RELATÓRIO: EEB TITOLÍVIO VENÂNCIO ROSA

OBJETIVO: Conscientizar os alunos quanto aos perigos que o cigarro traz para o ser humano e que a exposição à fumaça ambiental do tabaco mata e causa graves enfermidades, mostrando que: 1. Ambientes 100% livres da fumaça do tabaco protegem plenamente os trabalhadores e o público dos graves efeitos prejudiciais da fumaça do tabaco. 2. Todos têm o direito de respirar o ar limpo isento de fumaça do tabaco. 3. A maioria das pessoas em todo o mundo não é fumante e tem o direito de não estar exposta ao fumo de outras pessoas. 4. Ambientes 100% livres da fumaça do tabaco ajudam a impedir que as pessoas , especialmente os jovens, comecem a fumar. 5. Ambientes 100% livres da fumaça do tabaco incentivam os fumantes que desejam deixar de fumar a reduzir ou a abandonar o fumo. 6. Ambientes 100% livres da fumaça do tabaco são bons para os negócios. As famílias com crianças, grande parte dos não-fumantes e até mesmo fumantes freqüentemente preferem ir a locais livres da fumaça do tabaco. 7. Ambientes 100% livres da fumaça do tabaco custam pouco e funcionam.

PROJETO ANTI TABAGISMO:
Eles têm muitas justificativas para começar a fumar: o desejo de serem aceitos na turma, a necessidade de amenizar a ansiedade ou por influência dos pais. O problema é que só 20% dos adolescentes que experimentam o cigarro conseguirão deixá-lo.
Estudos mostram que 90% das pessoas dependentes de cigarro começaram a fumar na adolescência. Mais: dentre os adolescentes que resolvem experimentar o tabaco, aproximadamente 70% irão desenvolver a dependência. A esses números se somam duas informações de senso comum: a) é extremamente difícil parar de fumar; b) o uso continuado do cigarro leva a graves prejuízos para a saúde, podendo inclusive matar.

A escola tem papel fundamental em ajudar a acabar com o vício que mata 5 milhões de pessoas por ano.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 90% dos fumantes se iniciam no vício entre 5 e 19 anos de idade, ou seja, em idade escolar. Isso demonstra a grande responsabilidade que a escola e você, professor, têm na luta contra o tabagismo, que causa cerca de 5 milhões de mortes anualmente no mundo.
Toda criança deve aprender desde cedo os males causados pelo consumo ou pelo contato com a fumaça do cigarro. O tabagismo é a principal causa de morte evitável do planeta. Mesmo assim, a OMS calcula que um terço da população mundial adulta, isto é, 1,2 bilhão de pessoas, seja fumante. No Brasil, 200 mil mortes por ano são causadas pelo cigarro, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca).
Embora a indústria do tabaco gere muito dinheiro, o vício de fumar causa perdas à economia global estimadas em 200 bilhões de dólares por ano. Esse valor, calculado por um estudo do Banco Mundial, é o resultado da soma de fatores como tratamento de doenças, morte de cidadãos em idade produtiva, aposentadoria precoce, faltas e menor rendimento no trabalho.
Estudos com adolescentes apontam as abordagens que não funcionam
Aterrorizante: centrada nos problemas de saúde, descreve em detalhes riscos como a morte por câncer.
Diagnóstico: impressiona o jovem, mas não consegue fazer conexão com sua experiência pessoal, pois ele e os colegas que fumam contam com plena saúde e vitalidade.
Moralista: condena o tabaco como comportamento anti-social ou autodestrutivo, não adequado a uma juventude saudável e feliz.
Diagnóstico: não sensibiliza o jovem, que além de experimentar o cigarro como algo prazeroso, tem nele uma forma de afirmação junto a seu grupo de amigos.
Técnico-científica: utiliza basicamente dados e estatísticas, comprovando os malefícios do cigarro e a vulnerabilidade do público jovem à dependência.
Diagnóstico: não é atraente para os jovens; a maioria que lê ou assiste este tipo de reportagem é não fumante.
Policialesca: utiliza argumentos de qualquer uma das abordagens anteriores, porém carregando sempre no discurso de cunho repressivo, que não raro sugere a proibição pura e simples do cigarro por parte de pais e escolas.
Diagnóstico: acaba tendo o efeito contrário ao desejado, firmando junto ao jovem a imagem do cigarro como
Professores que fumam
Uma lei federal de 1996 proíbe o fumo em recintos coletivos. Assim, colégios, empresas, shopping centers e outros locais precisam reservar espaços específicos para tal atividade. São os chamados fumódromos. O objetivo principal é evitar que os não-fumantes sejam afetados pelo fumo passivo. No caso das escolas, a lei serve também para evitar que professores fumantes sirvam de (mau) exemplo para os estudantes.

