Crack, nem pensar!

A segunda onda da batalha contra a pedra:

Lançada, ontem, nova fase da campanha que prevê até R$ 400 mil em doações para 20 entidades de SC e RS.

A mobilização de catarinenses e gaúchos contra o flagelo do crack ingressou em nova etapa ontem, ampliando suas ações pela prevenção, pelo reforço da ação contra o tráfico e pela busca de tratamento aos dependentes. Nesta nova fase, a campanha Crack, Nem Pensar também voltará suas atenções para a família e os amigos dos usuários – igualmente atingidos pelos efeitos do entorpecente.O segundo round da campanha foi apresentado durante o Painel RBS, realizado em Porto Alegre. Autoridades como o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, participaram do evento, transmitido ao vivo dos estúdios da RBS TV por uma rede de 18 emissoras, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, e pelas rádios CBN Diário, em Florianópolis e Gaúcha, em Porto Alegre, além do clicRBS.
Em Santa Catarina, o painel recebeu cerca de 220 convidados nos estúdios da RBS TV de Florianópolis, Joinville, Blumenau, Lages, Criciúma e Chapecó. Em cada um, prefeitos, secretários de Saúde, promotores, juízes, Polícia Militar e representantes de ONGs acompanharam o programa.Lançada em maio do ano passado, a Crack, Nem Pensar inicialmente se dedicou a alertar sobre a epidemia que avança sobre lares de todo o país. A partir de agora, a iniciativa se concentrará mais na prevenção e na busca de saídas definitivas para a epidemia.– Não é uma campanha da RBS, mas da sociedade brasileira. O esforço é para salvar vidas. O combate ao crack exige de todos nós uma atitude. Juntos, estamos dispostos a encontrar saídas. Juntos, poderemos vencer o crack – destacou o presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky.
Nos estúdios da RBS TV, durante o lançamento da segunda fase da campanha, os comunicadores Mario Motta e Tulio Milman, apresentador do Jornal do Almoço em Florianópolis, entrevistaram o ministro da Saúde. Temporão anunciou uma pesquisa nacional para dimensionar o alastramento do crack e o perfil dos usuários. Começará por Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia. O último levantamento, de 2005, considerado defasado, apontou que 0,1% dos brasileiros tiveram contato com a droga.– Esta é uma droga relativamente recente, que vem crescendo de forma assustadora – observou o ministro.Nelson Sirotsky relatou aos participantes que a campanha Crack, Nem Pensar prosseguirá aproveitando as conquistas obtidas em 2009, quando as apreensões da pedra se multiplicaram nos dois estados. Também aumentaram as denúncias contra traficantes.
O presidente do Grupo RBS lamentou que o crack faça parte das comunidades, impondo sofrimento, insegurança e destruição. A droga agravou a criminalidade e já está relacionada à maioria dos delitos.– O que pode ser mais triste do que ver nossos jovens nas calçadas, em meio ao lixo, dispostos a matar e a roubar por uma pedra de crack? – perguntou.Outra novidade da segunda fase da campanha é a adoção de projetos sociais de prevenção às drogas. Instituições catarinenses e gaúchas nas 18 regiões de abrangência da RBS estão habilitadas a receber até R$ 20 mil em doações cada.As doações e a execução dos projetos serão acompanhadas pela Fundação Maurício Sirotsky Sobrinho, que dobrará, automaticamente, o valor arrecadado, até o limite de R$ 10 mil por entidade. No final, a mobilização poderá resultar no repasse total de até R$ 400 mil.
Catarinenses e gaúchos estão convidados a vestir o símbolo da segunda fase, um bracelete, em diversas cores, com as inscrições Crack, Nem Pensar. Em parceria com o Banrisul, os adereços já estão sendo distribuídos. A primeira leva é de 500 mil unidades. Outros parceiros deverão se juntar à iniciativa.
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