um aumento de 49,3% nas taxas de mortalidade de adolescentes de 15 a 19 anos, chegando a 6,6 por 100 mil, e de 45% entre adolescentes de 10 a 14 anos, chegando a 1,33 por 100 mil.

As taxas variam entre países, regiões e entre homens e mulheres. No Brasil, 12,6% por cada 100 mil homens em comparação com 5,4% por cada 100 mil mulheres, morrem devido ao suicídio. As taxas entre os homens são geralmente mais altas em países de alta renda (16,6% por 100 mil). Para as mulheres, as taxas de suicídio mais altas são encontradas em países de baixa-média renda (7,1% por 100 mil).

Em países da Europa, houve um declínio nas taxas de suicídio e observou-se um aumento dessas taxas em países do Leste Asiático, América Central e América do Sul.

Embora alguns países tenham colocado a prevenção do suicídio no topo de suas agendas, muitos permanecem não comprometidos. Atualmente, apenas 38 países são conhecidos por terem uma estratégia nacional de prevenção do suicídio. 

Participe da campanha!

Esta é uma página completa com material disponível para auxiliar a todos. Assim sendo, aproveite os nossos materiais e participe da nossa campanha durante todo o ano.

São diversos materiais de uso público: Diretrizes para a Divulgação e Participação da Campanha Setembro Amarelo®, materiais online para download, a Cartilha Suicídio Informando para Prevenir e todo o material para a imprensa.

Participe conosco, divulgue a campanha entre os seus amigos e nos ajude a salvar vidas!

Diretrizes 

Em 2017, a ABP e o CFM criaram as Diretrizes para Participação e Divulgação do Setembro Amarelo®. O documento serve para orientar toda a sociedade sobre a participação na Campanha, como utilizar corretamente os materiais de utilidade pública produzidos e de que maneira incentivar o Setembro Amarelo em cada região.

As Diretrizes destinam-se a pessoas físicas, empresas e demais parceiros que queiram atuar junto à ABP e ao CFM na diminuição do estigma e, consequentemente, na prevenção ao suicídio. Acesse abaixo e saiba como participar da Campanha Setembro Amarelo.

Material 2024:


FONTE: ABP


Crescem os Casos de Câncer de Boca Entre Jovens! Veja as Causas!

 


câncer de boca tem atingido índices alarmantes entre a população com menos de 45 anos, segundo estudos. Historiadores médicos assinalam que, enquanto nas décadas de 1970 e 1980, a incidência dessa doença oscilava em torno de 3% a 5%, hoje em dia, esse número saltou para 10%.


tendência suscita questionamentos sobre suas causas, especialmente em pacientes que não possuem hábitos de consumo de tabaco ou álcool.

O que pode causar o câncer de boca?

Estudos sugerem que pessoas com doenças periodontais crônicas são até cinco vezes mais propensas a desenvolver câncer bucal, possivelmente devido a alterações na flora bacteriana da boca. O fato foi corroborado por pesquisadores chineses que observaram maior diversidade bacteriana em tecidos tumorais comparados aos tecidos saudáveis.

Sem considerar o câncer de pele não melanótico, o câncer de boca figura como o quinto tumor mais frequente entre homens, gerando cerca de 11 mil novos casos anualmente.

principal fator de risco continua sendo o tabagismo, seguido de perto pela infecção por HPV. Em situações menos comuns, próteses dentárias mal adaptadas também podem desencadear essa enfermidade.

Qual o primeiro sinal de câncer na boca?

O primeiro sinal de câncer na boca pode variar, mas frequentemente se manifesta como uma ferida persistente no lábio, bochecha, língua e soalho bucal, que não cicatriza. 

Aftas que se curam num espaço de uma semana diferem dessas lesões, que podem indicar fases precoces do câncer de boca.