A escola contra o cigarro:
Educar sobre o tabagismo é o primeiro passo para evitar o vício. O assunto deve ser entendido como questão de saúde.
O professor não deve saturar os alunos com campanhas antitabagistas. "Quanto mais leve e bem-humorado for o tratamento dado ao tema, melhor." Outra constatação é que não adianta tentar "assustar" as crianças com dados sobre doenças que podem surgir depois de 30 anos de vício. "Ninguém está preocupado com o futuro distante." Você obterá melhores resultados se usar dados sobre os prejuízos à capacidade física e à estética, como perda de fôlego e amarelamento dos dentes.

ATIVIDADES QUE PODEM SER DESENVOLVIDAS EM SALA:

1. Em pequenos grupos, discutir:
Quais as principais substâncias tóxicas do tabaco?
Quais os prejuízos para o meio ambiente com a devastação de florestas sem critérios?
Listar as principais doenças causadas pelo cigarro.
Que conseqüências poderá trazer para sua saúde a convivência com um fumante?
Quais as conseqüências do fumo para o feto?
Quais os fatores que induzem o adolescente a fumarem?
O que uma pessoa fumante poderia comprar com o dinheiro economizado por não fumar durante três dias?
Quais os efeitos do cigarro no organismo humano?
A legislação vigente proíbe o uso do fumo em lugares fechados. Isto é respeitado?
A legislação estadual prevê ambientes separados para fumantes e não fumantes nos restaurantes. Você já observou isto na sua comunidade?
Analisar criticamente os comerciais de cigarro veiculados pela TV

2. Fazer uma entrevista com os pais e outros familiares fumantes para descobrir informações e levantar dados estatísticos:

Nome da Pessoa:
Idade:
Qtos anos fuma?
Qtos cigarros fuma por dia?
Já tentou parar?
Sim?Não?
Qtas vezes tentou?
Você sabe que o fumo prejudica a sua saúde?

Tabular os dados conclusivos com todos os alunos e comparar os resultados.

3. Sugerir aos alunos que organizem um júri simulado onde o réu seja o tabagismo.

4. Incentivar e orientar os alunos a criarem uma peça teatral mostrando os males que o fumo causa ao organismo.

5. Preparar um grupo de alunos para irem em outras turmas falar sobre os prejuízos do fumo.

6. Confeccionar cartazes e frases para espalhar pela escola conscientizando alunos e funcionários.
7. Em Língua Portuguesa, um bom exercício é pedir que os estudantes pesquisem sobre o assunto e escrevam um texto sobre os males do cigarro. Cada um pode escolher um personagem relacionado ao tema (fumante, ex-fumante, médico) e desenvolver um texto na forma de depoimento, entrevista, narrativa etc. Instigue-os com perguntas como: "De quem é o interesse em que as pessoas continuem fumando?" e "O que leva alguém a começar a fumar?"
8. Em Ciências, vale a pena demonstrar o caminho da fumaça e das substâncias químicas no organismo. Peça que todos pesquisem que doenças são originadas pelo uso do tabaco.
9. Em Matemática a dica é usar as estatísticas para fazer cálculos demonstrativos da gravidade dos problemas causados pelo cigarro. Por exemplo, se o fumo causa 5 milhões de mortes por ano, quantas serão as vítimas em dez anos, 15 e 20 anos.
Mostre aos alunos que os malefícios do fumo vão muito além de amarelar os dentes
A primeira tragada a gente nunca esquece. Ela provoca tontura, acessos de tosse e deixa um gosto horrível na boca. Se a pessoa tiver sorte, nunca mais vai chegar perto de um cigarro. Mas, infelizmente, muitos adolescentes que passam por esse ritual desagradável tornam-se fumantes regulares: as pesquisas mostram que os brasileiros adquirem o vício aos 13 anos de idade. Por isso, não há tempo a perder.
Pergunte a seus alunos o que, na opinião deles, leva uma pessoa a fumar. É provável que muitos mencionem a "sensação agradável" associada ao cigarro.
No tabagismo – a exemplo do que ocorre com outras drogas –, prazer, vício e efeitos nocivos para o organismo se interligam. A nicotina, componente do cigarro, é transportada pelo sangue até o cérebro, onde excita os neurônios. Estes produzem o estimulante natural dopamina, um dos responsáveis pela dependência. A carência do corpo em relação à nicotina reforça os vínculos psicológicos que se estabelecem entre o fumante e o ato de fumar, fazendo com que muitos tenham dificuldade em abandonar o vício.