Nestes casos, cerca de 80% podem ser completamente curados se tratados prontamente com cirurgia e radioterapia, acrescentando-se quimioterapia nas etapas mais avançadas da doença. Portanto, procure um médico o quanto antes caso a ferida não feche em duas semanas. Créditos: iStock/epifan_vn

Aqui estão outros sinais comuns de câncer de boca a serem observados:

  • Ferida ou úlcera persistente:uma lesão ou úlcera na boca, língua, gengivas ou lábios que não cicatriza em duas semanas. 
  • Manchas vermelhas ou brancas: áreas vermelhas (eritroplasia) ou brancas (leucoplasia) na boca ou na garganta que não desaparecem.
  • Nódulos ou inchaços: presença de nódulos, espessamento ou inchaços em qualquer parte da boca, incluindo as gengivas, bochechas ou palato.
  • Dor: dor persistente na boca ou na garganta que pode irradiar para a orelha.
  • Dificuldade para mastigar ou engolir: sensação de que algo está preso na garganta ou dificuldade para mover a mandíbula ou a língua.
  • Sangramento inexplicável: sangramento na boca sem uma causa aparente, como lesões.
  • Mudanças na voz: rouquidão ou outras alterações na voz.
  • Dormência ou sensação de formigamento: sensação de dormência ou formigamento na língua ou em outras áreas da boca.
  • Perda de dentes sem explicaçãodentes que se soltam ou caem sem uma razão aparente.

Se você ou alguém que você conhece está apresentando algum desses sintomas, é crucial procurar um médico para uma avaliação completa. 

Como evitar desenvolver a doença?

Atitudes como estas são decisivas não apenas para detectar o câncer de boca em estágios iniciais, mas também para implementar um tratamento eficaz, aumentando significativamente as chances de cura.

Fonte: MSN

Assédio Moral Contra Professores na Escola: Suas Implicações e Garantia de Direitos

 


Assédio Moral contra Professores na Escola: Suas Implicações e Garantia de Direitos

Por: Jorge Schemes

Resumo

O assédio moral no ambiente escolar tem se tornado uma preocupação crescente, especialmente quando dirigido aos professores. Este artigo busca explorar a definição, causas e consequências do assédio moral contra professores, fundamentado em autores renomados como Marie-France Hirigoyen e Heinz Leymann. Além disso, apresenta um passo a passo para que os professores vítimas possam buscar e garantir seus direitos individuais. 

Introdução

O assédio moral, também conhecido como bullying ou mobbing, é uma prática de violência psicológica que visa desestabilizar emocionalmente a vítima. No ambiente escolar, professores têm sido alvo frequente desse tipo de violência, o que pode comprometer não apenas a saúde mental dos profissionais, mas também a qualidade da educação oferecida. Marie-France Hirigoyen, em seu livro "Assédio Moral: A Violência Perversa no Cotidiano", descreve o assédio moral como uma agressão insidiosa e repetitiva, que busca desqualificar e isolar a vítima (Hirigoyen, 2002). Heinz Leymann, pioneiro nos estudos sobre mobbing, define essa prática como uma forma sistemática de perseguição psicológica (Leymann, 1990).

Revisão de Literatura

Definição e Caracterização do Assédio Moral

Segundo Hirigoyen (2002), o assédio moral se manifesta através de comportamentos abusivos, sejam verbais, não-verbais ou físicos, que ocorrem de forma repetitiva e prolongada. Esses comportamentos incluem críticas constantes, isolamento social, sobrecarga de trabalho, e outros métodos de humilhação e intimidação. Leymann (1990) reforça que o assédio moral é caracterizado pela repetição sistemática dessas ações, com o objetivo de eliminar a vítima do ambiente de trabalho.

Causas do Assédio Moral contra Professores

Diversos fatores contribuem para o assédio moral contra professores, incluindo questões organizacionais, como a falta de suporte administrativo e políticas inadequadas de gestão de conflitos (Hirigoyen, 2002). Além disso, a desvalorização da profissão docente e a pressão por resultados podem criar um ambiente propício ao surgimento de práticas abusivas (Leymann, 1990).

Consequências do Assédio Moral

As consequências do assédio moral são graves e abrangem tanto a saúde física quanto mental dos professores. Estudos indicam que vítimas de assédio moral sofrem de estresse crônico, depressão, ansiedade e problemas psicossomáticos (Hirigoyen, 2002). Além disso, o ambiente escolar como um todo é impactado negativamente, com a deterioração das relações interpessoais e a queda na qualidade do ensino (Leymann, 1990).

Passo a Passo para Buscar e Garantir Direitos Individuais

1. Documentação dos Incidentes

O primeiro passo é documentar todos os incidentes de assédio moral. Isso inclui anotar datas, horas, locais, descrição dos eventos e possíveis testemunhas. Fotografias, e-mails e outras evidências materiais também devem ser reunidos.