Música: 'Pra que fumar?'
(Reinaldo Waisman / Marcos Levy)

O Ministério da Xuxa adverte:
Fumar faz mal, pacas
Fumar pra quê?
Pra que fumar?
Fumo pra que fumar?
Não é charme, é bobeira
Pra que este cigarro na mão
Boca foi feita pra dar beijinhos
Com gostinho de paixão
Quero todos os baixinhos
Espalhando esta lição
Não fume, pai
Não fume, mãe
Quem solta fumaça é caminhão
Amigo que é amigo
Não oferece cigarro
Amigo que é amigo
Dá um carinho, dá um abraço
Amigo que é amigo
Respeita o meu pulmão
Amigo que é amigo
Mora no meu coração

E O QUE É SER FUMANTE PASSIVO ?
Ser fumante passivo é inalar a fumaça do cigarro, cachimbo, charuto ou cigarrilha, apenas pelo simples ato de respirar; é poluir-se com a fumaça produzida pelo outro e jogada num ambiente partilhado por todos. Usa-se também o termo fumante involuntário ou fumante de segunda mão, com o mesmo significado. Entretanto, ser fumante passivo é, basicamente, ser uma pessoa com extrema dificuldade de expressar a sua vontade, de defender os seus direitos.
O próprio fumante ativo também é um fumante passivo quando está num ambiente fechado, ou seja, ele aspira involuntariamente a fumaça que acabou de expelir e aquela da ponta do seu próprio cigarro que queima. esta fumaça chama-se fumaça ambiental. Portanto, o fumante ativo deveria ser o primeiro a optar por fumar apenas ao ar livre.
Perguntas freqüentes sobre o fumo passivo

Que é fumo passivo?
O fumo passivo é a absorção da “fumaça da brasa”, também chamada “fumaça lateral” – a fumaça que sai da ponta ardente do cigarro – e de “fumaça usada”, também chamada “fumaça principal” – que é a fumaça exalada pelo fumante. Fumaça de segunda mão, fumo passivo, tabagismo involuntário ou exposição à fumaça ambiental do tabaco (FAT) – tudo isso está relacionado com o fenômeno da inalação de fumaça produzida por outras pessoas.

Como o fumo passivo afeta a saúde?
Os não fumantes que inalam fumaça de segunda mão sofrem muitas das mesmas doenças a que estão sujeitos os fumantes. Existe uma relação causal entre exposição ao fumo passivo e morte por doenças cardíacas, bem como câncer dos pulmões e do seio nasal. O fumo passivo causa também uma grande variedade de efeitos adversos para a saúde da criança, tais como bronquite e pneumonia, ocorrência e agravamento da asma, infecções do ouvido médio e “orelha colada”, que é a causa mais comum de surdez nas crianças. A exposição de mulheres não fumantes à fumaça de segunda mão durante a gravidez reduz o crescimento do feto, ao passo que a exposição pós-natal do recém-nascido à fumaça do tabaco aumenta consideravelmente o risco de síndrome de morte súbita do lactente (SMSL). A fumaça do tabaco tem efeitos imediatos tais como irritação dos olhos e do nariz, dor de cabeça, dor de garganta, vertigem, náusea, tosse e problemas respiratórios.

Qual a extensão do problema do fumo passivo?
exposição passiva ao fumo é um problema generalizado que afeta gente de todas as culturas e todos os países. Essa exposição ocorre em situações comuns do quotidiano, no lar, no trabalho, na escola, nos parques e nos transportes coletivos, em bares e restaurantes – praticamente em toda parte aonde vai gente.

Pesquisas realizadas em todo o mundo confirmam o quanto é ampla a exposição. Uma delas estimou que 79% dos europeus maiores de 15 anos estão expostos à fumaça de segunda mão. Outra estimou que 88% de todos os não fumantes nos Estados Unidos ficam expostos ao fumo passivo. Dados recentes da África do Sul mostram que 64% das crianças menores de 5 anos do Soweto vivem em casas onde há pelo menos um fumante. A Sociedade do Câncer da Nova Zelândia informa que o fumo passivo é a terceira entre as principais causas de morte no país, depois do fumo ativo e do uso de álcool.

Estaria a resposta em áreas bem ventiladas para os não fumantes?
Não. Embora possa contribuir para reduzir a irritabilidade da fumaça, uma boa ventilação não elimina seus componentes tóxicos. Quando a ventilação das áreas destinadas aos que não fumam é compartilhada com a das áreas reservadas aos fumantes, a fumaça se dispersa por toda parte. As áreas para não fumantes só ajudam a protegê-los quando são completamente isoladas, têm sistema de ventilação separado que dá diretamente para o exterior, sem recircular com o ar do edifício, e quando não servem de passagem para os empregados.

Então, que podemos fazer para proteger o público contra o fumo passivo?
O governo pode regular e legislar a proibição do fumo em lugares públicos, educar os indivíduos sobre os perigos do fumo passivo e dar apoio àqueles que querem deixar de fumar. Os empregadores podem iniciar e impor a proibição do fumo nos locais de trabalho. Os pais podem deixar de fumar em casa e no automóvel, particularmente no meio de crianças, e pedir a outros que façam o mesmo. Podem também certificar-se de que as creches, as escolas e os programas de atividades depois das aulas são livres do fumo. Os indivíduos podem fazer saber aos familiares, amigos e colegas que se importam quando se fuma perto deles.

São difíceis de impor as restrições ao uso do fumo?
A maior parte do público – incluídos os fumantes – é favorável aos espaços livres do fumo. A proibição de fumar no local de trabalho funciona quando as pessoas estão cientes dela. O público deve ser antecipadamente informado de que estão sendo adotadas disposições proibindo fumar, bem como das razões dessa proibição, do ponto de vista da saúde. A boa educação e o planejamento avançado levam à aplicação automática e ao sucesso das restrições ao fumo.

… então, por que são tão raros os lugares livres do fumo?
A indústria do tabaco gasta milhões para financiar campanhas de desinformação sobre o fumo passivo. Ela contrata cientistas e consultores não somente para criar confusão no público quanto à validade dos dados científicos, mas também para gerar dúvida sobre os pesquisadores que produzem os dados e sobre a própria ciência. Além de atacar estudos legítimos, a indústria financia e promove projetos de pesquisa viciados, que menosprezam a gravidade do fumo passivo.

Os lobistas e advogados do tabaco procuram desviar a regulamentação oficial do fumo passivo, com ajuda e apoio suplementar de enormes contribuições da indústria fumaceira para campanhas políticas. Quando falham o dinheiro e a desinformação, a indústria promove soluções falaciosas para controlar o fumo passivo.

Embora haja bastantes indícios de que a ventilação não constitui uma solução efetiva para o problema do fumo passivo, a indústria continua insistindo nessa opção, chegando mesmo a formar grupos de pressão constituídos de consultores sobre o ar em recintos fechados para menoscabar os riscos da fumaça de segunda mão.

Foi lançada em todo o mundo uma campanha de promoção da “cortesia da escolha” como alternativa à proibição do fumo em lugares públicos. A campanha procura indicar que o grave problema do fumo passivo pode ser resolvido pelo simples pedido de licença dos fumantes antes de acender o cigarro, ou pela instituição de áreas separadas para fumantes e não fumantes. Assim, o fumo passivo é apresentado como nada mais do que um aborrecimento para os não fumantes, e não como um problema de saúde. A indústria financia também movimentos de defesa dos direitos dos fumantes, para formar uma oposição supostamente independente à proibição de fumar. Depois disso, as pessoas que se preocupam com o fumo passivo são atacadas de fanatismo.

Felizmente, ainda podemos derrotar a oposição da indústria do fumo à pureza do ar. Seus atos é que farão a diferença. Torne-se um líder em seu local de trabalho, sua organização, sua comunidade e sua casa. Não hesite em falar em defesa do ar puro e em fazer ouvir a sua voz. Vamos pôr tudo isso a limpo.

TURMAS DE 3ª E 4ª SÉRIE NO PERÍODO DE 17 DE MAIO À 04 JUNHO

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