2. Relato ao Supervisor Imediato

Os professores devem relatar os incidentes ao supervisor imediato ou à administração escolar. É importante formalizar a queixa por escrito, mantendo uma cópia para si mesmo.

3. Consulta a um Advogado Especializado

Buscar orientação de um advogado especializado em direito trabalhista ou direito educacional é essencial. O advogado poderá fornecer conselhos sobre os direitos legais e os passos necessários para buscar reparação.

4. Denúncia aos Sindicatos e Organizações de Classe

Os sindicatos e organizações de classe oferecem suporte aos professores vítimas de assédio moral. Eles podem intermediar negociações e oferecer apoio jurídico e psicológico.

5. Acionamento de Órgãos Governamentais

Se necessário, os professores devem acionar órgãos governamentais, como o Ministério da Educação e o Ministério Público do Trabalho, que podem investigar e aplicar sanções apropriadas.

6. Ação Judicial

Em casos extremos, pode ser necessário mover uma ação judicial contra os agressores e/ou a instituição de ensino. O advogado especializado será responsável por encaminhar o processo judicial.

7. Cuidado com a Saúde Mental

Por fim, é crucial que os professores cuidem de sua saúde mental. Procurar apoio psicológico, como terapia, e buscar redes de apoio são passos fundamentais para a recuperação.

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Conclusão

O assédio moral contra professores é uma prática que compromete não apenas a integridade dos profissionais, mas também a qualidade da educação. Através de uma abordagem sistemática e informada, é possível documentar os incidentes, buscar apoio e garantir os direitos individuais. Este artigo contribui para o entendimento do fenômeno e oferece um guia prático para que as vítimas possam agir de forma efetiva.

Referências

Hirigoyen, M. F. (2002). Assédio Moral: A Violência Perversa no Cotidiano. Bertrand Brasil.

Leymann, H. (1990). Mobbing and Psychological Terror at Workplaces. Violence and Victims, 5(2), 119-126.

Professor, Entenda o Que São os Stims no Autismo

 


Muitas pessoas não compreendem ou até mesmo desconhecem os stims, comportamento tão comum no autismo. Porém, a pessoa autista, muitas vezes, sente a necessidade de usá-lo para conseguir lidar com certas situações.

Esses comportamentos podem ser uma forma de autorregulação, alívio do estresse ou expressão de interesse ou desconforto.

Para algumas pessoas autistas, podem ainda servir como uma forma de comunicação não verbal. Eles podem transmitir emoções, necessidades ou interesses, funcionando como uma linguagem corporal única e pessoal.

Afinal, o que são os stims?

Os stims ou stimming, termo derivado de “estimulação”, são comportamentos repetitivos autoestimulatórios. Embora, sejam comuns em pessoas com autismo, também podem ocorrer em pessoas com outros transtornos e em pessoas neurotípicas (fora do espectro autista). 

Também chamados de estereotipias, os stims podem assumir uma variedade de formas e manifestações, sendo altamente individuais e únicos para cada pessoa autista. Eles se manifestam com ações ritualísticas, que podem ser linguísticas, motores e até de postura.

São exemplos de stims:

  • mexer rapidamente os braços;
  • estalar os dedos;
  • repetir sons ou palavras;
  • balançar o corpo para frente e parar trás;
  • girar objetos repetidamente
  • folhear as páginas de um livro
  •  enrolar uma mecha de cabelo entre os dedos
  • passar a mão nas coisas pra sentir as texturas

Cada pessoa tem necessidades sensoriais específicas, então, isso varia de pessoa pra pessoa e de situação pra situação.

Os stims devem ser interrompidos?

De acordo com a National Autistic Society, do Reino Unido, por ser uma forma forma de reduzir o estresse, os stims não devem ser interrompidos ou reduzidos. Pois  pode ter um impacto negativo no bem-estar emocional da pessoa autista, aumentando o estresse e a ansiedade.

Em vez disso, é importante oferecer um ambiente de apoio e compreensão, onde os indivíduos autistas se sintam livres para expressar seus stims de maneira segura e sem julgamentos.

No entanto, essas manifestações às vezes podem ser autolesivas, por exemplo, bater a cabeça ou se coçar. Nesses casos, pode ser necessário interromper ou redirecionar o comportamento.

Fonte: MSN

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